Os acontecimentos de Ruth Guimarães (1920-2014): alcances e limites para uma intelectual negra em São Paulo
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Pagu (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8672051 |
Resumo: | Este artigo trata da trajetória intelectual da escritora paulista Ruth Guimarães Botelho (1920-2014), funcionária pública, romancista, tradutora, professora e pesquisadora de folclore. Entre 1946, quando lançou seu primeiro livro, e 2008, quando foi empossada como acadêmica, passaram-se 62 anos até obter reconhecimento institucional, do qual desfrutou por seis anos na Academia Paulista de Letras. Além do lançamento aclamado de sua obra mais conhecida, Água Funda , pela editora Globo, também atuou em editoras de prestígio como tradutora do francês de escritores russo e franceses e, ainda, publicou seus trabalhos de pesquisa sobre o folclore brasileiro. As condições sociais de existência da escritora negra e para a produção e recepção de sua obra são, portanto, questões importantes interpeladas por cruzamentos de fontes variadas e pelas entrevistas inéditas realizadas com a autora. |
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Os acontecimentos de Ruth Guimarães (1920-2014): alcances e limites para uma intelectual negra em São PauloRuth Guimarães and a life of reinventions (1920-2014): achievements and limits of a black intellectual woman in São Paulo Os acontecimentos de Ruth Guimarães (1920-2014): alcances e limites para uma intelectual negra em São PauloIntelectuais negrasPensamento social brasileiroRuth GuimarãesIntelectuais negrasPensamento social brasileiroRuth GuimarãesBlack women intellectualsBrazilian social thinkingRuth GuimarãesEste artigo trata da trajetória intelectual da escritora paulista Ruth Guimarães Botelho (1920-2014), funcionária pública, romancista, tradutora, professora e pesquisadora de folclore. Entre 1946, quando lançou seu primeiro livro, e 2008, quando foi empossada como acadêmica, passaram-se 62 anos até obter reconhecimento institucional, do qual desfrutou por seis anos na Academia Paulista de Letras. Além do lançamento aclamado de sua obra mais conhecida, Água Funda , pela editora Globo, também atuou em editoras de prestígio como tradutora do francês de escritores russo e franceses e, ainda, publicou seus trabalhos de pesquisa sobre o folclore brasileiro. As condições sociais de existência da escritora negra e para a produção e recepção de sua obra são, portanto, questões importantes interpeladas por cruzamentos de fontes variadas e pelas entrevistas inéditas realizadas com a autora.This article analyzes some aspects of Ruth Guimarães Botelho’s trajectory (1920-2014) as a black writer and folklore researcher, as well as a few moments of her public life. She became famous with her first published novel in 1946 and, in 2008, she became member of the Academy of Letters of São Paulo. Ruth Guimarães also worked for very important publishing houses as professional translator of French language, specialized in Russian and French authors. I try to understand the social conditions that made Ruth Guimarães and her works possible to exist in some cultural and political contexts. For this purpose, I use interviews and newspapers research combined with specialized bibliography.Este artigo trata da trajetória intelectual da escritora paulista Ruth Guimarães Botelho (1920-2014), funcionária pública, romancista, tradutora, professora e pesquisadora de folclore. Entre 1946, quando lançou seu primeiro livro, e 2008, quando foi empossada como acadêmica, passaram-se 62 anos até obter reconhecimento institucional, do qual desfrutou por seis anos na Academia Paulista de Letras. Além do lançamento aclamado de sua obra mais conhecida, Água Funda , pela editora Globo, também atuou em editoras de prestígio como tradutora do francês de escritores russo e franceses e, ainda, publicou seus trabalhos de pesquisa sobre o folclore brasileiro. As condições sociais de existência da escritora negra e para a produção e recepção de sua obra são, portanto, questões importantes interpeladas por cruzamentos de fontes variadas e pelas entrevistas inéditas realizadas com a autora.Universidade Estadual de Campinas2023-02-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoTextoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8672051Cadernos Pagu; n. 65 (2022); e226510Cadernos Pagu; No. 65 (2022); e226510Cadernos Pagu; Núm. 65 (2022); e2265101809-4449reponame:Cadernos Pagu (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8672051/30938Brasil; 1920-2014Brazil; 1920-2014Brasil; 1920-2014Copyright (c) 2022 Cadernos Paguhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Mário Augusto Medeiros da 2023-02-08T20:07:23Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8672051Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/indexPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/oaicadpagu@unicamp.br||cadpagu@unicamp.br0104-83331809-4449opendoar:2023-02-08T20:07:23Cadernos Pagu (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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