Quando o gigante acorda, vai pra rua e sai do Facebook: frases em movimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Estudos Linguísticos |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8641481 |
Resumo: | Este trabalho trata de enunciados propagados em redes sociais durante as manifestações de junho de 2013 no Brasil, que fazem referência às próprias manifestações, como “O gigante acordou”, “Vem pra rua” e “Sai do Facebook”. São problematizadas condições de produção destas frases, especialmente restrições e alcances através da interface e são coletadas as que aparecem em sites de notícia e em redes sociais, por meio de estratégias de uso de ferramentas de busca. A abordagem teórico-metodológica emprega conceitos de interdiscursividade e aforizações – enunciados com caráter relativamente autônomo e sem fonte aparente. Pôde-se notar que são silenciados discursos que motivam vários movimentos e que se faz remissão a discursos de uma geração com práticas culturais e tecnológicas mais recentes. Há o apagamento do sujeito porta-voz do discurso, o que sugere uma mudança histórica, contraditoriamente proporcionada pelo acesso à tecnologia e ao sentimento de colaboração que une aqueles engajados nas redes sociais. |
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Quando o gigante acorda, vai pra rua e sai do Facebook: frases em movimentoFrases. Aforizações. Ferramentas de busca. Interface.Este trabalho trata de enunciados propagados em redes sociais durante as manifestações de junho de 2013 no Brasil, que fazem referência às próprias manifestações, como “O gigante acordou”, “Vem pra rua” e “Sai do Facebook”. São problematizadas condições de produção destas frases, especialmente restrições e alcances através da interface e são coletadas as que aparecem em sites de notícia e em redes sociais, por meio de estratégias de uso de ferramentas de busca. A abordagem teórico-metodológica emprega conceitos de interdiscursividade e aforizações – enunciados com caráter relativamente autônomo e sem fonte aparente. Pôde-se notar que são silenciados discursos que motivam vários movimentos e que se faz remissão a discursos de uma geração com práticas culturais e tecnológicas mais recentes. Há o apagamento do sujeito porta-voz do discurso, o que sugere uma mudança histórica, contraditoriamente proporcionada pelo acesso à tecnologia e ao sentimento de colaboração que une aqueles engajados nas redes sociais.Universidade Estadual de Campinas2015-06-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa bibliográficaapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/864148110.20396/cel.v56i2.8641481Cadernos de Estudos Linguísticos; v. 56 n. 2 (2014); 311-330Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 56 No. 2 (2014); 311-330Cadernos de Estudos Linguísticos; Vol. 56 Núm. 2 (2014); 311-3302447-0686reponame:Cadernos de Estudos Linguísticosinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8641481/8998Copyright (c) 2015 Cadernos de Estudos Lingüísticosinfo:eu-repo/semantics/openAccessMelo, Lafayette Batista2018-08-09T09:43:23Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8641481Revistahttp://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/PUBhttp://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/oaispublic@iel.unicamp.br||revistacel@iel.unicamp.br2447-06860102-5767opendoar:2022-11-08T14:23:50.726220Cadernos de Estudos Linguísticos - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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