Diálogo em um ato sobre “Por acaso eu não sou uma mulher?” Interseccionalidade em Luedji Luna e a cena musical de Salvador
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Pagu (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8673833 |
Resumo: | Bernardo e Rafael: Entre os desafios mais frequentes de se escrever a quatro mãos, o ato de compatibilizar ideias e perspectivas distintas em um mesmo texto, sob o risco de expor as vulnerabilidades (e vaidades) inerentes a qualquer trajetória intelectual, costuma desencorajar a prática entre pessoas da academia. Diante da falta de tempo e do pulso acelerado do produtivismo científico, o desejo de preservar a voz autoral de possíveis ruídos surgidos no trabalho coletivo parece se sobrepor à criação de registros dialógicos na produção de conhecimento. Que dirá um comentário crítico baseado em pareceres elaborados individualmente sobre um artigo cuja autoria nos é vedada de antemão. Como escrevê-lo? Que contribuição é possível oferecer, que já não tenha sido apresentada nos pareceres? Ao aceitarmos o convite da cadernos pagu para a seção Bastidores da produção do conhecimento feminista, meditamos não apenas sobre o desafio de refazer juntos um percurso trilhado em separado, mas sobre a forma que tal comentário assumiria. Isso porque não queríamos que nossa reflexão se furtasse a expressar o encontro do qual surgiu. Assim, instigados pelo uso da palavra “bastidores” para nomear a nova seção da cadernos, encontramos no formato cênico a solução textual entre nossas vozes individualizadas e uma voz coletiva. Um “coro”, no jargão teatral. A partir dele, experimentamos novas estratégias de intervenção e, assim como Nadja Vladi Gumes, Marcelo Garson e Marcelo Argôlo, tentamos situar nossas próprias palavras em experiências pregressas, além de explicitar o caráter dialógico de quem aprende com e pelas palavras dos outros. |
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Que dirá um comentário crítico baseado em pareceres elaborados individualmente sobre um artigo cuja autoria nos é vedada de antemão. Como escrevê-lo? Que contribuição é possível oferecer, que já não tenha sido apresentada nos pareceres? Ao aceitarmos o convite da cadernos pagu para a seção Bastidores da produção do conhecimento feminista, meditamos não apenas sobre o desafio de refazer juntos um percurso trilhado em separado, mas sobre a forma que tal comentário assumiria. Isso porque não queríamos que nossa reflexão se furtasse a expressar o encontro do qual surgiu. Assim, instigados pelo uso da palavra “bastidores” para nomear a nova seção da cadernos, encontramos no formato cênico a solução textual entre nossas vozes individualizadas e uma voz coletiva. Um “coro”, no jargão teatral. A partir dele, experimentamos novas estratégias de intervenção e, assim como Nadja Vladi Gumes, Marcelo Garson e Marcelo Argôlo, tentamos situar nossas próprias palavras em experiências pregressas, além de explicitar o caráter dialógico de quem aprende com e pelas palavras dos outros.Bernardo e Rafael: Entre os desafios mais frequentes de se escrever a quatro mãos, o ato de compatibilizar ideias e perspectivas distintas em um mesmo texto, sob o risco de expor as vulnerabilidades (e vaidades) inerentes a qualquer trajetória intelectual, costuma desencorajar a prática entre pessoas da academia. Diante da falta de tempo e do pulso acelerado do produtivismo científico, o desejo de preservar a voz autoral de possíveis ruídos surgidos no trabalho coletivo parece se sobrepor à criação de registros dialógicos na produção de conhecimento. Que dirá um comentário crítico baseado em pareceres elaborados individualmente sobre um artigo cuja autoria nos é vedada de antemão. Como escrevê-lo? Que contribuição é possível oferecer, que já não tenha sido apresentada nos pareceres? Ao aceitarmos o convite da cadernos pagu para a seção Bastidores da produção do conhecimento feminista, meditamos não apenas sobre o desafio de refazer juntos um percurso trilhado em separado, mas sobre a forma que tal comentário assumiria. Isso porque não queríamos que nossa reflexão se furtasse a expressar o encontro do qual surgiu. Assim, instigados pelo uso da palavra “bastidores” para nomear a nova seção da cadernos, encontramos no formato cênico a solução textual entre nossas vozes individualizadas e uma voz coletiva. Um “coro”, no jargão teatral. A partir dele, experimentamos novas estratégias de intervenção e, assim como Nadja Vladi Gumes, Marcelo Garson e Marcelo Argôlo, tentamos situar nossas próprias palavras em experiências pregressas, além de explicitar o caráter dialógico de quem aprende com e pelas palavras dos outros.Bernardo e Rafael: Entre os desafios mais frequentes de se escrever a quatro mãos, o ato de compatibilizar ideias e perspectivas distintas em um mesmo texto, sob o risco de expor as vulnerabilidades (e vaidades) inerentes a qualquer trajetória intelectual, costuma desencorajar a prática entre pessoas da academia. Diante da falta de tempo e do pulso acelerado do produtivismo científico, o desejo de preservar a voz autoral de possíveis ruídos surgidos no trabalho coletivo parece se sobrepor à criação de registros dialógicos na produção de conhecimento. Que dirá um comentário crítico baseado em pareceres elaborados individualmente sobre um artigo cuja autoria nos é vedada de antemão. Como escrevê-lo? Que contribuição é possível oferecer, que já não tenha sido apresentada nos pareceres? Ao aceitarmos o convite da cadernos pagu para a seção Bastidores da produção do conhecimento feminista, meditamos não apenas sobre o desafio de refazer juntos um percurso trilhado em separado, mas sobre a forma que tal comentário assumiria. Isso porque não queríamos que nossa reflexão se furtasse a expressar o encontro do qual surgiu. Assim, instigados pelo uso da palavra “bastidores” para nomear a nova seção da cadernos, encontramos no formato cênico a solução textual entre nossas vozes individualizadas e uma voz coletiva. Um “coro”, no jargão teatral. A partir dele, experimentamos novas estratégias de intervenção e, assim como Nadja Vladi Gumes, Marcelo Garson e Marcelo Argôlo, tentamos situar nossas próprias palavras em experiências pregressas, além de explicitar o caráter dialógico de quem aprende com e pelas palavras dos outros.Universidade Estadual de Campinas2023-06-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoTextoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8673833Cadernos Pagu; n. 67 (2023); e236703Cadernos Pagu; No. 67 (2023); e236703Cadernos Pagu; Núm. 67 (2023); e2367031809-4449reponame:Cadernos Pagu (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8673833/32117https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8673833/32118Brazil; ContemporaryBrasil; ContemporáneoBrasil; ContemporâneoCopyright (c) 2023 Cadernos Paguhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMachado, Bernardo FonsecaCesar, Rafael Nascimento2023-06-26T12:03:44Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8673833Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/indexPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/oaicadpagu@unicamp.br||cadpagu@unicamp.br0104-83331809-4449opendoar:2023-06-26T12:03:44Cadernos Pagu (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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