Medida do volume venoso nas pernas com us-duplex em pacientes com e sem varizes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1597520 |
Resumo: | Orientador: João Poterio Filho |
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Medida do volume venoso nas pernas com us-duplex em pacientes com e sem varizesInsuficiência venosaUltrassonografiaVolume sanguineoOrientador: João Poterio FilhoTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: A insuficiência venosa crônica (IVC) dos membros inferiores acarreta, com o passar do tempo, o aumento do volume de sangue venoso na perna. Esse volume venoso está diretamente relacionado com a duração e a gravidade da insuficiência venosa, bem como com a capacidade da bomba venosa da panturrilha em expulsá-lo desse compartimento. A medida do volume venoso da perna é tradicionalmente efetuada com pneumopletismógrafo; a nossa proposta de medir o volume venoso com a ultra-sonografia duplex (US-duplex) baseia-se no fato de que este é um novo método onde se pode medir o fluxo em veias isoladas e complementar o exame das pernas com varizes. O volume venoso contido no reservatório da panturrilha foi considerado como sendo a soma dos volumes de sangue que são expulsos pelas veias safena magna e poplítea na altura da prega do joelho durante a compressão externa das pernas; estas veias são as duas principais vias de saída desse compartimento. Os nossos objetivos foram determinar com a US-duplex o volume venoso nas pernas de indivíduos sem doença venosa e com varizes, e criar um índice venoso de normalidade nas pernas. Foi realizado um estudo clínico, prospectivo e randomizado em dois grupos: no Grupo 1 ¿ sem doença venosa ¿ foram incluídos 17 indivíduos, tendo sido estudadas 27 pernas, e, no Grupo 2 ¿ com varizes ¿, foram incluídos 21 pacientes tendo sido estudadas 28 pernas. A distribuição dos pacientes do Grupo 2, segundo a classificação clínica CEAP, foi a seguinte: 12 - C2, 7 ¿ C3, 2 ¿ C4, 4 - C5 e 3 ¿ C6. Medidas do fluxo volumétrico ascendente pelas veias safena magna e poplítea na altura da prega do joelho foram realizadas com aparelhos de ultra-sonografia ATL Ultramark-9 e Aloka SSD-2000, durante a compressão da perna com um manguito pneumático de 16cm por 23 cm, com pressão fixa de 150mmHg e um tempo suficiente para o desaparecimento do fluxo. Medidas dos perímetros foram realizadas em três níveis da perna e calculado o volume da panturrilha, que foi considerado igual ao produto do perímetro médio ao quadrado multiplicado por um fator de correção (16/4p), que leva em conta a largura do manguito (16cm). O índice venoso foi obtido dividindo-se o volume da panturrilha de cada indivíduo pelo volume venoso correspondente. Para determinar se existiam diferenças estatísticas entre indivíduos sem varizes (Grupo 1) e pacientes com varizes (Grupo 2) para cada uma das variáveis, foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon. Para as variáveis volume venoso (VV), volume na veia safena magna (VSAF), volume na veia poplítea (VPOP) e índice venoso (IV), existem diferenças estatísticas entre as médias dos Grupos 1 e 2. Analisando os intervalos de confiança para a mediana, existe uma linha de corte, próxima ao valor 30 para o índice venoso, que separa o Grupo 1 do Grupo 2. Foi aplicado o índice de correlação de Spearman entre a classificação clínica CEAP e o valor do índice venoso, que demonstrou não haver correlação entre essas variáveisAbstract: Chronic venous insufficiency of the lower limbs leads to a gradual increase in the volume of venous blood in the limb. This volume is directly related to the duration and severity of the venous insufficiency, and to the ability of the calf muscle to remove blood from this compartment. The venous volume of the leg is traditionally measured by pneumoplethysmography. In this study, we used duplex ultrasonography (US) to measure the venous volume of the legs of individuals without venous disease and patient with varices, and create a venous index of normality in the legs. The choice of US to determine the venous volume was based on the fact that this method can measure blood flow in isolated veins and can complement US studies of varicose veins. The venous volume of the calf muscle was considered to be the sum of the volume of blood ejected by the saphenous and popliteal veins at the level of the knee joint during external compression of the legs. These veins are the two main exit routes for blood from this compartment. The study included two groups: group 1 consisted of 17 subjects with no venous disease (27 limbs were examined), and group 2 was composed of 21 patients with varices (28 limbs were examined). The clinical classification of the group 2 patients based on the CEAP criteria was: C2 ¿ 12, C3 ¿ 7, C4 ¿ 2, C5 ¿ 4 and C6 ¿ 3 patients. The volume of ascending blood flowing through the saphenous and popliteal veins at the level of the knee joint was measured using ATL Ultramark-9 and Aloka SSD-2000 ultrasonographs during compression of the leg with a pneumatic cuff at a fixed pressure of 150mm/Hg. The circumference of the leg was measured at three levels and the volume of the calf muscle was calculated as the mean circumference² multiplied by correction index factor (16/4p), that regards the width of cuff (16 cm). The venous index was obtained by dividing the volume of the calf muscle of each subject by the corresponding venous volume. The statistical significance of the differences between groups 1 and 2 was assessed using the non-parametric Wilcoxon test. Significant differences between the two groups were observed in the volumes of the venous (VV), saphenous (SAFV), popliteal (POPV) veins and in the venous index (VI). Analysis of the confidence intervals of the median values suggested that a venous index cut-off value close to 30 effectively separated the two groups. There was no significant correlation between the clinical classification based on the CEAP criteria and the venous indexDoutoradoMedicina InternaDoutora em Ciências Médicas[s.n.]Potério Filho, João, 1937-2021Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências MédicasPrograma de Pós-Graduação em Ciências MédicasUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASSilveira, Sandra Aparecida Ferreira20042004-01-06T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf151p. : il.(Broch.)https://hdl.handle.net/20.500.12733/1597520SILVEIRA, Sandra Aparecida Ferreira. Medida do volume venoso nas pernas com us-duplex em pacientes com e sem varizes. 2004. 151p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1597520. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/308498porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-05-13T10:16:00Zoai::308498Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2022-05-13T10:16Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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