Filosofia e psicanálise: pontos de disjunçãoPhilosophy and psychoanalysis: disjunctive points
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ETD - Educação Temática Digital |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/897 |
Resumo: | Este artigo trata sobre as (im)possibilidades do diálogo entre a filosofia e a psicanálise, atentando para tanto em alguns pontos que separam esses dois campos. Em primeiro lugar, considera-se o que a filosofia recusou ao se constituir e se diferenciar de outros campos do discurso e do saber, nos seus primórdios, na Grécia Antiga. O que nessa discussão está em causa é a filosofia socrático-platônica e a sua diferença em face da perspectiva trágica, que é abordada no âmbito das crenças religiosas gregas e na obra dos poetas trágicos. No segundo item são recuperadas certas conceitualizações de Freud sobre o psiquismo, com o intuito de indicar a presença da perspectiva trágica em sua concepção de homem. Finaliza-se retomando algumas das razões que levaram Freud a criticar e se distanciar da filosofia, inclusive da vertente que acolhe a perspectiva trágica. As (im)possibilidades do diálogo entre a filosofia e a psicanálise são então apontadas, considerando-se sobretudo as relações que se estabelecem entre esses dois campos depois de Freud. |
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Filosofia e psicanálise: pontos de disjunçãoPhilosophy and psychoanalysis: disjunctive pointsSigmund Freud. Filosofia. Psicanálise. Perspectiva trágica. Sócrates.FilosofiaPsicanáliseEste artigo trata sobre as (im)possibilidades do diálogo entre a filosofia e a psicanálise, atentando para tanto em alguns pontos que separam esses dois campos. Em primeiro lugar, considera-se o que a filosofia recusou ao se constituir e se diferenciar de outros campos do discurso e do saber, nos seus primórdios, na Grécia Antiga. O que nessa discussão está em causa é a filosofia socrático-platônica e a sua diferença em face da perspectiva trágica, que é abordada no âmbito das crenças religiosas gregas e na obra dos poetas trágicos. No segundo item são recuperadas certas conceitualizações de Freud sobre o psiquismo, com o intuito de indicar a presença da perspectiva trágica em sua concepção de homem. Finaliza-se retomando algumas das razões que levaram Freud a criticar e se distanciar da filosofia, inclusive da vertente que acolhe a perspectiva trágica. As (im)possibilidades do diálogo entre a filosofia e a psicanálise são então apontadas, considerando-se sobretudo as relações que se estabelecem entre esses dois campos depois de Freud. Universidade Estadual de Campinas2010-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa bibliográficaapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/89710.20396/etd.v11iesp..897ETD - Educação Temática Digital; v. 11 (2010): Número Especial: "Psicanálise e Filosofia: um diálogo possível?"; 17-48ETD - Educação Temática Digital; Vol. 11 (2010): Número Especial: "Psicanálise e Filosofia: um diálogo possível?"; 17-48ETD - Educação Temática Digital; Vol. 11 (2010): Número Especial: "Psicanálise e Filosofia: um diálogo possível?"; 17-481676-2592reponame:ETD - Educação Temática Digitalinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/897/912Copyright (c) 2018 ETD - Educação Temática Digitalinfo:eu-repo/semantics/openAccessRevah, Daniel2017-09-14T14:02:44Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/897Revistahttp://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etdPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/oaippec@unicamp.br||acdiasjr@gmail.com||etd@unicamp.br|| gilbfe@unicamp.br1676-25921676-2592opendoar:2022-11-08T14:24:50.571911ETD - Educação Temática Digital - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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