O tempo e o percentual de alongamento estático influenciam a resposta mecânica do tendão?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rossetto, Nathalia Polisello, 1984-
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1617887
Resumo: Orientadores: Sérgio Rocha Piedade, Inácio Maria Dal Fabbro
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spelling O tempo e o percentual de alongamento estático influenciam a resposta mecânica do tendão?How does static stretching influence the tendon's mechanical responseExercícios de alongamentoBiomecânicaMaleabilidadeStretch exerciseBiomechanicsFlexibilityOrientadores: Sérgio Rocha Piedade, Inácio Maria Dal FabbroDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Introdução: Os exercícios de alongamento tem como fundamento a busca do equilíbrio fisiológico e funcional, pois favorecem a diminuição da rigidez tecidual, e parecem ter impacto positivo na prevenção de lesões. Entretanto, a uniformização dos parâmetros que governam a prática do alongamento ainda não foi estabelecida. O objetivo deste estudo é analisar in vitro, a resposta mecânica de tendões calcâneo bovino, submetidos ao alongamento estático e paralelamente, avaliar a influência do alongamento no evento lesivo. Métodos: 6 grupos de espécimes de tendões calcâneos bovinos (n=10) foram definidos de acordo com o protocolo de alongamento estático: três diferentes intervalos (15, 30, 45 segundos) e percentuais de alongamento inicial (2,5 e 3,5%). O grupo controle (n=10) não realizou alongamento prévio. Ao término do ensaio de alongamento, os espécimes foram submetidos ao ensaio de ruptura. Resultados: Os valores de relaxamento de força apresentaram estabilização a partir do trigésimo segundo (p<0.0001) nos dois níveis de deformação estudados. Foi observado maior relaxamento de força (p< 0.0026) e menor tensão de ruptura (p = 0.0123) para o grupo submetido a maior taxa de alongamento percentual (3,5%). Não houve diferença nos parâmetros de ruptura entre os grupos alongamento e controle. As variáveis tempo e percentual de alongamento não apresentaram interação, sugerindo a possibilidade de utilização de uma delas para modular a resposta tendínea ao alongamento. Conclusão: Considerando-se o relaxamento de força, o intervalo de 30 segundos parece ser o mais efetivo no alongamento de tendões, fato a ser considerado no estabelecimento de novos protocolos clínicos de alongamentoAbstract: Background: Stretching exercises basically aim at obtaining physiological and functional balance since they reduce tissue rigidity and seem to have a positive impact on lesion prevention. However, the parameters that govern the practice of stretching have not yet been standardized. The objective of this study was to analyze in vitro the mechanical response of bovine calcaneus tendons subjected to static stretching and also evaluate the influence of stretching on injury events. Methods: 6 groups of bovine calcaneus tendons (n=10) were formed according to the static stretching protocol: three different intervals (15, 39, 45 s) and initial stretching percentage (2.5% and 3.5%). The control group did not perform prior stretching. At the end of the stretching tests, the specimens were subjected to stress rupture tests. Findings: The values for force relaxation presented stability after the 30th second (p<0.0001) at both levels of deformation. Greater force relaxation (p<0.0026) and the least tensile strength (p=0.0123) was observed in the group that was subjected to the highest stretch percentage (3.5%). No difference was observed between the rupture parameters of the stretch and control groups. The variables, stretch duration and percentage did not demonstrate any interaction, suggesting the possibility of using only one of them to modulate tendon response to stretching. Interpretation: In relation to stress relaxation, the 30 second interval seems to be the most effective when stretching tendons. This fact should be considered when establishing new clinical stretching protocolsMestradoFisiopatologia CirúrgicaMestre em Ciências[s.n.]Piedade, Sérgio Rocha, 1965-Dal Fabbro, Inacio Maria, 1944-Livani, BrunoSugizaki, Mario MateusUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências MédicasPrograma de Pós-Graduação em CiênciasUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASRossetto, Nathalia Polisello, 1984-20122012-12-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf87 f. : il.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1617887ROSSETTO, Nathalia Polisello. O tempo e o percentual de alongamento estático influenciam a resposta mecânica do tendão?. 2012. 87 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1617887. Acesso em: 3 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/863335porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-18T06:38:42Zoai::863335Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2017-02-18T06:38:42Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
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