A Ideografia do Tractatus Logico-Philosophicus e Funções Recursivas Primitivas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-60452016000200059 |
Resumo: | Resumo No Tractatus Logico-Philosophicus (T) Wittgenstein apresenta o esboço de uma ideografia a qual ele pretende perspícua às condições essenciais de uma representação linguística. Seu estilo lacônico e sua notação elíptica, no entanto, deixam subentendidos diversos elementos fundamentais para o estabelecimento de uma sintaxe satisfatória com esse objetivo. O presente artigo faz o levantamento de alguns dos principais pontos obscuros em sua notação, buscando aproximá-la de estruturas similares às observadas em funções recursivas primitivas. A seção 1 discute como a lógica pura no Tractatus permite a obtenção de uma sintaxe lógica, comum a qualquer sistema de sinais em uma representação, e como a partir dela é possível estabelecer a ideografia. As seções 2 de 3 apresentam a derivação dessa ideografia utilizando os procedimentos da lógica pura, resultando na Forma Geral da Proposição, na Forma Geral da Operação, na Forma Geral da Série e na Forma Geral do Número. As seções 4 e 5 associam a notação ideográfica do Tractatus à notação de funções recursivo-primitivas. |
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A Ideografia do Tractatus Logico-Philosophicus e Funções Recursivas PrimitivasLinguagemAnálise LógicaMatemáticaRecursão PrimitivaResumo No Tractatus Logico-Philosophicus (T) Wittgenstein apresenta o esboço de uma ideografia a qual ele pretende perspícua às condições essenciais de uma representação linguística. Seu estilo lacônico e sua notação elíptica, no entanto, deixam subentendidos diversos elementos fundamentais para o estabelecimento de uma sintaxe satisfatória com esse objetivo. O presente artigo faz o levantamento de alguns dos principais pontos obscuros em sua notação, buscando aproximá-la de estruturas similares às observadas em funções recursivas primitivas. A seção 1 discute como a lógica pura no Tractatus permite a obtenção de uma sintaxe lógica, comum a qualquer sistema de sinais em uma representação, e como a partir dela é possível estabelecer a ideografia. As seções 2 de 3 apresentam a derivação dessa ideografia utilizando os procedimentos da lógica pura, resultando na Forma Geral da Proposição, na Forma Geral da Operação, na Forma Geral da Série e na Forma Geral do Número. As seções 4 e 5 associam a notação ideográfica do Tractatus à notação de funções recursivo-primitivas.UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência2016-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-60452016000200059Manuscrito v.39 n.2 2016reponame:Manuscrito (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMP10.1590/0100-6045.2016.V39N2.FLinfo:eu-repo/semantics/openAccessLopes,Felipe Oliveira Araújopor2016-10-24T00:00:00Zoai:scielo:S0100-60452016000200059Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-6045&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpmwrigley@cle.unicamp.br|| dascal@spinoza.tau.ac.il||publicacoes@cle.unicamp.br2317-630X0100-6045opendoar:2016-10-24T00:00Manuscrito (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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