Da indeterminação a invariancia : considerações sobre morfologia musical a partir de peças de carater aberto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Valerio Fiel da
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1610133
Resumo: Orientador: Denise Hortensia Lopes Garcia
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Avaliando obras classificadas como indeterminadas quanto à sua abertura a interpretações variadas, constatamos que a definição de uma obra enquanto flexível ou estrita depende sobremaneira de como foi encaminhado seu processo de conformação morfológica levando em consideração não apenas a relação mais ou menos direta entre partitura e resultado sonoro, mas todas as escolhas realizadas, pelo autor e/ou pelos intérpretes, considerando-as como parte essencial da definição morfológica de qualquer proposta. A obra evolui ao adaptar-se a irritações externas adquirindo formas compatíveis com o contexto em que é executada independentemente da forma como é proposta. Ao identificarmos a obra musical como essencialmente flexível - uma vez que presta-se a todo tipo de interpretação se desconsiderarmos casos ideais - passamos a enfatizar, enquanto mote de análise morfológica, as estratégias de invariância que permitem que determinado resultado musical faça sentido mesmo que sua proposição inicial seja vaga: essa noção nos permite entender o resultado musical como fruto de leituras mais ou menos disciplinadas de propostas composicionais cujos objetos teriam uma chance maior de retornarem a cada performance na medida em que as estratégias de invariância se apresentarem suficientemente robustas. Parte relevante das estratégias de invariância surge no trabalho de direção de performance e conta com o reforço de relações intersubjetivas de poder e da mediação e influência do contexto musical, sendo, portanto, ativas para além do paradigma notacional. Levamos em consideração tais características e estudamos como se dão as relações subjetivas que corroboram para que a obra adquira formatos estáveis a despeito de sua manifesta abertura. Pareceres sobre a noção de colaboração entre intérprete e compositor e sobre o papel da escuta e da memória como fatores de deriva morfológica foram também discutidos neste trabalhoAbstract: The aim of this research was to propose a transference of the indeterminacy issue to the musical morphology field. By evaluating musical works classified as indeterminated in respect of their openess to varied interpretations, we realized that the definition of a musical work in the terms of flexibility or strictness highly depends on how its morphological conformation processes was taken, considering not only the relation, more or less direct, between the music notation and the sound result, but all the choices made by the authors and/or performers, understanding them as essencial parts of the morphological definition for any proposal. The musical work evolves when adapting to external irritations, acquiring compatible forms with the context in which it is executed, independently on how it was previously proposed. When we identify the musical work as essencialy flexible - when it is opened to all kind of interpretations, not considering ideal situations - we enphatize, as a morphological subject analysis, the invariacy strategies that aloud that a specific musical result can make sense even if its first proposition was vage: this notion aloud us to understand the musical result as a product of more or less disciplinated readings of composition proposals in which the objects would have a better chance to reappear in each performance, once the invariancy strategies are strong enough. A relevant aspect of the invariancy strategies comes out with the performance direction job and counts with the support of intersubjective relations of power and the mediation and influency of the musical context, therefore, the invariancy strategies act beyond the notation paradigm. We considered those characteristics and researched the subjective relations that corroborate for the musical work to acquire stable formats, inspite of its obvius openess. Statments about the notion of the collaboration between performers and composers and about the function of hearing and memory as factors of morphological drift, were also discussed in this researchDoutoradoDoutor em Música[s.n.]Garcia, Denise Hortencia Lopes, 1955-Mannis, José AugustoManzolli, JônatasGubernikoff, CaroleTugny, Rosângela Pereira deUniversidade Estadual de Campinas. Instituto de ArtesPrograma de Pós-Graduação em MúsicaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASCosta, Valerio Fiel da20092009-03-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf application/x-compressed197p. : il. + + 1 CD-ROM.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1610133COSTA, Valerio Fiel da. Da indeterminação a invariancia: considerações sobre morfologia musical a partir de peças de carater aberto. 2009. 197p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1610133. Acesso em: 15 mai. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/467259https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/467259porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-05-12T11:04:43Zoai::467259Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2022-05-12T11:04:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
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