Existe correlação entre grau de degeneração discal e lombalgia?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Foizer, Guilherme Augusto, 1979-
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/6930
Resumo: Orientador: João Batista de Miranda
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spelling Existe correlação entre grau de degeneração discal e lombalgia?Is there correlation between grade of disc degeneration and low back pain?Qualidade de vidaDisco intervertebralColuna vertebralImagem de ressonância magnéticaDor lombarQuality of lifeIntervertebral discSpineMagnetic resonance imagingBackacheOrientador: João Batista de MirandaDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: A lombalgia possui alta incidência e prevalência na população mundial e grande parte desses quadros é inespecífica. Acredita-se que uma parcela dos casos de lombalgia inespecífica tenha origem discal, mas a exata correlação entre a severidade da degeneração do disco intervertebral e o quadro clínico da lombalgia crônica inespecífica não é totalmente conhecida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de piores graus de degeneração do disco intervertebral (DI) conduzirem a uma pior avaliação em questionários de dor e disfunção. Método: 85 pacientes com lombalgia por mais de 12 semanas, tiveram suas imagens de ressonância magnética (IRM) avaliadas, sendo quantificada a degeneração discal pela classificação de Pfirrmann. O grau de degeneração em cada espaço discal de L1-L2 a L5-S1, o máximo grau de Pfirrmann (Pfirrmann-máx.) entre os discos lombares e a somatória da classificação de Pfirrmann (Pfirrmann-soma) para cada paciente foram correlacionados (teste de Spearman) com o Índice de Incapacidade de Oswestry (IIO) e a escala visual de dor (EVA). Resultados: Em 87% dos pacientes o Máximo Pfirrmann encontrado foi maior ou igual a 3, sendo os discos mais degenerados L4-L5 e L5-S1. Foi encontrada alguma correlação entre Pfirrmann-máx. (r = 0,330; p= 0.002) e Pfirrmann-soma (r=0,266; p= 0,037) e IIO, e entre o grau de degeneração em L1-L2 e as escalas IIO e EVA. Conclusão: Foi frequente a degeneração discal lombar moderada ou acentuada em indivíduos com lombalgia crônica em nossa amostra e provocou um impacto de piora da qualidade de vida no questionário de dor e incapacidade. Graus leves de degeneração discal no segmento L1-L2 podem estar correlacionados a graus mais elevados de dor e incapacidade nestes pacientesAbstract: Low back pain is highly prevalent in the adult population and most cases are nonspecific. A percentage of those cases can be associated with discogenic pain, which can be secondary to disc degeneration. However, the direct role of disc degeneration as a cause of chronic low back pain and the impact that it has in the clinical outcome remains controversial. The aim of this study was to access the relation between disc degeneration, quality of life and degree of pain in patients with chronic low back pain. Method: 85 patients suffering from chronic low back pain longer than 12 weeks, had their magnetic resonance images (MRI) evaluated, quantifying the grade of degeneration (Pfirrmann classification) in lumbar discs from L1-L2 to L5-S1. The highest degree of Pfirrmann (Pfirrmann-max) and the sum of Pfirrmann (Pfirrmann-sum) degrees within all lumbar discs, as well as the Pfirrmann scores in each lumbar disc were correlated (Spearman tests) with the Visual Analogical Scale of pain (VAS) and the Oswestry Disability Index (ODI). Results: It was found that 87% of the patients had moderate to severe disc degeneration, according to Pfirrmann-max. The most degenerated discs were L4-L5 and L5-S1. There was some correlation between Pfirrmann-max (r = 0,330; p= 0.002) and Pfirrmann-sum (r=0,266; p= 0,037) and ODI. In L1-L2 discs, Pfirrmann scores presented weak to moderate correlation with VAS and ODI. Conclusion: The chronic low back patients included in our study frequently had moderate to severe lumbar disc degeneration, which had a partial impact over quality of life and level of disability in the affected subjects. Mild degrees of degeneration in L1-L2 might be related with higher degrees of low back pain and worse quality of lifeMestradoFisiopatologia CirúrgicaMestre em Ciências[s.n.]Miranda, João Batista de, 1949-Meves, RobertLandim, ElcioUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências MédicasPrograma de Pós-Graduação em Ciências da CirurgiaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASFoizer, Guilherme Augusto, 1979-20222022-04-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf1 recurso online (70 p.) : il., digital, arquivo PDF.https://hdl.handle.net/20.500.12733/6930FOIZER, Guilherme Augusto. Existe correlação entre grau de degeneração discal e lombalgia?. 2022. 1 recurso online (70 p.) Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/6930. Acesso em: 3 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1257688Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDFporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-01-04T16:08:40Zoai::1257688Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2023-01-04T16:08:40Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
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