“#queroviajarsozinhasemmedo”: novos registros das articulações entre gênero, sexualidade e violência no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Pagu (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8650729 |
Resumo: | O título deste texto alude a uma das diversas hashtags que circularam no Twitter, no Brasil, em 2016, como parte das reações ao desaparecimento e à morte, no início desse ano, de duas jovens turistas argentinas no Equador. Essas reações tiveram lugar no âmbito do que foi denominado “primavera feminista no Brasil” e são inusuais em um país no qual se até agora se prestou pouca atenção a casos de violência contra mulheres turistas. Tomando-as como ponto de partida, exploro algumas questões metodológicas a serem enfrentadas em estudos sobre as relações entre gênero, violência e turismo e levanto dois pontos vinculados ao debate mais amplo sobre as relações entre gênero, sexualidade e violência. O primeiro remete às condições que tornam certos registros da violência particularmente relevantes para os feminismos. O segundo ponto se refere às ferramentas analíticas que as abordagens teóricas feministas oferecem para refletir sobre essas relações. |
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“#queroviajarsozinhasemmedo”: novos registros das articulações entre gênero, sexualidade e violência no BrasilViolência. Gênero. Sexualidade. Feminismos. Turistas estrangeiras.O título deste texto alude a uma das diversas hashtags que circularam no Twitter, no Brasil, em 2016, como parte das reações ao desaparecimento e à morte, no início desse ano, de duas jovens turistas argentinas no Equador. Essas reações tiveram lugar no âmbito do que foi denominado “primavera feminista no Brasil” e são inusuais em um país no qual se até agora se prestou pouca atenção a casos de violência contra mulheres turistas. Tomando-as como ponto de partida, exploro algumas questões metodológicas a serem enfrentadas em estudos sobre as relações entre gênero, violência e turismo e levanto dois pontos vinculados ao debate mais amplo sobre as relações entre gênero, sexualidade e violência. O primeiro remete às condições que tornam certos registros da violência particularmente relevantes para os feminismos. O segundo ponto se refere às ferramentas analíticas que as abordagens teóricas feministas oferecem para refletir sobre essas relações.Universidade Estadual de Campinas2017-10-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8650729Cadernos Pagu; n. 50 (2017): Dossiê: Conservadorismo, Direitos, Moralidades e ViolênciaCadernos Pagu; No. 50 (2017): Dossiê: Conservadorismo, Direitos, Moralidades e ViolênciaCadernos Pagu; Núm. 50 (2017): Dossiê: Conservadorismo, Direitos, Moralidades e Violência1809-4449reponame:Cadernos Pagu (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8650729/16891Copyright (c) 2017 Cadernos Paguinfo:eu-repo/semantics/openAccessPiscitelli, Adriana2017-10-17T10:23:13Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8650729Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/indexPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/oaicadpagu@unicamp.br||cadpagu@unicamp.br0104-83331809-4449opendoar:2022-11-08T14:24:57.861570Cadernos Pagu (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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