Estudo comparativo entre a pressão uretral maxima e a pressão de perda ao esforço no diagnostico de deficiencia esfincteriana intrinseca em mulheres com incontinencia urinaria de esforço

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Rui Nogueira
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1590194
Resumo: Orientadores : Paulo Cesar Rodrigues Palma, Viviane Herrmann
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spelling Estudo comparativo entre a pressão uretral maxima e a pressão de perda ao esforço no diagnostico de deficiencia esfincteriana intrinseca em mulheres com incontinencia urinaria de esforçoSistema urinárioIncontinência urináriaOrientadores : Paulo Cesar Rodrigues Palma, Viviane HerrmannFaltam páginas 13 e 14Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: A deficiência esfincteriana intrínseca participa da fisiopatogenia da Incontinência Urinária aos Esforços (IUE), motivo de estudos e pesquisas clínicas há vários anos. A despeito disto, o método diagnóstico definitivo desta condição patológica não foi determinado, permanecendo a dúvida, no momento de diferenciar a causa da incontinência urinária. O presente estudo compara o comportamento, no diagnóstico da IUE de etiologia esfincteriana, de dois recursos urodinâmicos difundidos em nosso meio como integrantes do arsenal diagnóstico da incontinência urinária: pressão uretral máxima (PUM) e pressão de perda ao esforço (PPE). Participaram do estudo as primeiras 32 pacientes que procuraram o Ambulatório de Uroginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), a partir de março de 1994, com queixas de perda urinária aos esforços. Foram submetidas à história clínica, exame fisico geral e uroginecológico, análise do sedimento e da cultura urinárias, ultra-som transvaginal para avaliação da mobilidade da junção uretro vesical com manobra de esforço e estudo urodinâmico, em que se mensurou a pressão uretral máxima (PUM), a pressão de perda aos esforços em posição sentada (PPEs) e a pressão de perda aos esforços em posição ortostática (PPEo). Foram adotados os valores de PUM < 25 cmH20 e PPE < 60 cmH20 para o diagnóstico de deficiência esfincteriana intrínseca. As pacientes foram distn1mídas em três grupos, a fim de correlacionarem-se os valores obtidos de PUM, PPEs e PPEo. No Grupo I, correlacionou-se PUM e PPEs; no Grupo lI, PUM e PPEo e no Grupo IlI, PUM, PPEs e PPEo. Realizou-se a análise estatística a fim de comparar os resultados em cada grupo e de determinar: sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo dos parâmetros urodinâmicos estudados (PUM, PPEs e PPEo). Os resultados demonstraram, quando analisados todos os testes urodinâmicos, 7,14% comPUM < 25 cmH20, 39,02% comPPEs < 60 cmH20 e 70,37% comP.P.E.o < 60 cmH20. No Grupo I a PUM apresentou uma sensibilidade de 10%, especificidade de 95%, valor preditivo positivo de 50% e valor preditivo negativo de 67%, em relação à PPEs. No Grupo II a PUM apresentou uma sensibilidade de 11 %, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 43%, em relação à PPEo. No Grupo III a PPEs apresentou uma sensibilidade de 100%, especificidade de 73%, valor preditivo positivo de 25% e valor preditivo negativo de 100%, em relação à PUM. A PPEo apresentou uma sensibilidade de 100%, especificidade de 36%, valor preditivo positivo de 12,5% e valor preditivo negativo de 100% em relação à PUM. A PPEo, em relação à PPEs, apresentou uma sensibilidade de 100%, especificidade de 50%, valor preditivo positivo de 50% e valor preditivo negativo de 100%. A partir dos resultados, concluiu-se que o parâmetro urodinâmico mais sensível para diagnosticar deficiência esfincteriana intrínseca é a pressão de perda ao esforço em posição ortostática (PPEo) e o teste mais específico é a pressão uretral máxima (PUM), assim como esta é o parâmetro com menor sensibilidade.Abstract: Intrinsic sphincteric deficiency has been a topic for clinical research and studies for several years for it takes part in SUl physiopathogeny. Despite this fact, a defmite method to diagnose this pathologic condition hasn't been established, what makes it doubtful to teU the different causes of urinary incontinence apart. The study herein compares the outcome of two urodynamic procedures weU-known in this area as part of the diagnostic routine to detect S.U.I. of sphincteric etiology: maximum urethral pressure (MUP) and Valsalva leak-point pressure (VLPP). This research considers the data concerning the fIrst 32 female patients assisted (from March 1994 on) at the Urogynecology outpatient ward at Hospital das Clínicas from Univesidade Estadual de Campinas (UNICAMP). These patients' complaints were urinary 10ss by efforts, and they have gone through clinical history, general physical and urogynecological tests, urinary culture and sedment analysis, transvaginal ultrassonography in order to assess the urethrovesical junction mobility under effort and urodynamic study, where the maximum urethral pressure (MUP), Valsalva leak-point pressure in a sitting position (VLPPs) and Valsalva leak-point pressure in an orthostatic position (VLPPo) have been measured. MUP < 25 cmH20 and VLPP< 60 cmH20 have been used to diagnose the intrinsic sphincteric deficiency. The patients have been divided into 3 groups in order to correlate the MUP, VLPPs and VLPPo obtained. In group I, MUP and VLPPs have been correlated, and the same happened to MUP and VLPPo in group lI, and in group lIl, ,MUP, VLPPs and VLPPo have been correlated. Statistic analysis has been carried out in order to compare the results within each group and to determine: sensibility, specificity, positive and negative predictive values for the studied urodynamic parameters (MUP, VLPPs, VLPPo). By analysing alI the urodinamics tests, results have shown 7.14% with MUP < 25 cmH20, 39.02% with VLPPs < 60 cmH20. In group I, MUP has shown a 10% sensibility, a 95% specificity, a 50% positive predictive value, and a 67% negative predictive value, related to VLPPs. In group lI, MUP has shown a 11 % sensibility, a 100% specifIcity, a 100% positive predictive value, and a 43% negative predictive value, related to VLPPo. In group IlI, VLPPs has shown a 100% sensibility, a 73% specifIcity, a 25% positive predictive value, and a 100% negative predictive value, related to MUP. The VLPPo has shown a 100% sensibility, a 36% specifIcity a 12~5% positive predictive value and a 100% negative predictive value related to the MUP. The VLPPo, related to the VLPPs, has shown a 100% sensibility, a 50% specificity, a 50% positive predictive value and a 100% negative predictive value. Based on these results, it has been concluded that the Valsalva leak-point pressure in an orthostatic position (VLPPo) is the most sensitive urodynamic parameter to diagnose intrinsic sphincteric deficiency, and the maximum urethral pressure (MUP) is the most specific test as well as the least sensitive parameter.MestradoMestre em Cirurgia[s.n.]Palma, Paulo César Rodrigues, 1953-Herrmann, VivianeLima, Marcelo Lopes deRodrigues, Paulo Roberto teixeiraUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências MédicasPrograma de Pós-Graduação em CirurgiaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASBarbosa, Rui Nogueira20002000-04-10T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf102 p. : il.(Broch.)https://hdl.handle.net/20.500.12733/1590194BARBOSA, Rui Nogueira. Estudo comparativo entre a pressão uretral maxima e a pressão de perda ao esforço no diagnostico de deficiencia esfincteriana intrinseca em mulheres com incontinencia urinaria de esforço. 2000. 102 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1590194. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/209278porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-05-05T09:35:10Zoai::209278Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2021-05-05T09:35:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
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