A aparência (Schein) estética desde um estatuto crítico-transcendental
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Kant e-prints (Online) |
Texto Completo: | https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1239 |
Resumo: | Kant contrastou na KrV dois modos de lidar com o objeto, tomando-o como fenômeno (Erscheinung) ou como noumenon. O primeiro é determinado pela faculdade de juízo para o conhecimento e o segundo designa a forma das leis da razão que conduz a um pensamento necessário, organizador e sistemático. Neste segundo modo a razão pode apreendê-lo sem perceber se tratar de um objeto de mero pensamento, admitindo assim uma aparência de ser cognoscível, sendo daí intitulado de aparecer enganador (Schein) por ser uma estrutura judicativa influenciada pela sensibilidade. No nível estético na KU Kant apontou como podendo haver um sentido não exclusivamente negativo à noção da mera aparência (Schein) na poesia. Expomos esse debate trazendo o modo pelo qual Schiller, pela noção de aparência estética (ästhetischer Schein), complementa o significado do acréscimo de nuance à noção do “Schein” na ênfase sobre a liberdade e autonomia de uma aparência considerada desde o estatuto transcendental. |
id |
UNICAMP-27_9d71afb8c9a69c84a27ded1412cad843 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.cle.unicamp.br/eprints/:article/1239 |
network_acronym_str |
UNICAMP-27 |
network_name_str |
Kant e-prints (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A aparência (Schein) estética desde um estatuto crítico-transcendentalfenômenoaparênciajuízoestéticaKant contrastou na KrV dois modos de lidar com o objeto, tomando-o como fenômeno (Erscheinung) ou como noumenon. O primeiro é determinado pela faculdade de juízo para o conhecimento e o segundo designa a forma das leis da razão que conduz a um pensamento necessário, organizador e sistemático. Neste segundo modo a razão pode apreendê-lo sem perceber se tratar de um objeto de mero pensamento, admitindo assim uma aparência de ser cognoscível, sendo daí intitulado de aparecer enganador (Schein) por ser uma estrutura judicativa influenciada pela sensibilidade. No nível estético na KU Kant apontou como podendo haver um sentido não exclusivamente negativo à noção da mera aparência (Schein) na poesia. Expomos esse debate trazendo o modo pelo qual Schiller, pela noção de aparência estética (ästhetischer Schein), complementa o significado do acréscimo de nuance à noção do “Schein” na ênfase sobre a liberdade e autonomia de uma aparência considerada desde o estatuto transcendental.Centre for Logic, Epistemology, and the History of Science (CLE)2018-06-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1239Kant e-prints; v. 12 n. 2 (2017): Dossiê Intuição e objetividade: aparência, aparecimento e fenômeno; 161-192Kant e-Prints; Vol. 12 No. 2 (2017): Dossiê Intuição e objetividade: aparência, aparecimento e fenômeno; 161-1921677-163Xreponame:Kant e-prints (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:Unicampporhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1239/1024Carlos Utteich, Lucianoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-17T22:44:23Zoai:www.cle.unicamp.br/eprints/:article/1239Revistahttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/PUBhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/oaiclekant@unicamp.br||danielomarperez@hotmail.com||daniel.omar.perez@pq.cnpq.br1677-163X1677-163Xopendoar:2021-10-17T22:44:23Kant e-prints (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A aparência (Schein) estética desde um estatuto crítico-transcendental |
title |
A aparência (Schein) estética desde um estatuto crítico-transcendental |
spellingShingle |
A aparência (Schein) estética desde um estatuto crítico-transcendental Carlos Utteich, Luciano fenômeno aparência juízo estética |
title_short |
A aparência (Schein) estética desde um estatuto crítico-transcendental |
title_full |
A aparência (Schein) estética desde um estatuto crítico-transcendental |
title_fullStr |
A aparência (Schein) estética desde um estatuto crítico-transcendental |
title_full_unstemmed |
A aparência (Schein) estética desde um estatuto crítico-transcendental |
title_sort |
A aparência (Schein) estética desde um estatuto crítico-transcendental |
author |
Carlos Utteich, Luciano |
author_facet |
Carlos Utteich, Luciano |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carlos Utteich, Luciano |
dc.subject.por.fl_str_mv |
fenômeno aparência juízo estética |
topic |
fenômeno aparência juízo estética |
description |
Kant contrastou na KrV dois modos de lidar com o objeto, tomando-o como fenômeno (Erscheinung) ou como noumenon. O primeiro é determinado pela faculdade de juízo para o conhecimento e o segundo designa a forma das leis da razão que conduz a um pensamento necessário, organizador e sistemático. Neste segundo modo a razão pode apreendê-lo sem perceber se tratar de um objeto de mero pensamento, admitindo assim uma aparência de ser cognoscível, sendo daí intitulado de aparecer enganador (Schein) por ser uma estrutura judicativa influenciada pela sensibilidade. No nível estético na KU Kant apontou como podendo haver um sentido não exclusivamente negativo à noção da mera aparência (Schein) na poesia. Expomos esse debate trazendo o modo pelo qual Schiller, pela noção de aparência estética (ästhetischer Schein), complementa o significado do acréscimo de nuance à noção do “Schein” na ênfase sobre a liberdade e autonomia de uma aparência considerada desde o estatuto transcendental. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-06-03 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1239 |
url |
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1239 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1239/1024 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centre for Logic, Epistemology, and the History of Science (CLE) |
publisher.none.fl_str_mv |
Centre for Logic, Epistemology, and the History of Science (CLE) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Kant e-prints; v. 12 n. 2 (2017): Dossiê Intuição e objetividade: aparência, aparecimento e fenômeno; 161-192 Kant e-Prints; Vol. 12 No. 2 (2017): Dossiê Intuição e objetividade: aparência, aparecimento e fenômeno; 161-192 1677-163X reponame:Kant e-prints (Online) instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:Unicamp |
instname_str |
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
instacron_str |
Unicamp |
institution |
Unicamp |
reponame_str |
Kant e-prints (Online) |
collection |
Kant e-prints (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Kant e-prints (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository.mail.fl_str_mv |
clekant@unicamp.br||danielomarperez@hotmail.com||daniel.omar.perez@pq.cnpq.br |
_version_ |
1754842243590520832 |