A estrutura prosódica das disfluências em português brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Estudos Linguísticos |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8636969 |
Resumo: | Este artigo trata de buscar as tendências de ocorrência de disfluências (repetições hesitativas e alongamentos vocálicos não-enfáticos) no interior dos domínios prosódicos do enunciado. Usando modelos de Fonologias Prosódica e Entoacional, aplicado a um corpus de um trecho de fala espontânea, verifica-se: (i) que as repetições e alongamentos hesitativos se dão com maior frequência com clíticos prosódicos; (ii) que repetições hesitativas não envolve cabeça de frase fonológica de frase entoacional e, se a repetição hesitativa envolve a palavra fonológica, esta é sempre não cabeça de frase fonológica ou frase entoacional; (iii) que há abaixamento de tessitura do contorno entoacional dos trechos com repetições hesitativas, fenômeno já notado por Viscardi (2012); e (iv) que depois das repetições hesitativas, é grande a incidência de atribuição de configuração tonal de foco encontrada em português brasileiro (H*+L ou L*+H L-). Trechos hesitativos, considerados na literatura como marcas de “disfluência”, fazem parte da dinâmica da fala e da elaboração do texto oral. Se, por um lado, sua ocorrência é imprevisível no discurso (embora cíclica), quando ocorrem, não são aleatórios prosodicamente. |
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A estrutura prosódica das disfluências em português brasileiroDisfluências. Análise Prosódica. Fala Espontânea.Este artigo trata de buscar as tendências de ocorrência de disfluências (repetições hesitativas e alongamentos vocálicos não-enfáticos) no interior dos domínios prosódicos do enunciado. Usando modelos de Fonologias Prosódica e Entoacional, aplicado a um corpus de um trecho de fala espontânea, verifica-se: (i) que as repetições e alongamentos hesitativos se dão com maior frequência com clíticos prosódicos; (ii) que repetições hesitativas não envolve cabeça de frase fonológica de frase entoacional e, se a repetição hesitativa envolve a palavra fonológica, esta é sempre não cabeça de frase fonológica ou frase entoacional; (iii) que há abaixamento de tessitura do contorno entoacional dos trechos com repetições hesitativas, fenômeno já notado por Viscardi (2012); e (iv) que depois das repetições hesitativas, é grande a incidência de atribuição de configuração tonal de foco encontrada em português brasileiro (H*+L ou L*+H L-). Trechos hesitativos, considerados na literatura como marcas de “disfluência”, fazem parte da dinâmica da fala e da elaboração do texto oral. Se, por um lado, sua ocorrência é imprevisível no discurso (embora cíclica), quando ocorrem, não são aleatórios prosodicamente.Universidade Estadual de Campinas2012-07-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa teóricaapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/863696910.20396/cel.v54i1.8636969Cadernos de Estudos Linguísticos; v. 54 n. 1 (2012); 25-40Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 54 No. 1 (2012); 25-40Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 54 Núm. 1 (2012); 25-402447-0686reponame:Cadernos de Estudos Linguísticosinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8636969/4691Copyright (c) 2015 Cadernos de Estudos Lingüísticosinfo:eu-repo/semantics/openAccessScarpa, Ester MirianFernandez-Svartsman, Flaviane2018-08-02T13:16:58Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8636969Revistahttp://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/PUBhttp://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/oaispublic@iel.unicamp.br||revistacel@iel.unicamp.br2447-06860102-5767opendoar:2022-11-08T14:23:29.539263Cadernos de Estudos Linguísticos - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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