Morbidade materna grave em uma maternidade de referencia municipal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1604974 |
Resumo: | Orientador: Eliana Martorano Amaral |
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Morbidade materna grave em uma maternidade de referencia municipalGravidez - ComplicaçõesMorbidadeMortalidade maternaOrientador: Eliana Martorano AmaralDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: Objetivo: Rever a literatura sobre prevalência, definições e experiências de utilização de auditorias para morbidade materna grave e morbidade extremamente grave, e descrever prevalência e identificar fatores que diferenciam este último grupo das outras morbidades graves em uma maternidade de referência de um grande centro urbano. Métodos: Foi elaborado um artigo de revisão sobre morbidade materna grave. Também foi realizado um estudo de corte transversal entre mulheres internadas no HMCP-PUC-Campinas durante o período gravídico-puerperal. Os dados foram coletados dos prontuários médicos, em período de 10 meses. Identificaram-se os casos de morbidade materna grave pelos critérios de Waterstone. Um subgrupo de morbidade materna extremamente grave, com falência orgânica e demandas especiais para manejo, foi identificado utilizandose critérios de Mantel. Os casos de severidade extrema e os outros casos de morbidade grave foram comparados quanto às suas condições clínicas e fatores associados, utilizando-se razão de prevalência e seu respectivo intervalo de confiança a 95%. Resultados: Na revisão bibliográfica, observou-se prevalência de morbidade materna grave variando de 0,4% até 12%, de acordo com os critérios definidores. Também se verificou a dificuldade em apenas utilizar os critérios de Mantel que identificam os casos extremamente graves ou near miss porque estes excluem quadros clínicos graves e comuns, como os associados a síndromes hipertensivas. Constatou-se o interesse crescente no uso da morbidade, particularmente no extremo da gravidade, em auditorias clínicas visando qualificar a assistência. No estudo realizado, foram encontrados 99 casos de outras morbidade grave (44,9/1000 partos) e 15 de morbidade materna extremamente grave (6,8/1000 partos) em 2.207 nascimentos. Não houve diferença entre os dois grupos com relação à idade materna, paridade, idade gestacional no parto, estado marital e local de moradia. Os casos de morbidade extremamente grave (near miss) foram identificados predominantemente por internação em UTI e hemorragia, mas nos outros casos predominou hipertensão, seguida por hemorragia. Conclusão: Apesar da ausência de consenso sobre definições operacionais, parece viável e promissor utilizar o potencial dos eventos de morbidade materna grave na qualificação da assistência obstétrica. A prevalência dos casos de extrema gravidade e outros casos de morbidade grave não diferiu da literatura, sendo o último grupo quase sete vezes mais freqüente que o primeiro na maternidade de referência municipal de um grande centro urbano. Exceto a condição clínica de base, com hemorragia predominando nos casos extremos e hipertensão nos outros, não houve diferenças em potenciais fatores de risco para ocorrência de situações mais severasAbstract: Objectives: to review the literature regarding prevalence, definitions of near miss, and previous experiences on auditing severe maternal morbidity and near miss events; also to describe prevalence and identify risk factors for near miss at a reference municipal maternity from an urban area. Methods: We prepared a literature review on severe maternal morbidity. A cross-sectional study was conducted at the HMCP-PUC-Campinas, among women admitted during pregnancy and post-partum. Cases on severe maternal morbidity by Waterstone criteria were identified, at admission from logbooks and ward rounds, and data was retrospectively after discharge during a 10-months period. A sub-group of extreme severe morbidity, with organ failure and requiring special interventions, including intensive care unit admission (Mantel criteria), was also identified. Near miss cases and other severe morbidity cases were compared for clinical conditions and demographic risk factors, including prevalence ratio and its 95% confidence interval. Results: From the literature review, the prevalence ranged from 0.4 to 12%, according to the defining criteria. It was also observed the difficulties utilizing the most used operational definition for near miss, by Mantel criteria, which excludes common clinical conditions during pregnancy or post-partum as hypertensive disorders. It was evident the growing interest in using these events for auditing with the purpose of qualifying care. In the study conducted, 99 cases of other severe maternal morbidity (44.9/1000 births) and 15 cases of extremely severe cases or near miss (6.8/1000 births) were identified among 2,207 births. Both groups were similar regarding maternal age, parity, gestational age at birth, marital status and home place. Hypertension and hemorrhage were the predominant clinical complications for other severe morbidity, while near miss was related to ICU admission and hemorrhage. Conclusions: Regardless the absence of consensus on operational definitions, it is feasible and promising to use the great potential of extreme cases of severe morbidity to qualify obstetrical care. The prevalence of the cases of extreme morbidity and other cases of severe maternal morbidity didn't differ of the literature, being the last group almost 7 times more frequent than the first in this reference municipal maternity from a great urban center. Except the underlying clinical condition, with hemorrhage prevailing in the extreme cases and hypertension in the other ones, there were no differences in potentials risk factors for occurrence of more severe situationsMestradoTocoginecologiaMestre em Tocoginecologia[s.n.]Amaral, Eliana Martorano, 1960-Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências MédicasPrograma de Pós-Graduação em TocoginecologiaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASLuz, Adriana Gomes, 1968-20072007-02-08T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf79f. : il.(Broch.)https://hdl.handle.net/20.500.12733/1604974LUZ, Adriana Gomes. Morbidade materna grave em uma maternidade de referencia municipal. 2007. 79f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1604974. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/401044porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-04-19T18:16:08Zoai::401044Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2014-04-19T18:16:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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