The ideality of time
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Manuscrito (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8660549 |
Resumo: | Neste artigo procuro mostrar que a tese da idealidade do espaço e do tempo constitui-se na característica distintiva do idealismo transcendental de Kant. Sem essa tese, a filosofia teórica kantiana perde todo o seu fundamento. Assim sendo, eu me oponho ao ponto de vista de Strawson de que a tese da aprioridade não implica - e não pode implicar - a tese da idealidade. Ao mesmo tempo, defendo que a idéia kantiana de que espaço e tempo são formas subjetivas da intuição sensível é a posição mais adequada em Filosofia para se caracterizar o espaço e o tempo. Com base nisso, eu analiso o argumento de McTaggart de que o tempo não é real. Eu mostro que, por não dispor da tese da idealidade, McTaggart baseia seu argumento na assunção de uma realidade constituída independentemente de nossos recursos epistêmicos. Eu proponho que a solução ao enigma de McTaggart consiste na inserção da tese kantiana da idealidade em seu argumento. |
id |
UNICAMP-17_273bff49afdce8ae52761e38644f8599 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8660549 |
network_acronym_str |
UNICAMP-17 |
network_name_str |
Manuscrito (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
The ideality of timeIdealidadeKantMcTaggart Neste artigo procuro mostrar que a tese da idealidade do espaço e do tempo constitui-se na característica distintiva do idealismo transcendental de Kant. Sem essa tese, a filosofia teórica kantiana perde todo o seu fundamento. Assim sendo, eu me oponho ao ponto de vista de Strawson de que a tese da aprioridade não implica - e não pode implicar - a tese da idealidade. Ao mesmo tempo, defendo que a idéia kantiana de que espaço e tempo são formas subjetivas da intuição sensível é a posição mais adequada em Filosofia para se caracterizar o espaço e o tempo. Com base nisso, eu analiso o argumento de McTaggart de que o tempo não é real. Eu mostro que, por não dispor da tese da idealidade, McTaggart baseia seu argumento na assunção de uma realidade constituída independentemente de nossos recursos epistêmicos. Eu proponho que a solução ao enigma de McTaggart consiste na inserção da tese kantiana da idealidade em seu argumento.Universidade Estadual de Campinas1994-10-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8660549Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia; v. 17 n. 2 (1994): out.; 135-158Manuscrito: International Journal of Philosophy; Vol. 17 No. 2 (1994): Oct.; 135-158Manuscrito: Revista Internacional de Filosofía; Vol. 17 Núm. 2 (1994): out.; 135-1582317-630Xreponame:Manuscrito (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8660549/28360Inglaterra; Contemporâneo Copyright (c) 1994 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofiahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessFrangiotti, Marco Antonio2022-05-18T12:38:12Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8660549Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscritoPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/oaimwrigley@cle.unicamp.br|| dascal@spinoza.tau.ac.il||publicacoes@cle.unicamp.br2317-630X0100-6045opendoar:2022-05-18T12:38:12Manuscrito (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
The ideality of time |
title |
The ideality of time |
spellingShingle |
The ideality of time Frangiotti, Marco Antonio Idealidade Kant McTaggart |
title_short |
The ideality of time |
title_full |
The ideality of time |
title_fullStr |
The ideality of time |
title_full_unstemmed |
The ideality of time |
title_sort |
The ideality of time |
author |
Frangiotti, Marco Antonio |
author_facet |
Frangiotti, Marco Antonio |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Frangiotti, Marco Antonio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Idealidade Kant McTaggart |
topic |
Idealidade Kant McTaggart |
description |
Neste artigo procuro mostrar que a tese da idealidade do espaço e do tempo constitui-se na característica distintiva do idealismo transcendental de Kant. Sem essa tese, a filosofia teórica kantiana perde todo o seu fundamento. Assim sendo, eu me oponho ao ponto de vista de Strawson de que a tese da aprioridade não implica - e não pode implicar - a tese da idealidade. Ao mesmo tempo, defendo que a idéia kantiana de que espaço e tempo são formas subjetivas da intuição sensível é a posição mais adequada em Filosofia para se caracterizar o espaço e o tempo. Com base nisso, eu analiso o argumento de McTaggart de que o tempo não é real. Eu mostro que, por não dispor da tese da idealidade, McTaggart baseia seu argumento na assunção de uma realidade constituída independentemente de nossos recursos epistêmicos. Eu proponho que a solução ao enigma de McTaggart consiste na inserção da tese kantiana da idealidade em seu argumento. |
publishDate |
1994 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1994-10-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Texto |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8660549 |
url |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8660549 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8660549/28360 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 1994 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 1994 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
Inglaterra; Contemporâneo |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Campinas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Campinas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia; v. 17 n. 2 (1994): out.; 135-158 Manuscrito: International Journal of Philosophy; Vol. 17 No. 2 (1994): Oct.; 135-158 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofía; Vol. 17 Núm. 2 (1994): out.; 135-158 2317-630X reponame:Manuscrito (Online) instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
instname_str |
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
instacron_str |
UNICAMP |
institution |
UNICAMP |
reponame_str |
Manuscrito (Online) |
collection |
Manuscrito (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Manuscrito (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository.mail.fl_str_mv |
mwrigley@cle.unicamp.br|| dascal@spinoza.tau.ac.il||publicacoes@cle.unicamp.br |
_version_ |
1800216567548477440 |