Categorização e referência: uma abordagem discursiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Estudos Linguísticos |
DOI: | 10.20396/cel.v56i2.8641477 |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8641477 |
Resumo: | Neste trabalho, nosso objetivo é refletir sobre o conceito de categorização, levando em consideração uma dimensão discursiva em que aspectos cognitivos e interacionais estão em jogo. A partir desse enfoque, revisitamos também algumas estratégias de (re)categorização anafórica sugeridas na literatura e demonstramos, a partir de exemplos, a estreita relação da categorização com o processo referencial: ao escolher uma expressão, entre todas as opções que julgar adequadas, o falante privilegia alguns aspectos em detrimento de outros, de acordo com as abstrações, generalizações e outros tipos de associações que a palavra escolhida pode suscitar, o que contribui de maneira crucial para a construção da referência. Além disso, confirmamos a noção de que os objetos do discurso são evolutivos, já que podem ser redefinidos a cada nova interação entre os falantes. Por fim, mostramos que o fenômeno da categorização não se restringe a operações meramente lexicais, mas se apóia na capacidade de inferência do interlocutor, no seu conhecimento de mundo e no conhecimento compartilhado entre os falantes. |
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Neste trabalho, nosso objetivo é refletir sobre o conceito de categorização, levando em consideração uma dimensão discursiva em que aspectos cognitivos e interacionais estão em jogo. A partir desse enfoque, revisitamos também algumas estratégias de (re)categorização anafórica sugeridas na literatura e demonstramos, a partir de exemplos, a estreita relação da categorização com o processo referencial: ao escolher uma expressão, entre todas as opções que julgar adequadas, o falante privilegia alguns aspectos em detrimento de outros, de acordo com as abstrações, generalizações e outros tipos de associações que a palavra escolhida pode suscitar, o que contribui de maneira crucial para a construção da referência. Além disso, confirmamos a noção de que os objetos do discurso são evolutivos, já que podem ser redefinidos a cada nova interação entre os falantes. Por fim, mostramos que o fenômeno da categorização não se restringe a operações meramente lexicais, mas se apóia na capacidade de inferência do interlocutor, no seu conhecimento de mundo e no conhecimento compartilhado entre os falantes. |
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