Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia!
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/20549 |
Resumo: | Orientador: Marilda Aparecida de Menezes |
id |
UNICAMP-30_336b010ebb4551a8d2a1add2ef68726f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai::1397171 |
network_acronym_str |
UNICAMP-30 |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository_id_str |
|
spelling |
Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia!Mientras aya racismo no haberás Agroecogía!NegrasPluralidade dos mundosBranquitudeEtnologiaEcologia agrícolaRacismoPolíticas públicasWomen, BlackPlurality of worldsWhiteness (Race identity)EthnologyAgroecologyRacismPublic policyOrientador: Marilda Aparecida de MenezesTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências HumanasResumo: O estudo apresentado analisa como a categoria raça/cor, em intersecção com os feminismos, é operacionalizada pelo movimento Agroecológico, em especial o GT de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e o GT de Mulheres da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), na construção dos discursos, pautas e ações de luta. Compartilho e intelectualizo a minha vivência de anos de atuação nestes espaços a partir da presença e da ausência do meu corpo, negro, feminino, feminista e militante das Agroecologias, no projeto utópico de materialização de uma sociedade baseada nas premissas do Bem-Viver. A tese apresenta as perspectivas de como os lemas do movimento agroecológico ABA/ANA são trabalhados para alcançar políticas públicas, visibilidade, poder e dinheiro. Dentre outras pautas, compreendo que o lema "SEM FEMINISMO NÃO HÁ AGROECOLOGIA" não está em horizontalidade de importância quando observo as ações antirracistas vinculadas ao lema "SE TEM RACISMO, NÃO TEM AGROECOLOGIA". Para esse debate, aciono dados, conceitos e teorias elaboradas por mim em diálogo com autoras e autores que vêem na decolonialidade o caminho para o enfrentamento das desigualdades que atravessam o território latino-americano. O trabalho também busca caminhos para erradicação do racismo e da branquitude que estrutura toda a sociedade, ressaltando a existência de ações comprometidas com processos anticapitalistas a partir de discursos de eliminação das violênciasAbstract: The study presented analyzes how the race/color category, in intersection with feminisms, is operationalized by the Agroecological movement, especially the Women's GT of the National Agroecology Articulation (ANA) and the Women's GT of the Brazilian Agroecology Association (ABA) , in the construction of speeches, agendas and fighting actions. I share and intellectualize my experience of years of working in these spaces based on the presence and absence of my body, black, female, feminist and militant in Agroecology, in the utopian project of materializing a society based on the premises of Good Living. The thesis presents perspectives on how the mottos of the ABA/ANA agroecological movement worked to achieve public policies, visibility, power and money. Among other issues, I understand that the motto "WITHOUT FEMINISM THERE IS NO AGROECOLOGY" is not horizontally important when I observe the anti-racist actions linked to the motto "IF THERE IS RACISM, THERE IS NO AGROECOLOGY". For this debate, I use data, concepts and theories developed by me in dialogue with authors who see decoloniality as the way to confront the inequalities that cross Latin American territory. The work also seeks ways to eradicate racism and whiteness that structures the entire society, highlighting the existence of actions committed to anti-capitalist processes based on discourses of elimination of violenceAbertoDoutoradoCiências SociaisDoutora em Ciências Sociais[s.n.]Menezes, Marilda Aparecida de, 1956-Pereira, Maysa Mathias AlvesCruz Hernández, Delmy TaniaSouza-Esquerdo, Vanilde Ferreira deJimenes Naranjo, YolandaUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em Ciências SociaisUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASMotta, Vívian Delfino, 1976-20232023-12-19T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf1 recurso online (159 p.) : il., digital, arquivo PDF.https://hdl.handle.net/20.500.12733/20549MOTTA, Vívian Delfino. Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia!. 2023. 1 recurso online (159 p.) Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/20549. Acesso em: 3 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1397171Cover: https://repositorio.unicamp.br/capa/capa?codigo=1397171porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-29T14:02:00Zoai::1397171Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2024-08-29T14:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia! Mientras aya racismo no haberás Agroecogía! |
title |
Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia! |
spellingShingle |
Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia! Motta, Vívian Delfino, 1976- Negras Pluralidade dos mundos Branquitude Etnologia Ecologia agrícola Racismo Políticas públicas Women, Black Plurality of worlds Whiteness (Race identity) Ethnology Agroecology Racism Public policy |
title_short |
Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia! |
title_full |
Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia! |
title_fullStr |
Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia! |
title_full_unstemmed |
Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia! |
title_sort |
Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia! |
author |
Motta, Vívian Delfino, 1976- |
author_facet |
Motta, Vívian Delfino, 1976- |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Menezes, Marilda Aparecida de, 1956- Pereira, Maysa Mathias Alves Cruz Hernández, Delmy Tania Souza-Esquerdo, Vanilde Ferreira de Jimenes Naranjo, Yolanda Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Motta, Vívian Delfino, 1976- |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Negras Pluralidade dos mundos Branquitude Etnologia Ecologia agrícola Racismo Políticas públicas Women, Black Plurality of worlds Whiteness (Race identity) Ethnology Agroecology Racism Public policy |
topic |
Negras Pluralidade dos mundos Branquitude Etnologia Ecologia agrícola Racismo Políticas públicas Women, Black Plurality of worlds Whiteness (Race identity) Ethnology Agroecology Racism Public policy |
description |
Orientador: Marilda Aparecida de Menezes |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023 2023-12-19T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/20.500.12733/20549 MOTTA, Vívian Delfino. Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia!. 2023. 1 recurso online (159 p.) Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/20549. Acesso em: 3 set. 2024. |
url |
https://hdl.handle.net/20.500.12733/20549 |
identifier_str_mv |
MOTTA, Vívian Delfino. Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia!. 2023. 1 recurso online (159 p.) Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/20549. Acesso em: 3 set. 2024. |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1397171 Cover: https://repositorio.unicamp.br/capa/capa?codigo=1397171 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf 1 recurso online (159 p.) : il., digital, arquivo PDF. |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
[s.n.] |
publisher.none.fl_str_mv |
[s.n.] |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
instname_str |
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
instacron_str |
UNICAMP |
institution |
UNICAMP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository.mail.fl_str_mv |
sbubd@unicamp.br |
_version_ |
1809189200683073536 |