Tuneu, Tarsila e outros mestres... o aprendizado da arte como um rito da iniciaÁ„o
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pro-Posições (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643728 |
Resumo: | Em um mundo dominado pela necessidade de se catalogar, classificar, definir, fomentada pela fé nas ciências exatas e na tecnologia como resposta às inquietudes humanas, pode parecer absurdo ou paradoxal, para uma pessoa que se ocupa há muitos anos de história da arte, crítica de arte e museologia, não poder (ou querer) definir o que é arte ou quem é o artista. Pois me encontro nesta situação. Não tenho uma definição pronta de arte ou de artista e, ainda por cima, com o passar do tempo, temo que me distancie cada vez mais de uma definição desses dois termos. Por outro lado, tenho a certeza da existência de uma fronteira clara entre a arte e a vida (ou lugar) comum: A primeira existe na liberdade e a segunda, nas amarras da expectativa social burguesa. A questão é muito ampla para o espaço de que dispomos, mas penso seja útil enfrentá-lo, ainda que brevemente, como uma forma de premissa para os comentários sobre o livro Tuneu, Tarsila e outros mestres, de Ana Angélica Albano. |
id |
UNICAMP-18_1d264fb9f856d44488eae9abc950f2f6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8643728 |
network_acronym_str |
UNICAMP-18 |
network_name_str |
Pro-Posições (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Tuneu, Tarsila e outros mestres... o aprendizado da arte como um rito da iniciaÁ„oEducaçãoEm um mundo dominado pela necessidade de se catalogar, classificar, definir, fomentada pela fé nas ciências exatas e na tecnologia como resposta às inquietudes humanas, pode parecer absurdo ou paradoxal, para uma pessoa que se ocupa há muitos anos de história da arte, crítica de arte e museologia, não poder (ou querer) definir o que é arte ou quem é o artista. Pois me encontro nesta situação. Não tenho uma definição pronta de arte ou de artista e, ainda por cima, com o passar do tempo, temo que me distancie cada vez mais de uma definição desses dois termos. Por outro lado, tenho a certeza da existência de uma fronteira clara entre a arte e a vida (ou lugar) comum: A primeira existe na liberdade e a segunda, nas amarras da expectativa social burguesa. A questão é muito ampla para o espaço de que dispomos, mas penso seja útil enfrentá-lo, ainda que brevemente, como uma forma de premissa para os comentários sobre o livro Tuneu, Tarsila e outros mestres, de Ana Angélica Albano.Universidade Estadual de Campinas2016-02-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643728Pro-Posições; Vol. 16 No. 3: set.dez.2005[48]; 259-263Pro-Posições; Vol. 16 Núm. 3: set.dez.2005[48]; 259-263Pro-Posições; v. 16 n. 3: set.dez.2005[48]; 259-2631980-6248reponame:Pro-Posições (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643728/11244Copyright (c) 2016 Pro-Posiçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccessMagalhães, Roberto Carvalho2016-02-29T13:59:54Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8643728Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposicPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/oai||proposic@unicamp.br1980-62480103-7307opendoar:2016-02-29T13:59:54Pro-Posições (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Tuneu, Tarsila e outros mestres... o aprendizado da arte como um rito da iniciaÁ„o |
title |
Tuneu, Tarsila e outros mestres... o aprendizado da arte como um rito da iniciaÁ„o |
spellingShingle |
Tuneu, Tarsila e outros mestres... o aprendizado da arte como um rito da iniciaÁ„o Magalhães, Roberto Carvalho Educação |
title_short |
Tuneu, Tarsila e outros mestres... o aprendizado da arte como um rito da iniciaÁ„o |
title_full |
Tuneu, Tarsila e outros mestres... o aprendizado da arte como um rito da iniciaÁ„o |
title_fullStr |
Tuneu, Tarsila e outros mestres... o aprendizado da arte como um rito da iniciaÁ„o |
title_full_unstemmed |
Tuneu, Tarsila e outros mestres... o aprendizado da arte como um rito da iniciaÁ„o |
title_sort |
Tuneu, Tarsila e outros mestres... o aprendizado da arte como um rito da iniciaÁ„o |
author |
Magalhães, Roberto Carvalho |
author_facet |
Magalhães, Roberto Carvalho |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Magalhães, Roberto Carvalho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Educação |
topic |
Educação |
description |
Em um mundo dominado pela necessidade de se catalogar, classificar, definir, fomentada pela fé nas ciências exatas e na tecnologia como resposta às inquietudes humanas, pode parecer absurdo ou paradoxal, para uma pessoa que se ocupa há muitos anos de história da arte, crítica de arte e museologia, não poder (ou querer) definir o que é arte ou quem é o artista. Pois me encontro nesta situação. Não tenho uma definição pronta de arte ou de artista e, ainda por cima, com o passar do tempo, temo que me distancie cada vez mais de uma definição desses dois termos. Por outro lado, tenho a certeza da existência de uma fronteira clara entre a arte e a vida (ou lugar) comum: A primeira existe na liberdade e a segunda, nas amarras da expectativa social burguesa. A questão é muito ampla para o espaço de que dispomos, mas penso seja útil enfrentá-lo, ainda que brevemente, como uma forma de premissa para os comentários sobre o livro Tuneu, Tarsila e outros mestres, de Ana Angélica Albano. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-02-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643728 |
url |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643728 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643728/11244 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Pro-Posições info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Pro-Posições |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Campinas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Campinas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Pro-Posições; Vol. 16 No. 3: set.dez.2005[48]; 259-263 Pro-Posições; Vol. 16 Núm. 3: set.dez.2005[48]; 259-263 Pro-Posições; v. 16 n. 3: set.dez.2005[48]; 259-263 1980-6248 reponame:Pro-Posições (Online) instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
instname_str |
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
instacron_str |
UNICAMP |
institution |
UNICAMP |
reponame_str |
Pro-Posições (Online) |
collection |
Pro-Posições (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Pro-Posições (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||proposic@unicamp.br |
_version_ |
1800217186104508416 |