Dona Ruth e Dona Dilma: reflexões sobre as marcas do discurso machista nos usos de um pronome de tratamento
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Estudos Linguísticos |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8647157 |
Resumo: | Este artigo pertence à linhagem de estudos que abordam as unidades vocabulares sob uma ótica discursiva. Através de instrumentos conceituais da Análise do Discurso de linha francesa, investigamos o uso do pronome dona em dois artigos opinativos de Carlos Heitor Cony publicados no jornal Folha de São Paulo. Mobilizando repertórios característicos de certa memória discursiva patriarcal, o tratamento dona produz efeitos de sentido opostos quando aplicado na referência a Ruth Cardoso e a Dilma Rousseff. Ao mesmo tempo, entretanto, essa discrepância revela pertencer às mesmas estruturas imaginárias que reproduzem e naturalizam socialmente o discurso machista. |
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Dona Ruth e Dona Dilma: reflexões sobre as marcas do discurso machista nos usos de um pronome de tratamentoAnálise do Discurso. Memória Discursiva. MachismoAnálise do Discurso. Vocabulário. Opinionismo. MachismoEste artigo pertence à linhagem de estudos que abordam as unidades vocabulares sob uma ótica discursiva. Através de instrumentos conceituais da Análise do Discurso de linha francesa, investigamos o uso do pronome dona em dois artigos opinativos de Carlos Heitor Cony publicados no jornal Folha de São Paulo. Mobilizando repertórios característicos de certa memória discursiva patriarcal, o tratamento dona produz efeitos de sentido opostos quando aplicado na referência a Ruth Cardoso e a Dilma Rousseff. Ao mesmo tempo, entretanto, essa discrepância revela pertencer às mesmas estruturas imaginárias que reproduzem e naturalizam socialmente o discurso machista.Universidade Estadual de Campinas2016-09-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/864715710.20396/cel.v58i2.8647157Cadernos de Estudos Linguísticos; v. 58 n. 2 (2016): A diacronia da língua portuguesa em estudo; 317-328Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 58 No. 2 (2016): A diacronia da língua portuguesa em estudo; 317-328Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 58 Núm. 2 (2016): A diacronia da língua portuguesa em estudo; 317-3282447-0686reponame:Cadernos de Estudos Linguísticosinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8647157/14083https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8647157/19893Copyright (c) 2016 Cadernos de Estudos Lingüísticosinfo:eu-repo/semantics/openAccessScalzilli, Guilherme de Camargo2017-05-09T10:42:26Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8647157Revistahttp://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/PUBhttp://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/oaispublic@iel.unicamp.br||revistacel@iel.unicamp.br2447-06860102-5767opendoar:2022-11-08T14:23:52.496638Cadernos de Estudos Linguísticos - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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