Unidade e objetividade entre a Dedução transcendental e as Analogias da experiência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues Ferreira Perez, André
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Kant e-prints (Online)
Texto Completo: https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1238
Resumo: Pretendo apresentar uma interpretação segundo a qual os objetos sensíveis devem ser “construídos” para que sejam representados enquanto objetos. Procura-se, à luz da Dedução Transcendental e das Analogias da Experiência, identificar quais são as condições necessárias para o estabelecimento de uma relação representacional objetiva. A noção fundamental para esta hipótese de leitura é a de unidade. Assim, busca-se evidenciar que nenhum item isolado de certa “classe” de representações pode ser dito objetivo. O que significa que nem a ligação nem os termos ligados preexistem à produção da unidade da própria ligação, de modo que objetividade somente pode atribuir-se a representações ligadas. Partindo da unidade da síntese e reconduzindo-a à unidade da apercepção, procurarei mostrar que uma percepção objetiva só pode ser discriminada como tal se, primeiro, for constituída pré-proposicionalmente como parte de um todo para que possa ser atribuída a um objeto ou evento singular.
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