Efeitos do treinamento em altitude, em atletas de alto rendimento do atletismo paralímpico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Breda, Fabio Leandro, 1973-
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1348
Resumo: Orientador: Claudio Alexandre Gobatto
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spelling Efeitos do treinamento em altitude, em atletas de alto rendimento do atletismo paralímpicoAltitude training effects on hight performance in paralympic athleticsHipóxiaAtletasAtletismoJogos paralímpicosHypoxiaAthletesAtletismParalympicsOrientador: Claudio Alexandre GobattoDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências AplicadasResumo: Buscando uma melhor compreensão sobre as influências do treinamento em altitude no desempenho de atletas de alto rendimento, o objetivo do presente trabalho foi avaliar atletas da equipe de fundo, da Seleção Brasileira Paralímpica de Atletismo, durante duas fases de 30 dias de treinamento em altitude a 2.500m. O trabalho foi dividido em dois estudos; Estudo I e Estudo II. Participaram do Estudo I, dez atletas da seleção paralímpica de atletismo, destes, quatro com deficiência visual, dois com deficiência física leve, e quatro atletas sem deficiência. Para avaliar a capacidade aeróbia, os atletas foram submetidos a avaliações de 3.000m, as avaliações aconteceram um dia antes de iniciar a fase de treinamento em altitude (PRE1), e foram repetidas com seis (POS6) e com 16 dias após o retorno da altitude (POS16). Ao compararmos os testes nos diferentes momentos, foi observado uma queda de desempenho de 1,7% no momento (POS6), no entanto, no momento (POS16), com 16 dias de readaptação após o retorno do treinamento em altitude, os atletas mostraram uma melhora de 15,4s, ou seja, 2,8% no desempenho dos 3.000m. Para avaliar a velocidade, força e potência mecânica, foram realizados testes de 30 segundos de corrida semi-atada (AO-30s), estes aconteceram dois dias antes de iniciar o treinamento em altitude (PRE2), e foram repetidos com cinco dias (POS5), e com 15 dias após o retorno do treinamento em altitude (POS15). Com relação a velocidade máxima, velocidade média, e potência média, os resultados dos diferentes momentos nos mostraram que os melhores resultados aconteceram no momento (POS15), ou seja, com 15 dias de readaptação após o retorno do treinamento em altitude, com relação a força máxima, força média, e potência máxima os melhores resultados foram apresentados no momento (PRE2), antes de iniciar o treinamento. Para verificar as alterações hematológicas, os atletas foram submetidos a análises sanguíneas, estas avaliações aconteceram antes de iniciar o treinamento (PRE), no primeiro dia de altitude (d1), no décimo segundo dia de altitude (d12), no vigésimo dia de altitude (d20), no trigésimo dia de altitude (d30), e com 15 dias após o retorno do treinamento em altitude (POS15). Todos os participantes apresentaram os maiores valores de hemoglobina no momento (d30), ou seja, com 30 dias de treinamento em altitude, contudo, no momento (POS15), os valores haviam retornado quase aos mesmos valores apresentados no momento (PRE). Com relação ao Estudo II, 6 atletas da seleção paralímpica de atletismo, três com deficiência visual, e três atletas sem deficiência, participaram de uma fase de 30 dias de treinamento em altitude, no modelo LH+TH, "vivendo alto e treinando alto" a uma altitude de 2.500m. Os atletas foram submetidos aos testes físicos de 200m e 1.200m. Os testes máximos de 200m foram realizados dois dias antes de iniciar o treinamento em altitude (PRE2) e no quarto dia de treinamento em altitude a 2.500m, (ALT4), os testes de 1.200m foram realizados um dia antes de iniciar o treinamento em altitude (PRE1), e no quinto dia de treinamento a 2.500m, (ALT5). Nos testes máximos de 200m os seis atletas apresentaram seus melhores resultados no quarto dia de treinamento a 2.500m, 28.3±2.9 (s) (PRE2) e 27.4±3.0 (s) (ALT4), no entanto nos testes de 1.200m, distância que requer uma maior contribuição aeróbia, os resultados mostraram uma queda de 4,43% (p=0,009) no desempenho dos testes realizados no quinto dia de exposição a altitude, 219,16±24,1(s) (PRE1) e 229,3±28,7 (s) (ALT5). Durante os diferentes momentos dos testes físicos, foram realizadas avaliações da saturação de oxigênio, frequência cardíaca, e concentração de lactato. Os resultados mostraram uma diminuição da saturação de oxigênio nos testes máximos de 200m e 1.200m realizados na altitude, também foram observados, um aumento da frequência cardíaca, e uma diminuição da concentração de lactato nos testes realizados na condição de hipóxia a 2.500m. O estudo confirma os efeitos positivos do modelo de treinamento em altitude LH+TH, para atletas fundistas de alto rendimento do atletismo paralímpico, e sugere um período de 15/16 dias de readaptação após uma fase de 30 dias de treinamentos em altitude a 2.500m, para que os atletas atinjam seus melhores resultados, levantando a hipótese