Mulheres brasileiras imigrantes como estraga-prazeres: revelando racismo no “amigável” Portugal
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Cadernos Pagu (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8668773 |
Resumo: | Neste artigo, colocamos a noção de Sarah Ahmed de “estraga-prazeres feminista” em diálogo com estudos feministas de migração e decoloniais. Temos como objetivo analisar como o ativismo digital das mulheres brasileiras em Portugal se torna um “coletivo estraga-prazeres feminista”, desafiando a construção das brasileiras como um “corpo colonial”, bem como a narrativa de ser Portugal um país não racista. Guiado pela abordagem decolonial feminista e fazendo uso da etnografia virtual, junto de uma entrevista em profundidade, este estudo examina a resistência digitalizada de mulheres imigrantes brasileiras em Portugal contra a discriminação e o preconceito. As evidências são extraídas a partir da análise das postagens publicadas entre julho de 2020 e julho de 2021 pela conta de Instagram do projeto “Brasileiras não se calam”. |
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Mulheres brasileiras imigrantes como estraga-prazeres: revelando racismo no “amigável” PortugalBrazilian migrant women as killjoys: disclosing racism in “friendly” PortugalMulheres brasileiras imigrantes como estraga-prazeres: revelando racismo no “amigável” PortugalMulheres brasileirasCorpo colonialFeministas estrega-prazeresResistênciaMulheres brasileirasCorpo colonialFeministas estrega-prazeressResistênciaBrazilian womenColonial bodyFeminist killjoyResistanceNeste artigo, colocamos a noção de Sarah Ahmed de “estraga-prazeres feminista” em diálogo com estudos feministas de migração e decoloniais. Temos como objetivo analisar como o ativismo digital das mulheres brasileiras em Portugal se torna um “coletivo estraga-prazeres feminista”, desafiando a construção das brasileiras como um “corpo colonial”, bem como a narrativa de ser Portugal um país não racista. Guiado pela abordagem decolonial feminista e fazendo uso da etnografia virtual, junto de uma entrevista em profundidade, este estudo examina a resistência digitalizada de mulheres imigrantes brasileiras em Portugal contra a discriminação e o preconceito. As evidências são extraídas a partir da análise das postagens publicadas entre julho de 2020 e julho de 2021 pela conta de Instagram do projeto “Brasileiras não se calam”.In this article, we place Ahmed’s notion of the “feminist killjoy” into dialogues with feminist migration studies and decolonial studies, to explore how Brazilian women in Portugal become “killjoys” by challenging their construction as a “colonial body” and unveiling the fallacious narrative of Portugal as a non-racist country. Guided by a feminist decolonial approach and using virtual ethnography together with an in-depth interview, this study examines the digitized resistance of Brazilian migrant women in Portugal against discrimination and prejudice. Evidence is drawn from an analysis of the 541 posts published between July 2020 and July 2021 by the Instagram account of the “Brasileiras não se calam” project, along with an interview with the project’s coordinating board.Neste artigo, colocamos a noção de Sarah Ahmed de “estraga-prazeres feminista” em diálogo com estudos feministas de migração e decoloniais. Temos como objetivo analisar como o ativismo digital das mulheres brasileiras em Portugal se torna um “coletivo estraga-prazeres feminista”, desafiando a construção das brasileiras como um “corpo colonial”, bem como a narrativa de ser Portugal um país não racista. Guiado pela abordagem decolonial feminista e fazendo uso da etnografia virtual, junto de uma entrevista em profundidade, este estudo examina a resistência digitalizada de mulheres imigrantes brasileiras em Portugal contra a discriminação e o preconceito. As evidências são extraídas a partir da análise das postagens publicadas entre julho de 2020 e julho de 2021 pela conta de Instagram do projeto “Brasileiras não se calam”.Universidade Estadual de Campinas2022-03-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoTextoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8668773Cadernos Pagu; n. 63 (2021); e216301Cadernos Pagu; No. 63 (2021); e216301Cadernos Pagu; Núm. 63 (2021); e2163011809-4449reponame:Cadernos Pagu (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporenghttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8668773/28168https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8668773/28169Portugal; ContemporâneoPortugal; ContemporaryPortugal; ContemporáneoCopyright (c) 2021 Thais França, Stefanie Prange de Oliveirahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessFrança, ThaisOliveira, Stefanie Prange de2022-03-30T18:38:55Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8668773Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/indexPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/oaicadpagu@unicamp.br||cadpagu@unicamp.br0104-83331809-4449opendoar:2022-11-08T14:25:09.150893Cadernos Pagu (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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Neste artigo, colocamos a noção de Sarah Ahmed de “estraga-prazeres feminista” em diálogo com estudos feministas de migração e decoloniais. Temos como objetivo analisar como o ativismo digital das mulheres brasileiras em Portugal se torna um “coletivo estraga-prazeres feminista”, desafiando a construção das brasileiras como um “corpo colonial”, bem como a narrativa de ser Portugal um país não racista. Guiado pela abordagem decolonial feminista e fazendo uso da etnografia virtual, junto de uma entrevista em profundidade, este estudo examina a resistência digitalizada de mulheres imigrantes brasileiras em Portugal contra a discriminação e o preconceito. As evidências são extraídas a partir da análise das postagens publicadas entre julho de 2020 e julho de 2021 pela conta de Instagram do projeto “Brasileiras não se calam”. |
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