A crítica de Ernst Cassirer à antropologia moderna e a determinação do ser humano como “animal symbolicum”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Endres, Tobias
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Garcia, Rafael R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Kant e-prints (Online)
Texto Completo: https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1576
Resumo: O artigo examina os trabalhos completos de Cassirer, assim como seus escritos póstumos com relação à tese de Heinz Paetzold de que a filosofia de Cassirer sofre uma transformação em direção à antropologia em seu trabalho tardio, assim como a tese de Guido Kreis de que tal transformação da filosofia dos símbolos não é possível porque não pode garantir seu próprio fundamento. O autor demonstra uma continuidade no pensamento de Cassirer com relação ao tema da antropologia, segundo a qual Cassirer vem lidando com o problema de uma metafísica do simbólico desde pelo menos 1921 e já em 1928 faz uma determinação inicial do homem como um ser capaz de forma. A retomada da questão antropológica ocorre em 1939 e está em clara continuidade com os trabalhos anteriores. A reconstrução da gênese de Ensaio sobre o homem (1944) que se segue revela finalmente um segredo até então bem guardado da pesquisa de Cassirer, ou seja, uma resposta à questão de por que a história aparece pela primeira vez como uma forma simbólica na última obra publicada por Cassirer.
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