Gender and race in casa-grande & senzala and “racial democracy” in contemporary Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temáticas (Campinas. Online) |
Texto Completo: | https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/13562 |
Resumo: | The first part of this paper explores the racial relations in the narrative of the myth of the three races found in Gilberto Freire’s Casa-grande & Senzala (The Masters and the Slaves 1933). This myth is seen as the key component of the Brazilian collective memory, regarded as the col-lective memory of the White dominant group laid down as the official collective memory of the nation. Based upon the categories of sex/gender, race and class, the second part analyses the issues of hierarchies, racialization of sex and sexualization of the races involved in Freire’s discur-sive construction of the human groups present at the genesis of the nation. It then shows the “roles” and social status this author assigned to the groups he constructed. The third part objecti-vizes Freire’s anti-racism, its content and its characteristics. Finally, the text hinges its analysisupon the current defense of the racial democracy by scholars from the field of racial relations, wondering: after all, which material and symbolic interests are involved in this relentless defense of the myth of the three races as the essence of the Brazilian national identity? |
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Gender and race in casa-grande & senzala and “racial democracy” in contemporary BrazilGénero y raza en casa-grande y senzala y la “democracia racial” en el Brasil contemporáneoGênero e raça em casa-grande & senzala e “democracia racial” no Brasil contemporâneoGénero Sexo Raza Relaciones raciales Democracia racial Gilberto Freyre RacializaciónGênero Sexo Raça Relações raciais Democracia racial Gilberto Freyre RacializaçãoGenderRaceracializationRacial relationsAffirmative actionRacial democracyThe first part of this paper explores the racial relations in the narrative of the myth of the three races found in Gilberto Freire’s Casa-grande & Senzala (The Masters and the Slaves 1933). This myth is seen as the key component of the Brazilian collective memory, regarded as the col-lective memory of the White dominant group laid down as the official collective memory of the nation. Based upon the categories of sex/gender, race and class, the second part analyses the issues of hierarchies, racialization of sex and sexualization of the races involved in Freire’s discur-sive construction of the human groups present at the genesis of the nation. It then shows the “roles” and social status this author assigned to the groups he constructed. The third part objecti-vizes Freire’s anti-racism, its content and its characteristics. Finally, the text hinges its analysisupon the current defense of the racial democracy by scholars from the field of racial relations, wondering: after all, which material and symbolic interests are involved in this relentless defense of the myth of the three races as the essence of the Brazilian national identity?El trabajo se centra en la obra Casa-grande & Senzala de Gilberto Freyre (1933) y determina las formas en que las interrelaciones entre sexo / género, raza y clase se presentan en el discurso del autor en los procesos de construcción de individuos y grupos sociales. En otras palabras, mostramos cómo este autor construye, de manera jerárquica, racializadora y sexualizada, las diferencias entre los tres grupos sociales, blanco, negro e indígena, que están en la génesis de la sociedad brasileña. Es decir, en primer lugar, cómo se construyen discursivamente Freyre, hombres y mujeres de estos grupos; segundo, cómo las masculinidades de los hombres negros, blancos e indígenas se construyen de manera jerárquica y contrastante; tercero, cómo ve las relaciones de género y raza entre los miembros de estos grupos: hombre blanco / mujer blanca, negro e indígena; hombre negro / mujer blanca, negra e indígena; hombre / mujer indígena blanco, negro, indígena; y, finalmente, cómo los estereotipos negativos sobre grupos históricamente subordinados se incorporan en la construcción de estas identidades raciales y sexuales.Dividido en tres partes, el artículo se centra en la primera de ellas, las relaciones raciales en el mito de las tres razas presentes en CGS, como pieza fundamental de la memoria colectiva nacional que no es otra que la memoria colectiva del grupo blanco dominante impuesto como la memoria colectiva oficial de la nación. En la segunda parte titulada: Jerarquías, racialización de los sexos y sexualización de las razas, el tema de la construcción discursiva que realiza Freyre de los grupos humanos que se encuentran en la génesis de la nación a partir de las categorías de sexo / género, razas y la clase está enfocada. También abordamos el tema de los "roles" y el estatus social atribuido a los grupos construidos por la pluma del autor. En la tercera parte nos ocupamos del antirracismo freyiano, su contenido y características. Finalmente, en las observaciones finales articulamos nuestro análisis a la actual defensa que hacen los académicos de las relaciones raciales de la democracia racial para indagar: después de todo, cuáles son los intereses materiales y simbólicos involucrados en esta feroz defensa en el mito de las tres razas como esencia de la identidad nacional brasileña?O trabalho focaliza a obra Casa-grande & Senzala de Gilberto Freyre (1933) e determina as formas como são apresentadas no discurso do autor as inter-relações entre sexo/gênero, raça e classe nos processos de construção dos indivíduos e dos grupos sociais. Noutros termos, evidenciamos como esse autor constrói de uma forma hierárquica, racializante e sexualizada, as diferenças entre os três grupos sociais, brancos, negros e indígenas, que estão na gênese da sociedade brasileira. Isto é, primeiro, como são construídos discursivamente por Freyre, homens e mulheres nesses grupos; segundo, como são construídas de forma hierárquica e contrastiva as masculinidades dos homens negros, brancos e indígenas; terceiro, como ele vê as relações de gênero e raça entre os membros desses grupos: homem branco/mulher branca, negra e indígena; homem negro/mulher branca, negra e indígena; homem indígena /mulher branca, negra, indígena; e, porúltimo, como na construção dessas identidades raciais e sexuais são incorporados os estereótipos negativos a respeito dos grupos historicamente subordinados.Dividido em três partes, o artigo focaliza na primeira delas, as relações raciais no mito das três raças presente em CGS, enquanto peça fundamental da memória coletiva nacional que não é outra que a memória coletiva do grupo branco dominante imposta como a memória coletiva oficial da nação. Na segunda parte intitulada: Hierarquias, racialização dos sexos e sexualização das raças, é focalizada a questão da construção discursiva realizada por Freyre dos grupos humanos que estão na gênese da nação a partir das categorias sexo/gênero, raças e classe. Também abordamos a questão dos “papéis” e do status sociais atribuídos aos grupos construídos pela pena do autor. Na terceira parte abordamos o anti-racismo freyriano, o seu conteúdo e as suas características. Por último, nas considerações finais articularmos nossa análise à defesa atual feita da democracia racial por acadêmicos das relações raciais para indagar: afinal de contas quais são os interesses materiais e simbólicos implicados nessa defesa ferrenha no mito das três raças como a essência da identidade nacional brasileira?Universidade Estadual de Campinas2003-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoTextoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttps://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/1356210.20396/tematicas.v11i21/22.13562Tematicas; v. 11 n. 21 (2003): Gênero e Raça; 127-158Tematicas; Vol. 11 No. 21 (2003): Gênero e Raça; 127-158Tematicas; Vol. 11 Núm. 21 (2003): Gênero e Raça; 127-1582595-315Xreponame:Temáticas (Campinas. 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