Máscaras: multidão: dispersão: dois pontos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Elenise Cristina Pires de
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Speglich, Érica
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ETD - Educação Temática Digital
Texto Completo: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/1055
Resumo: Costumava ser mais fácil: fechar as fronteiras, montar os bloqueios de estrada,parar os trens, cortar as linhas telefônicas e então reprimir seu povo com impunidade. Foi isto o que os militares fizeram na antiga Birmânia quando esmagaram um levante pró-democracia em 1988. Na semana passada, quando os generais começaram a atacar os monges budistas e seus simpatizantes nas ruas de Mianmar, eles descobriram que o mundo tinha mudado. As pessoas estavam assistindo. A junta se viu face a face com uma revolução na tecnologia da resistência, na qual um exército guerrilheiro de cidadãos repórteres estava transmitindo vídeos, fotos e notícias pela Internet enquanto os eventos se desenrolavam. As imagens chegaram às telas de televisão e aos jornais, e o mundo foi inundado de cenas de dezenas de milhares de monges nas ruas e do caos e violência enquanto a junta reprimia o maior levante popular em duas décadas. A velha tecnologia de armas e cassetetes foi superada pelo imediatismo da comunicação eletrônica de uma forma que o mundo nunca viu. (...)"Hoje, todo cidadão é um correspondente de guerra", disse Phillip Knightley, autor de "The First Casualty" (a primeira baixa), uma história do jornalismo de guerra que começa com as cartas enviadas por soldados na Criméia, nos anos 1850, à "guerra na sala de estar" no Vietnã nos anos 70, quando pessoas puderam assistir uma guerra pela televisão pela primeira vez."Os celulares com vídeo com capacidade de transmissão possibilitaram a qualquer um noticiar uma guerra", ele escreveu em uma entrevista por e-mail. "Basta apenas estar lá".
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