Um gesto de perpetuação: as profissões científicas em revista de divulgação científica para crianças
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Estudos Linguísticos |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8641479 |
Resumo: | O presente artigo tem como objetivo analisar a seção “Quando crescer, vou ser ...”, da revista de divulgação científica Ciência Hoje das Crianças (CHC). Destacamos a memória como o conceito teórico basilar para a reflexão desenvolvida. Detivemo-nos em dois enunciados que povoam o imaginário sobre o futuro da criança brasileira: “cientistas de amanhã” e “criminosos de amanhã”. Importa sublinhar que, considerando esses dois enunciados, pudemos conjugar a historicidade inscrita no título da seção da revista CHC; de fato, um enunciado que ressoa o imaginário de infância atrelada à profissão de cientista, diga-se uma profissão socialmente prestigiada. O efeito de sentido produzido na seção é o da promoção da perpetuação imaginária de futuro promissor para os leitores da revista. Observa-se que o trabalho da memória constrói uma previsibilidade, produzindo a ilusão de que nada muda, ou melhor, a ilusão de perpetuação da valorização da atividade científica, sobretudo, da valorização das ciências naturais e exatas |
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Um gesto de perpetuação: as profissões científicas em revista de divulgação científica para criançasAnálise do discurso. Divulgação científica. Memória.O presente artigo tem como objetivo analisar a seção “Quando crescer, vou ser ...”, da revista de divulgação científica Ciência Hoje das Crianças (CHC). Destacamos a memória como o conceito teórico basilar para a reflexão desenvolvida. Detivemo-nos em dois enunciados que povoam o imaginário sobre o futuro da criança brasileira: “cientistas de amanhã” e “criminosos de amanhã”. Importa sublinhar que, considerando esses dois enunciados, pudemos conjugar a historicidade inscrita no título da seção da revista CHC; de fato, um enunciado que ressoa o imaginário de infância atrelada à profissão de cientista, diga-se uma profissão socialmente prestigiada. O efeito de sentido produzido na seção é o da promoção da perpetuação imaginária de futuro promissor para os leitores da revista. Observa-se que o trabalho da memória constrói uma previsibilidade, produzindo a ilusão de que nada muda, ou melhor, a ilusão de perpetuação da valorização da atividade científica, sobretudo, da valorização das ciências naturais e exatasUniversidade Estadual de Campinas2015-06-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa teóricaapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/864147910.20396/cel.v56i2.8641479Cadernos de Estudos Linguísticos; v. 56 n. 2 (2014); 273-288Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 56 No. 2 (2014); 273-288Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 56 Núm. 2 (2014); 273-2882447-0686reponame:Cadernos de Estudos Linguísticosinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8641479/8996Copyright (c) 2015 Cadernos de Estudos Lingüísticosinfo:eu-repo/semantics/openAccessBaalbaki, Angela Corrêa Ferreira2018-08-09T09:43:23Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8641479Revistahttp://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/PUBhttp://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/oaispublic@iel.unicamp.br||revistacel@iel.unicamp.br2447-06860102-5767opendoar:2022-11-08T14:23:50.623076Cadernos de Estudos Linguísticos - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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O presente artigo tem como objetivo analisar a seção “Quando crescer, vou ser ...”, da revista de divulgação científica Ciência Hoje das Crianças (CHC). Destacamos a memória como o conceito teórico basilar para a reflexão desenvolvida. Detivemo-nos em dois enunciados que povoam o imaginário sobre o futuro da criança brasileira: “cientistas de amanhã” e “criminosos de amanhã”. Importa sublinhar que, considerando esses dois enunciados, pudemos conjugar a historicidade inscrita no título da seção da revista CHC; de fato, um enunciado que ressoa o imaginário de infância atrelada à profissão de cientista, diga-se uma profissão socialmente prestigiada. O efeito de sentido produzido na seção é o da promoção da perpetuação imaginária de futuro promissor para os leitores da revista. Observa-se que o trabalho da memória constrói uma previsibilidade, produzindo a ilusão de que nada muda, ou melhor, a ilusão de perpetuação da valorização da atividade científica, sobretudo, da valorização das ciências naturais e exatas |
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