O potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jozivan Guedes de Lima, Francisco
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Kant e-prints (Online)
Texto Completo: https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1322
Resumo: Este artigo objetiva demonstrar o potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant. Trata-se de uma leitura que não concorda com as interpretações restritivas da filosofia prática kantiana que a classificam como excessivamente formalista e subjetivista. Esse tipo de restrição é encontrado tanto em Hegel quanto atualmente na Teoria Crítica como, por exemplo, no Das Recht der Freiheit de Honneth, segundo o qual a concepção de justiça de Kant não passa dos limites de um monologismo. Tais leituras de matriz hegeliana obliteram o potencial social, intersubjetivo, e de participação do cidadão na esfera pública incluso na filosofia jurídico-política kantiana. Indo na contramão dessa matriz, tentarei colocar em evidência a dimensão social da justiça em Kant a partir de três dimensões: (i) metafísico-transcendental, baseada na ideia de liberdade inata e de igualdade; (ii) ético-construtivista, que tem por conceito fundamental a autonomia; (iii) socioinstitucional, embasada no Estado de direito, republicanismo, assistência social, e esfera pública. A ideia basilar é que o formalismo e o subjetivismo são apenas um estágio, mas não o todo da justiça kantiana.
id UNICAMP-27_e4197140c0e184731a5df1f1c683fb1e
oai_identifier_str oai:www.cle.unicamp.br/eprints/:article/1322
network_acronym_str UNICAMP-27
network_name_str Kant e-prints (Online)
repository_id_str
spelling O potencial intersubjetivo e social da justiça em KantKantjustiça socialnormatividadeintersubjetividadeEste artigo objetiva demonstrar o potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant. Trata-se de uma leitura que não concorda com as interpretações restritivas da filosofia prática kantiana que a classificam como excessivamente formalista e subjetivista. Esse tipo de restrição é encontrado tanto em Hegel quanto atualmente na Teoria Crítica como, por exemplo, no Das Recht der Freiheit de Honneth, segundo o qual a concepção de justiça de Kant não passa dos limites de um monologismo. Tais leituras de matriz hegeliana obliteram o potencial social, intersubjetivo, e de participação do cidadão na esfera pública incluso na filosofia jurídico-política kantiana. Indo na contramão dessa matriz, tentarei colocar em evidência a dimensão social da justiça em Kant a partir de três dimensões: (i) metafísico-transcendental, baseada na ideia de liberdade inata e de igualdade; (ii) ético-construtivista, que tem por conceito fundamental a autonomia; (iii) socioinstitucional, embasada no Estado de direito, republicanismo, assistência social, e esfera pública. A ideia basilar é que o formalismo e o subjetivismo são apenas um estágio, mas não o todo da justiça kantiana.Centre for Logic, Epistemology, and the History of Science (CLE)2019-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1322Kant e-prints; v. 14 n. 1 (2019); 31-48Kant e-Prints; Vol. 14 No. 1 (2019); 31-481677-163Xreponame:Kant e-prints (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:Unicampporhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1322/1068Copyright (c) 2019 Kant e-Prints - Revista Internacional de Filosofiainfo:eu-repo/semantics/openAccessJozivan Guedes de Lima, Francisco2021-10-14T03:01:12Zoai:www.cle.unicamp.br/eprints/:article/1322Revistahttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/PUBhttps://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/oaiclekant@unicamp.br||danielomarperez@hotmail.com||daniel.omar.perez@pq.cnpq.br1677-163X1677-163Xopendoar:2021-10-14T03:01:12Kant e-prints (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
dc.title.none.fl_str_mv O potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant
title O potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant
spellingShingle O potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant
Jozivan Guedes de Lima, Francisco
Kant
justiça social
normatividade
intersubjetividade
title_short O potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant
title_full O potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant
title_fullStr O potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant
title_full_unstemmed O potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant
title_sort O potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant
author Jozivan Guedes de Lima, Francisco
author_facet Jozivan Guedes de Lima, Francisco
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Jozivan Guedes de Lima, Francisco
dc.subject.por.fl_str_mv Kant
justiça social
normatividade
intersubjetividade
topic Kant
justiça social
normatividade
intersubjetividade
description Este artigo objetiva demonstrar o potencial intersubjetivo e social da justiça em Kant. Trata-se de uma leitura que não concorda com as interpretações restritivas da filosofia prática kantiana que a classificam como excessivamente formalista e subjetivista. Esse tipo de restrição é encontrado tanto em Hegel quanto atualmente na Teoria Crítica como, por exemplo, no Das Recht der Freiheit de Honneth, segundo o qual a concepção de justiça de Kant não passa dos limites de um monologismo. Tais leituras de matriz hegeliana obliteram o potencial social, intersubjetivo, e de participação do cidadão na esfera pública incluso na filosofia jurídico-política kantiana. Indo na contramão dessa matriz, tentarei colocar em evidência a dimensão social da justiça em Kant a partir de três dimensões: (i) metafísico-transcendental, baseada na ideia de liberdade inata e de igualdade; (ii) ético-construtivista, que tem por conceito fundamental a autonomia; (iii) socioinstitucional, embasada no Estado de direito, republicanismo, assistência social, e esfera pública. A ideia basilar é que o formalismo e o subjetivismo são apenas um estágio, mas não o todo da justiça kantiana.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-07-16
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1322
url https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1322
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1322/1068
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Kant e-Prints - Revista Internacional de Filosofia
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Kant e-Prints - Revista Internacional de Filosofia
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Centre for Logic, Epistemology, and the History of Science (CLE)
publisher.none.fl_str_mv Centre for Logic, Epistemology, and the History of Science (CLE)
dc.source.none.fl_str_mv Kant e-prints; v. 14 n. 1 (2019); 31-48
Kant e-Prints; Vol. 14 No. 1 (2019); 31-48
1677-163X
reponame:Kant e-prints (Online)
instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:Unicamp
instname_str Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron_str Unicamp
institution Unicamp
reponame_str Kant e-prints (Online)
collection Kant e-prints (Online)
repository.name.fl_str_mv Kant e-prints (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
repository.mail.fl_str_mv clekant@unicamp.br||danielomarperez@hotmail.com||daniel.omar.perez@pq.cnpq.br
_version_ 1754842243621978112