O ceticismo naturalista de David Hume
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1990 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Manuscrito (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8667370 |
Resumo: | As interpretações de Hume costumam dividir sua obra em duas partes distintas, uma negativa e outra positiva. A primeira corresponderia seu ceticismo e a segunda, seu naturalismo. Toda a questão seria a de saber como essas duas partes se articulam e se elas são conciliáveis ou não. Nosso propósito é o de mostrar, ainda que parcialmente, que esta distinção não está presente na obra de Hume. Esta revela uma unidade argumentativa, ao mesmo tempo negativa e positiva. Sua solução para o problema da casualidade, o hábito, é uma solução cética e naturalista; e o seu ceticismo moderado combina a consideração cética radical com a consideração da força da natureza para formar uma doutrina estável que evita cair no dogmatismo de ambas. A essa doutrina demos o nome de ceticismo naturalista. |
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O ceticismo naturalista de David HumeCeticismo naturalistaCeticismoNaturalismoDavid HumeAs interpretações de Hume costumam dividir sua obra em duas partes distintas, uma negativa e outra positiva. A primeira corresponderia seu ceticismo e a segunda, seu naturalismo. Toda a questão seria a de saber como essas duas partes se articulam e se elas são conciliáveis ou não. Nosso propósito é o de mostrar, ainda que parcialmente, que esta distinção não está presente na obra de Hume. Esta revela uma unidade argumentativa, ao mesmo tempo negativa e positiva. Sua solução para o problema da casualidade, o hábito, é uma solução cética e naturalista; e o seu ceticismo moderado combina a consideração cética radical com a consideração da força da natureza para formar uma doutrina estável que evita cair no dogmatismo de ambas. A essa doutrina demos o nome de ceticismo naturalista.Universidade Estadual de Campinas1990-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8667370Manuscrito: Revista Internacional de Filosofia; v. 13 n. 1 (1990): abr.; 69-86Manuscrito: International Journal of Philosophy; Vol. 13 No. 1 (1990): Apr.; 69-86Manuscrito: Revista Internacional de Filosofía; Vol. 13 Núm. 1 (1990): abr.; 69-862317-630Xreponame:Manuscrito (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/article/view/8667370/28303Brasil; ContemporâneoCopyright (c) 1990 Manuscrito: Revista Internacional de Filosofiahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessSmith, Plínio Junqueira2022-05-30T12:45:16Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8667370Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscritoPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/manuscrito/oaimwrigley@cle.unicamp.br|| dascal@spinoza.tau.ac.il||publicacoes@cle.unicamp.br2317-630X0100-6045opendoar:2022-05-30T12:45:16Manuscrito (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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