Moeda endogena e teoria monetaria da produção
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1584926 |
Resumo: | Orientador: Mario Luiz Possas |
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Moeda endogena e teoria monetaria da produçãoMoedaProdução (Teoria econômica)Taxas de jurosOrientador: Mario Luiz PossasTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de EconomiaResumo: Formulado por Keynes nos primeiros esboços da Teoria Geral, o conceito de Teoria. Monetária da Produção procura enfatizar as peculiaridades, em relação às visões econômicas ortodoxas, de um sistema no qual a moeda atua "como um fator 'real' ", capaz de afetar o nivel de produto e os preços relativos. Definida pelo autor como o ativo de liquidez máxima, este atributo da moeda é associado a suas caracteristicas de baixas elasticidades de produção e de substituição. São tais características da moeda e a exigência, supostamente correlata, de uma exogenia completa de sua quantidade, os alvos da critica de parcela dos adeptos da endogenia monetária, em especial dos horizontalistas. A presente tese está centrada justamente na análise desta polêmica, colocando ênfase nos aspectos que são enumerados a seguir: 1. Ao sugerir a curva de oferta de moeda infinitamente elástica como a melhor alternativa à abordagem monetarista e sua defesa da plena exogenia monetária, o horizontalismo revela sua dificuldade de reconhecer o caráter dual da moeda; ou seja, o seu papel como meio de troca e ativo, que participa tanto da circulação industrial como da financeira. Ele passa, deste modo, ao largo da principal critica de Keynes à Teoria Quantitativa da Moeda, a qual destaca a dificuldade de relacionar diretamente, com alguma significância teórica, a quantidade de moeda e a renda nominal; 2. A noção deste duplo papel da moeda ganha maior relevância na Teoria Geral, com a ênfase atribuida à questão da incerteza. A opção por uma abordagem mais enxuta, sem a riqueza de detalhes de sua obra anterior, cumpre neste caso o objetivo de demarcar com maior nitidez as questões realmente mais relevantes na análise de uma economia monetária. O conceito de preferência pela liquidez ocupa o centro desta nova formulação; 3. Deste modo, a questão central não é tanto a contra posição exogenialendogenia da quantidade de moeda, mas o reconhecimento que a taxa de juros, ao contrário do que sugere o horizontalismo, é também endógena, principalmente no sentido de que a criação de moeda de crédito é dependente da preferência pela liquidez dos bancos. A opção, a exemplo do monetarismo, por uma contraposicão na qual a quantidade de moeda ou a taxa de juros deva ser necessariamente exógena, desconsidera a dimensão de um ativo que a concessão de crédito tem no portfolio bancário; 4. Ao considerar a plena endogenia monetária como a forma de dar coerência ao principio da demanda efetiva, o horizontalismo indica não só o seu débito com a Teoria dos Fundos de Empréstimo, como a sua dificuldade, a exemplo daquela teoria, de se desvencilhar da noção de poupança como a fonte, em Última instância, dos recursos para financiar o investimento; 5. A critica horizontalista também se equivoca ao não diferenciar a relação estabelecida por Keynes entre as propriedades essenciais da moeda e seu atributo de iiquidez, da causalidade moeda-preço sugerida pela. Teoria Quantitativa. O ativo líquido moeda, desejado como resen'a de ,'alor e na qualidade de participante da circulação financeira, não está associado, de forma exclusiva, à circulação do produto. Portanto, se são as baixas elasticidades de produção e substituição que garantem a liquidez da moeda, são jusiamente elas que impedem a existência de uma conexão direta entre a quantidade deste ativo e os preços monetáriosAbstract: Not informed.DoutoradoDoutor em Economia[s.n.]Possas, Mario Luiz, 1948-Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de EconomiaPrograma de Pós-Graduação em EconomiaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASMeirelles, Antonio José de Almeida, 1958-19971997-08-08T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf311f.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1584926MEIRELLES, Antonio José de Almeida. Moeda endogena e teoria monetaria da produção. 1997. 311f Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1584926. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/116441porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-04-18T09:38:55Zoai::116441Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2014-04-18T09:38:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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