O padrão do gosto na filosofia de Hume : um argumento e os seus aspectos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Rafael Fernandes Barros de, 1986-
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1616862
Resumo: Orientador: José Oscar de Almeida Marques
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spelling O padrão do gosto na filosofia de Hume : um argumento e os seus aspectosHume's standard of taste : an argument and its aspectsHume, David, 1711-1776 - Crítica e interpretaçãoEstéticaCrítica de arteAestheticsBeautyTasteStandardOrientador: José Oscar de Almeida MarquesDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências HumanasResumo: "Do padrão do gosto" já pode ser considerado um texto de filosofia clássico na área da Estética, pois ainda é estudado e admirado por muitos, talvez atualmente mais do que nunca, passados mais de duzentos anos. Tal apelo universal se deve, em parte, ao gênero de investigação do ensaio e, é claro, por ele levar o nome desse filósofo maior que foi David Hume. Pode-se classificá-lo ao lado daquelas obras que discutem o que é a beleza (questão essa que aparece desde os tempos mais remotos na filosofia); mais particularmente, o que conta para as belezas das artes mais finas, digamos, para aquelas da literatura. Além disso, esse é um dos textos mais eminentes de uma das discussões mais características do século XVIII britânico, qual seja, como considerar a nossa capacidade de perceber belezas, ou o que é o gosto. O ensaio, portanto, está ligado a tradições bastante fortes entre nós. Agora, certamente a sua pertinência não teria se mantido sem a excelência de sua escrita - e sobretudo isso. Me refiro não apenas às suas qualidades literárias, que bastariam para explicar o interesse que essa obra tem incessantemente despertado ao longo dos anos e em diferentes países; acredito que o ensaio tem uma primorosa estrutura argumentativa, uma que tem produzido uma enorme variedade de leituras, e deixado muitos leitores simplesmente perplexos. O seu argumento é tal que parece incorrer no tratamento de uma série de questões, procedentes de diferentes "lugares", pelo menos é essa a impressão que passa a literatura ao seu respeito. Assim, o desafio que se coloca para qualquer leitor seu seria descobrir quais são as questões mais relevantes e significativas, como elas entram na argumentação, até que ponto elas são desenvolvidas e com qual finalidade; pois não é de se supor que todas elas tenham um igual destaque ao longo do argumento, ainda que talvez se ligassem a algum outro interesse que justificasse que fossem trabalhadas a partir do ensaio. Com essa observação, gostaria de chamar a atenção para o fato de que o ensaio (como qualquer outro texto filosófico) pode e deve ser pensado a partir de várias questões, mas é igualmente importante de se lembrar que algumas dessas devem ser mais representativas de seu argumento do que outras. Ora, a minha intenção é indicar quais seriam elas, e para justificar as minhas escolhas, mostrarei como elas conferem ao ensaio uma estrutura argumentativa, e vice-versa, como uma ou outra maneira de se estruturá-lo permite pensar em umas ou outras questões; isso, é claro, requer que se determine quais seriam as suas partes constitutivas e de como elas poderiam estar relacionadas, assim como um poder reconhecer essas questões, nomeá-las e apresentá-lasAbstract: "Of the standard of taste" is certainly a key text in aesthetics, for it is the object of study and admiration for many, perhaps more nowadays than ever, more than two centuries later. Such an universal appeal is partially due to the genre of inquiry of the essay, and obviously, to the fact that it carries the name of this major philosopher that was David Hume. It can be classified beside those works that discuss what is beauty (a theme that appears in philosophy since its beginnings); more precisely, what counts for the beauty of the finer arts, especially, for those of literature. Besides, it is also one of the most eminent texts of one of the most characteristics debates of the eighteenth century in Great-Britain, to wit, how to consider our capacity to perceive beauties or what is taste. The essay, therefore, is related to very strong traditions among us. Now, it is evident that its pertinence would not have prevailed without the excellence of its writing - and that above all. I mean not only its literary qualities, which explain sufficiently the interest that this work has aroused throughout the years and in different countries; I believe the essay has an excellent argumentative structure, one that has produced a great variety of readings, and has left perplexed a lot of readers. Its argument is such that it seems to incur in dealing with a series of problems, proceeding from different "places", at least this is the impression one gets from the literature concerning it. Thus, the task of every reader should be to ascertain which problems are more relevant and significant, how are they introduced in the argumentation, up to what point are they developed and with what purpose; for it is not to be supposed that all of them should be equally outstanding in the course of the argument, even if they were related to some other interest that should justify dealing with them in the essay. With this observation, I would like to pay attention to the fact that the essay (like any other philosophical text) can and should be thought of by a variety of problems, but it is equally important to remember that some of these must be more representative that others in comprehending its argument. Now, my intention is to point out what those problems should be, and to justify my choices, I will show how do they give an argumentative structure to the essay, and vice-versa, how one or another way of structuring the essay permits us to think of one or other set of problemsMestradoFilosofiaMestre em Filosofia[s.n.]Marques, José Oscar de Almeida, 1949-Orlandi, Luiz Benedicto LacerdaLimongi, Maria Isabel de M PapaterraUniversidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASSouza, Rafael Fernandes Barros de, 1986-20112011-05-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf131 p.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1616862SOUZA, Rafael Fernandes Barros de. O padrão do gosto na filosofia de Hume: um argumento e os seus aspectos. 2011. 131 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1616862. Acesso em: 15 mai. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/841612porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-18T06:29:36Zoai::841612Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2017-02-18T06:29:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
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