Criação de humanos e/ou de conceitos a questão da maternidade n’O Segundo Sexo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria da Conceição Joaquim, Teresa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Pagu (Online)
Texto Completo: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8634894
Resumo: Este texto pretende perceber o modo como foi abordada a questão da maternidade em O Segundo Sexo de S. de Beauvoir, articulando-a com as possibilidades de criação das mulheres: fazer uma obra que permanece, em oposição à criação de humanos. Em Beauvoir, a criação de humanos aparece como pertencendo à esfera da repetição – uma “estranha criação” nas suas palavras – à qual falta inovação. Em contraponto a esta visão da maternidade de Beauvoir, que continua a visão tradicional desta questão na cultura ocidental, aparecem os trabalhos de Hannah Arendt e de Françoise Collin, para as quais em cada nascimento “algo de unicamente novo acontece no mundo”.AbstractThis paper approaches the question of motherhood in S. de Beauvoir’s The Second Sex from the perspective of the possibilities of women’s creation: to make an ouvre that lasts, as against the rearing of humans. In Beauvoir, therearing of humans belongs in the sphere of repetition – as “strange creation” in her own words – wich lacks creativity. The counterpoint to this view of motherhood, wich follows the tradition in western culture, is to be found in Hannah Arendt and Françoise Collin, to whom in each birth “something uniquely new happens in the world”.
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