sobre a necessidade de reduzir a intensidade somente nos treinamentos com maior contribuição aeróbia durante a fase de aclimatação a altitudeAbstract: Seeking a better understanding regarding the influences of high performance athletes training in high altitude, the objective of the present work was to evaluate background team athletes, from Brazilian Paralympic Athletics Team during two 30-day training phases at an altitude of 2,500m. This work was split into two: Study I and Study II. For Study I 10 Brazilian Paralympic Athletes took part being 4 of them with visual impairment, 2 with light physical handicap and 4 without any handicap. In order to evaluate the aerobic capability, the athletes underwent evaluations of 3,000m, such evaluations took place 1 day prior to altitude training phase commencement (PRE1), and were repeated after 6 days (POS6) and after 16 days upon return from the altitude (POS16). When comparing results from the different moments, it was observed a 1.7% drop in performance at (POS6), however, at (POS16), after 16 days of readapting upon return from altitude training, the athletes demonstrated 15.4s improvement, that is 2.8% in 3,000m performance. In order to assess speed, strength and mechanical power, 30 seconds semi-tied run (AO-30s) tests were performed, which took place 2 days prior to the commencement of altitude training (PRE2), and were repeated 5 days after (POS5), and 15 days upon return from altitude training (POS15). Regarding maximum speed, average speed and average power, results of different moments showed us that the best results happened at (POS15) moment, that is, 15 days of readapting upon altitude training return, regarding maximum strength, average strength, and maximum power the best results happened at (PRE2) moment, before training commencement. To assess hematological changes, the athletes were submitted to clinical analysis, such analysis took place prior to the commencement of the training (PRE), on the first altitude day (d1), on the twelfth altitude day (d12), on the twentieth altitude day (d20), on the thirtieth altitude day (d30), and 15 days upon altitude training return (POS15). All participants had the highest hemoglobin values at moment (d30), that is, after 30 days of altitude training, therefore, at moment (POS15), the values had returned to the same presented at moment (PRE). Regarding Study II, 6 athletes from Paralympic Athletic Team, 3 with visual impairment, and 3 without any impairment, took part of a 30-day altitude training, following LH+TH, "Living High, Training High" model at an altitude of 2,500m. The athletes were submitted to 200m and 1,200m physical tests. The maximum 200m tests were conducted two days before altitude training commencement (PRE2) and on the fourth day of training at 2,500 altitude, (ALT4), 1,200m tests were performed 1 day prior to the commencement of altitude training (PRE1), and on the fifth day of 2,500m training, (ALT5). On the 200m maximum tests all 6 athletes presented their best results on the fourth day of 2,500m altitude training, 28.3±2.9 (PRE2) and 27.4±3.0 (ALT4), however on the 1,200m tests, distance that requires a greater aerobic contribution, results showed a 4.43% performance drop on the tests performed on the fifth day exposed to the altitude, 219,16±24,1 (PRE1) and 229,3±28,7 (ALT5). During the different moments of physical tests, oxygen saturation, heart rate, and lactate concentration evaluations were performed. Results showed a decrease in oxygen saturation in the 200m maximum tests and the 1,200m performed in altitude, it was also observed, an increase on heart rate and a decrease in lactate concentration on tests performed in the condition of hypoxia at 2,500mDoutoradoCiencias do EsporteMestre em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo[s.n.]Gobatto, Claudio Alexandre, 1964-Papoti, MarceloBeck, Wladimir RafaelUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências AplicadasPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Nutrição e do Esporte e MetabolismoUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASBreda, Fabio Leandro, 1973-20202020-07-31T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf1 recurso online (72 p.) : il., digital, arquivo PDF.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1348BREDA, Fabio Leandro. Efeitos do treinamento em altitude, em atletas de alto rendimento do atletismo paralímpico. 2020. 1 recurso online (72 p.) Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Aplicadas, Limeira, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1348. Acesso em: 3 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1233239Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDFporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-11-25T17:33:55Zoai::1233239Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2021-11-25T17:33:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
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