Filogeografia de corais escleractíneos na costa do Brasil : Phylogeography of Brazilian scleractinian corals
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1634274 |
Resumo: | Orientador: Vera Nisaka Solferini |
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Filogeografia de corais escleractíneos na costa do Brasil : Phylogeography of Brazilian scleractinian coralsPhylogeography of Brazilian scleractinian coralsScleractiniaAnthozoaCoraisPaleoclimatologia - PleistocenoNivel do marScleractiniaAnthozoaCoralsPaleoclimatology - PleistoceneSea levelOrientador: Vera Nisaka SolferiniTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaResumo: Recifes de corais são importantes ecossistemas para a biodiversidade marinha, entretanto, a sua história evolutiva tem sido pouco estudada. Os recifes brasileiros são considerados marginais devido a distância do centro de diversidade caribenho e às condições ambientais não ideais em que se desenvolvem. Estudos sugerem que a sua formação atual é recente uma vez que, no Último Máximo Glacial, o nível do mar teria descido 120 m e a plataforma continental onde ocorrem hoje estaria exposta. Hipóteses sobre a formação da sua diversidade atual incluem colonizações recentes a partir do Caribe ou dispersão a partir de refúgios climáticos em montanhas submersas próximas ao banco de Abrolhos. Neste trabalho, nós associamos abordagens filogeográficas à análises morfológicas e modelagens paleoclimáticas para estudar processos históricos responsáveis pela distribuição atual da diversidade de dois grupos de corais na costa do Brasil, o gênero Siderastrea e a espécie endêmica Mussismilia braziliensis. No primeiro capítulo, `Phylogeography of the genus Siderastrea (Anthozoa, Scleractinia) in Southwest Atlantic: insights about the historical formation of coral biodiversity in marginal reefs¿, os resultados indicaram que as duas espécies do gênero encontradas no Brasil são muito similares às congêneres S. radians e S. siderea e que a endêmica S. stellata pode ser uma variação morfológica de S. siderea, o que mostrou a necessidade de uma revisão taxonômica do grupo. As análises intraespecíficas de diversidade genética, estrutura e demografia não corroboram as hipóteses de colonização recente e indicam que as espécies parecem ter mantido a sua amplitude latitudinal de ocorrência atual ao longo do tempo. No segundo capítulo, `Paleoclimatic distribution and phylogeography of Mussismilia braziliensis, and endemic coral of Brazilian coast¿, tanto as análises filogeográficas quanto as simulações paleoclimáticas indicaram que a M. braziliensis também parece ter mantido a sua distribuição latitudinal ao longo das últimas variações no nível do mar. Os resultados para ambos os grupos sugerem que a costa do Brasil pode ter sido relativamente estável ambientalmente no tempo geológico em relação à outras regiões no Atlântico. Este trabalho traz importantes informações sobre os grupos estudados e sobre a biogeografia histórica dos atuais recifes de corais brasileirosAbstract: Coral reefs are important ecosystems for marine biodiversity, however, their evolutionary history has been poorly studied. Brazilian coral reefs are considered marginal due to the distance from the Caribbean center of diversity and due to the suboptimal environmental conditions. The formation of their current reefs structures is very recent once the continental shelf where they occurs today were exposed in the Last Glacial Maximum. Some studies suggest colonization from the Caribe or dispersal from refuges in submerged mountain near the Abrolhos bank. Here, we associate phylogeographic approaches to morphological analysis and paleoclimatic modeling to study historical processes responsible for the current distribution of the diversity of two groups of Brazilian corals, the genus Siderastrea and the endemic species Mussismilia braziliensis. In the first chapter, entitled `Phylogeography of the genus Siderastrea (Anthozoa, Scleractinia) in Southwest Atlantic: insights about the historical formation of coral biodiversity in marginal reefs', the results indicated that the two Brazilian species are strictly similar to the Caribbean congeners S. radians and S. siderea and that the endemic S. stellata seems to be a morphological variation of S. siderea, which showed the need for a taxonomic revision of the group. Genetic diversity, structure, and demography into both species do not corroborate the hypotheses of recent colonizations and indicate that the species have maintained their current latitudinal range of occurrence along geological time. In the second chapter, entitled `Paleoclimatic distribution and phylogeography of Mussismilia braziliensis, an endemic coral of Brazilian reefs¿, both, phylogeographic analyzes and paleoclimatic simulations indicated that M. braziliensis also appears to have maintained its current latitudinal distribution over last sea level variation. The results for both studies suggest that the Brazilian coast remained environmentally stable when compared to other regions in the Atlantic along the geological time. This work presents important information on the general knowledge of the studied corals and on the historical biogeography of the current Brazilian coral reefsDoutoradoEcologiaDoutora em EcologiaCAPES[s.n.]Solferini, Vera Nisaka, 1957-Nery, Mariana FreitasJosé, JulianaStampar, Sérgio NascimentoAndrade, Sónia Cristina da SilvaUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de BiologiaPrograma de Pós-Graduação em EcologiaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASMenezes, Natália Matos, 1986-20182018-04-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf1 recurso online (127 p.) : il., digital, arquivo PDF.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1634274MENEZES, Natália Matos. Filogeografia de corais escleractíneos na costa do Brasil: Phylogeography of Brazilian scleractinian corals. 2018. 1 recurso online (127 p.) Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1634274. Acesso em: 3 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1045685Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDFporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-21T14:29:42Zoai::1045685Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2018-09-21T14:29:42Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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