Indústria e território : o caso da cadeia produtiva de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1615318 |
Resumo: | Orientador: Ana Lucia Gonçalves da Silva |
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Indústria e território : o caso da cadeia produtiva de higiene pessoal, perfumaria e cosméticosIndustry and territory : the case of productive chain of personal hygiene, perfumery and cosmeticsCosméticos - IndústriaConcorrênciaBiodiversidadePolítica industrialCosmetics industryCompetitionBiodiversityIndustrial policyOrientador: Ana Lucia Gonçalves da SilvaTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de EconomiaResumo: O presente trabalho procura avançar no entendimento da cadeia produtiva de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC), levando em conta seu padrão de concorrência e formas de segmentação do mercado. O grau de importância dos fatores competitivos entre os diferentes tamanhos de empresas é bastante diverso. Em geral, os fundamentos da competitividade estão apoiados em um conjunto de atributos impulsionados principalmente por modismos, que requerem investimentos em inovação. Ao mesmo tempo crescem vantagens cumulativas apoiadas em economias de escala e escopo, que remetem à dimensão global da concorrência. Apesar do atomismo típico do setor, quem domina são grandes corporações multinacionais. A facilidade de entrada de pequenas empresas é contrastada com a dificuldade de permanência e ascensão decorrente da ausência de escala. As vantagens inerentes ao crescente tamanho das empresas líderes são geradoras de cumulatividades inacessíveis às pequenas. Assim, transitar de pequenos para grandes tamanhos é quase impossível. Esse movimento torna-se mais progressivo com as constantes fusões e aquisições que têm ocorrido nas últimas décadas. As pequenas empresas, para se manterem no mercado, têm se valido das terceirizações onde se especializam nas operações ligadas à produção, enquanto a contratante direciona o foco no core business. A formação de pólos de competitividade é um fator positivo para as pequenas e médias empresas permanecerem no setor. Nesse sentido, fez-se um esforço de incorporar ao trabalho a dimensão territorial, de modo a contribuir para o estudo da relação entre indústria e território. Por fim, procurou-se incorporar um olhar sobre as tendências recentes e os desafios para o Brasil. Os produtos verdes ou orgânicos, em alta nos quatro cantos do mundo, podem vir a constituir um motor do crescimento da indústria brasileira de HPPC, dada a rica biodiversidade que o país possui. Mas se trata de uma cadeia complexa onde existe uma ponta atomizada, basicamente os nativos da floresta, que cuidam do extrativismo, cultivo e coleta e que, em geral, estão subordinados ao poder de comando de uma grande empresa; e as grandes corporações que possuem escala para trabalhar com as complexidades que esse setor impõe, que impedem que pequenas empresas desempenhem o papel de articular essa cadeia. Cabe ao Estado a tarefa de promover uma política que leve em conta essa questão e que permita que empresas nacionais consigam se internacionalizar e expandir suas fronteiras geográficasAbstract: The present work aims to improve the comprehension of the productive chain of personal hygiene, perfumery and cosmetics (HPPC), by analysing its competitiveness pattern and means of market segmentation. The degree of relevance of competitive factors amongst companies with different dimension is quite diverse. In general, competitiveness standards are based on a set of attributes which are mainly driven by trends and require investments in innovation. Simultaneously, cumulative benefits experience a growth supported by scale and scope economies, which refer to the global dimension of competition. Despite the typical atomism of the sector, big multinational corporations rule. The ease of entry of small companies contrasts with the difficulty in permanency and ascent deriving from the absence of scale. Benefits inherent to the increasing dimension of leading companies generate cumulativities which are inaccessible to small companies. Therefore, the transition from small to big sizes is almost impossible. This movement becomes more progressive with continuing mergers and acquisitions taking place over the past decades. In order to stay on the market, small companies have to resort to outsourcing specializing in production operations, while the contracting party focuses on core business. The creation of poles of competitiveness is a positive factor which allows small and medium-sized companies to remain within the sector. Accordingly, an effort has been made to incorporate territorial dimension into work, in order to contribute to the study of the interrelationship between industry and territory. Finally, we tried to include a perspective on the recent trends and challenges Brazil is facing. Green or organic products, increasing all over the world, may become a key driver for the growth of the Brazilian industry of HPPC, considering the enormous potential in biodiversity this country has. But this is a complex chain with an atomized tip, basically the forest natives, who take care of the extractivism, growing and harvesting and who are, in general, under the control of a big company; we also have to consider the big corporations which have enough scale to work with the complexities imposed by this sector and which prevent small companies from developing the role of coordinators of this chain. The State is responsible for the task of promoting a policy which takes this issue into account and which allows national companies to internationalize and expand their geographic bordersDoutoradoDesenvolvimento Economico, Espaço e Meio AmbienteDoutor em Desenvolvimento Econômico[s.n.]Silva, Ana Lucia Gonçalves da, 1955-Hiratuka, CélioBrandão, Carlos AntonioBotelho, Marisa dos Reis AzevedoGarcia, Renato de CastroUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de EconomiaPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento EconômicoUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASPirola, Erika Nogueira2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf180 p. : il.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1615318PIROLA, Erika Nogueira. Indústria e território: o caso da cadeia produtiva de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. 2011. 180 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1615318. Acesso em: 3 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/794911porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-18T06:15:46Zoai::794911Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2017-02-18T06:15:46Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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