Partidarismo, ciclos de vida e socialização política no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Okado, Lucas Toshiaki Archangelo
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Ribeiro, Ednaldo Aparecido, Lazare, Danilo César Macri
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pro-Posições (Online)
Texto Completo: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8652070
Resumo: Estudos empíricos apontam diferenças significativas na forma como jovens e adultos têm se manifestado politicamente, constatando o distanciamento por parte da juventude no envolvimento em ações tidas como convencionais, principalmente o voto e o ativismo partidário. Esses trabalhos consideram como causa deste fenômeno as diferenças entre os papéis sociais desempenhados ao longo da vida por jovens e adultos. Apesar da existência de estudos que abordam a relação entre participação e idade, há uma lacuna nos que abordam a juventude e a identificação partidária. Este texto tem por objetivo analisar os efeitos da transição para a vida adulta e a identificação partidária no Brasil. Utilizando dados do Estudo Eleitoral Brasileiro produzido pelo CESOP/Unicamp, os modelos afirmam que não existem diferenças significativas na identificação partidária, seja ela afetiva ou racional, manifestada por jovens e adultos. A variável dependente não se mostrou significativa quando controlada por outras variáveis intervenientes, como sexo e educação. Nos modelos que analisam a identificação partidária dos três maiores partidos, ser jovem se mostrou significativo para explicar a adesão ao PMDB e ao PT.
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