Nem tudo vale : teoria da cooperação interpretativa e dos limites da interpretação segundo Umberto Eco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito Junior, Antonio Barros de
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1611193
Resumo: Orientador: Marcio Orlando Seligmann-Silva
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spelling Nem tudo vale : teoria da cooperação interpretativa e dos limites da interpretação segundo Umberto EcoNot "anything goes" : Umberto Eco's theory of interpretative cooperation and the limits of interpretationEco, Umberto, 1932-2016 - Crítica e interpretaçãoInterpretaçãoSemióticaLiteratura - História e crítica - Teoria, etc.Eco, Umberto - History and criticismInterpretationSemioticsLiterature - History and criticism - Theory, etcOrientador: Marcio Orlando Seligmann-SilvaTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da LinguagemResumo: Esta tese trabalha com a teoria da cooperação interpretativa e a teoria dos limites da interpretação na obra teórico-crítica de Umberto Eco. Dividida em quatro capítulos, a tese procura recobrir a extensão dos escritos de Eco, abordando, ao mesmo tempo, a sua teoria dos códigos (da década de 1960 e 1970) e a sua teoria da produção dos signos, esboçada majoritariamente nos livros Tratado geral de semiótica (1975) e Kant e o ornitorrinco (1997). Objetivamos estudar, em primeiro lugar, o conflito existente entre a ideia da indeterminação dos sentidos afirmada nas obras pré-semióticas (sobretudo o livro Obra aberta, de 1962) e a concepção posterior de que a interpretação do texto literário depara-se com limites instituídos pelo código e pelo que Eco chama de "unidade fundamental dos comportamentos". Em segundo lugar, tentamos mostrar qual é o lugar ocupado por Eco no quadro mais geral das reflexões sobre a interpretação literária; destacam-se, neste momento da tese, as comparações com os teóricos da desconstrução. Em seguida, em meio a essa comparação, percebe-se que Eco volta-se para a teoria da produção dos signos com o intuito de fortalecer suas teses a respeito dos limites da interpretação. Nos dois capítulos finais, portanto, dedicamo-nos, por um lado, a apresentar as ideias de Eco relativas à percepção, à conceitualização do mundo e à intersubjetividade e, por outro lado, problematizamos, do ponto de vista da reflexão estética, o alcance de suas teses, no que diz respeito à interpretação do texto literário. Analisamos, também, a noção de abdução, destacando o papel que ela desempenha na aproximação das duas abordagens semióticas desenvolvidas por Eco em sua obra teórica - a saber, a semiótica como teoria da cultura e a semiótica como produção de signos - e, sobretudo, a importância que ela tem na formulação da teoria dos limites da interpretação de Eco. Em meio às análises, concluímos que a teoria da cooperação interpretativa e dos limites da interpretação de Eco compromete, em grande medida, o aspecto estético da interpretação do texto literárioAbstract: The thesis deals with the theory of interpretative co-operation and the theory of the limits of interpretation within Umberto Eco's theoretical works. Inside its four chapters the thesis aims to cover Eco's writings, by means of the approach of his theory of the codes (from the 1960's and the 1970's) and his theory of sign production, delineated in the books entitled A Theory of semiotics (1975) and Kant and the platypus (1997). First of all, our purpose is to study the conflict between the idea of the indeterminacy of the interpretation affirmed earlier in Eco's pre-semiotic works and the idea according with the interpretation of the literary text stumble upon specific limits imposed by the code and by what Eco calls "behavior fundamental unity". Secondly, we try to show what is the place Eco occupies within the debate about the limits of interpretation, in the realm of the Theory of Literature; at this point, we give special attention to the comparison between Eco's thoughts and the ideas of the thinkers linked to deconstruction trend. After the comparison, we note that Eco turns himself to the theory of sign production in order to make his own beliefs stronger. Therefore, in the last two chapters, we dedicate ourselves, on one hand, to present Eco's reflections on the perception and the conceptualization of the world and the intersubjectivity, and then, on the other hand, we try to render problematic, from the point of view of aesthetics, the range of Eco's ideas on what concerns the literary interpretation. Hence, we analyze the concept of abduction, stressing the role it plays in the merging of both of Eco's semiotic approaches - semiotics as theory of the culture and semiotics as sign production - and, above all, the weight it has in Eco's writings when it comes to the formulation of the thesis according to which there are limits for the literary interpretation. We finish the thesis asserting that Eco's theory of the interpretative co-operation and theory of the limits of the interpretation put in jeopardy the aesthetic features of literary communicationDoutoradoTeoria e Crítica LiteráriaDoutor em Teoria e História Literária[s.n.]Seligmann-Silva, Márcio, 1964-Lombardi, AndreaZular, RobertoPécora, AlcirDurão, Fábio AkcelrudUniversidade Estadual de Campinas. Instituto de Estudos da LinguagemPrograma de Pós-Graduação em Teoria e História LiteráriaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASBrito Junior, Antonio Barros de2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf285 p.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1611193BRITO JUNIOR, Antonio Barros de. Nem tudo vale: teoria da cooperação interpretativa e dos limites da interpretação segundo Umberto Eco. 2010. 285 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1611193. 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