Configuracionalidade em latim classico e latim vulgar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1592663 |
Resumo: | Orientador : Charlotte Galves |
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Configuracionalidade em latim classico e latim vulgarLingua latina - Gramatica comparadaLingua latina - Latim vulgarOrientador : Charlotte GalvesTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da LinguagemResumo: Com base nos trabalhos de Hale (1983) e Baker (1996), esta tese propõe que o latim clássico apresenta características das línguas não-configuracionais, e que, por outro lado, o latim vulgar apresenta características das línguas configuracionais. Mostra-se que muitos fatos gramaticais ligados à não-configuracionalidade e à configuracionalidade já haviam sido reconhecidos pela tradição dos estudos de latim clássico e vulgar, e se expõe o que essa longa tradição considera como aspectos fundamentais dessas duas diglossias. Apresenta-se uma análise quantitativa das propriedades das línguas não-configuracionais, a saber, ordem livre de palavras, uso de expressões descontínuas e omissão de constituintes argumentais, que comprovam a validade de se poder afirmar que há semelhanças entre o latim clássico e línguas do tipo não-configuracional, ao mesmo tempo que mostram que em latim vulgar essas propriedades não estão representadas como da forma clássica: algumas sofrem modificações e outras não parecem. As análises quantitativa e qualitativa sobre a ocorrência das propriedades da não-configuracionalidade foram realizadas com base em dois textos representativos das duas sincronias da língua latina: De Relia Gallica e Peregrinatia Aetheriae. As diferenças quantitativas e qualitativas encontradas nos dois textos adquirem um caráter explicativo quando se propõe uma análise abstrata para o sintagma nominal do latim clássico, baseada em Fukui (1996) e para o latim vulgar em Abney (1996). Conclui-se que o latim clássico apresenta características das línguas não-configuracionais, mas que na verdade o que se tem é uma impressão de não-configuracionalidade,porque as principais propriedades da não configuracionalidade podem ser explicadas sintaticamente pela natureza de seu sintagma nominal, que não possui a categoria funcional determinante. O mesmo acontece no caso do latim vulgar, que tem características configuracionais devido à natureza do sintagma nominal, por possuir a categoria determinante. Mostra-se que existe inconsistência nos dados do latim vulgar, porque exibe características de latim clássico e latim vulgar ao mesmo tempo, o que configura um quadro de gramáticas em competiçãoAbstract: This thesis proposes that classical Latin can be analyzed as a non-configurational language and vulgar Latin as a configurational language, following Chomsky (1981), Hale (1983) and Baker (1996). We show that the main characteristics linked with non-configurationality and configurationality have been studied by seholars on Latin and philology, and we present what this tradition points out about the classical and vulgar Latin. 80, our work does not deny the traditional studies, but only proposes a new way of analyzing the data. We make a statistieal analyses about the main properties of non-configurationality in two fragments that typically represent classical and vulgar Latin: De Bello Gallico and Peregrinatio Aetheriae. Our results confirm the hypothesis of Latin classical non-configurationality and Latin vulgar configurationality and show quantitative and qualitative differenees that can be explained by the distinet nature of Noun Phrase in these two synchronies. We show that the same theoretical analysis proposed by Fukui (1986) to explain the Japanese syntax correctly predicts the quantitative and qualitative differences found in classical and vulgar Latin, on the assumption that the classical language does not have the functional category D. On the other side, in vulgar Latin we have D and the projection DP. We notice that vulgar Latin exhibits characteristics of both classical and vulgar language and in this case we have grammars in competition in the sense of Kroeh (1994)DoutoradoDoutor em Linguística[s.n.]Galves, Charlotte, 1950-Bassetto, BrunoSândalo, Maria Filomena SpattiLemle, MiriamIlari, RodolfoUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da LinguagemPrograma de Pós-Graduação em LinguísticaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASMartins, Maria Cristina da Silva20022002-09-24T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf261p. : il.(Broch.)https://hdl.handle.net/20.500.12733/1592663MARTINS, Maria Cristina da Silva. Configuracionalidade em latim classico e latim vulgar. 2002. 261p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1592663. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/253136porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-18T03:38:39Zoai::253136Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2017-02-18T03:38:39Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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