The ideality of time

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frangiotti, Marco Antonio
Data de Publicação: 1994
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Manuscrito (Online)
Texto Completo: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8660549
Resumo:   Neste artigo procuro mostrar que a tese da idealidade do espaço e do tempo constitui-se na característica distintiva do idealismo transcendental de Kant. Sem essa tese, a filosofia teórica kantiana perde todo o seu fundamento. Assim sendo, eu me oponho ao ponto de vista de Strawson de que a tese da aprioridade não implica - e não pode implicar - a tese da idealidade. Ao mesmo tempo, defendo que a idéia kantiana de que espaço e tempo são formas subjetivas da intuição sensível é a posição mais adequada em Filosofia para se caracterizar o espaço e o tempo. Com base nisso, eu analiso o argumento de McTaggart de que o tempo não é real. Eu mostro que, por não dispor da tese da idealidade, McTaggart baseia seu argumento na assunção de uma realidade constituída independentemente de nossos recursos epistêmicos. Eu proponho que a solução ao enigma de McTaggart consiste na inserção da tese kantiana da idealidade em seu argumento.
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