Suscetibilidade ao Schistosoma mansoni apresentada por biomphalaria glabrata infectada com angiostrongylus costaricensis.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guerino, Laura Rocha
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1605053
Resumo: Orientador: Eliana Maria Zanotti-Magalhaes
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spelling Suscetibilidade ao Schistosoma mansoni apresentada por biomphalaria glabrata infectada com angiostrongylus costaricensis.Biomphalaria glabrata susceptibility to Schistosoma mansoni infection in the presence of angiostrongylus costaricensis infectionAngiostrongylus costaricensisSchistosoma mansoniBiomphalaria glabrataEsquistossomoseAngiostrongiloseAngiostrongylus costaricensisSchistosoma mansoniBiomphalaria glabrataSchistosomiasisAngiostrongylosisOrientador: Eliana Maria Zanotti-MagalhaesDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de BiologiaResumo: Moluscos terrestres de várias espécies têm sido relatados como hospedeiros naturais do Angiostrongylus costaricensis. Experimentalmente, Biomphalaria glabrata pode ser utilizada como hospedeira intermediária deste nematódeo, responsável pela angiostrongilíase abdominal. Os moluscos se infectam pela ingestão ou penetração ativa das larvas L1 de A. costaricensis. O objetivo deste trabalho foi verificar a capacidade de atração exercida por B. glabrata infectada com A. costaricensis sobre miracídios de Schistosoma mansoni da linhagem BH e verificar a suscetibilidade de B. glabrata submetida à infecção concomitante com A. costaricensis e S. mansoni. Para o estudo da atração miraxonal utilizamos B. glabrata infectada com 120 larvas L1 de A. costaricensis e após 20 dias de infecção os moluscos foram utilizados nos experimentos. Nesses experimentos foi utilizado um artefato de vidro composto por duas câmaras unidas por um canal e preenchido com água declorada. Os moluscos ou sua água de condicionamento (SCW) foram colocados aleatoriamente em uma das câmaras e dez miracídios foram colocados no centro do canal e seu comportamento foi observado por 15 minutos. De acordo com os resultados obtidos, pudemos observar que B. glabrata infectada ou não com A. costaricensis ou sua SCW atraíram miracídios de S. mansoni. Verificamos ainda, haver maior atração miraxonal frente à SCW de B. glabrata infectada com A. costaricensis (89%) do que o próprio molusco infectado com A. costaricensis (71%). No estudo da suscetibilidade exemplares de B. glabrata foram expostos a 10 miracídios de S. mansoni BH e a 120 larvas L1 de A. costaricensis. Após 30 dias de infecção os moluscos foram examinados para a verificação de eliminação de cercárias. Após 60 dias de infecção os moluscos sobreviventes tiveram seu corpo digerido por pepsina e ácido clorídrico para a recuperação de larvas L3 de A. costaricensis. A infecção prévia de B. glabrata com A. costaricensis (com intervalo de 48 horas), facilitou a infecção pelo S. mansoni. Foi constatada maior taxa de infecção por S. mansoni (96,7%), maior número de cercárias liberadas (4955 cercárias/molusco) e baixa mortalidade dos moluscos (20%). A exposição prévia de B. glabrata ao A. costaricensis e posteriormente ao S mansoni, também facilitou o desenvolvimento do A. costaricensis, uma vez que na nona semana de infecção foi recuperada maior quantidade de larvas L3 (12 larvas/molusco), se comparado com moluscos expostos somente ao A. costaricensis (8 larvas/molusco). Entretanto a pré-infecção de B. glabrata com S. mansoni (com intervalo de 24 horas) e posteriormente com A. costaricensis mostrou-se muito prejudicial à B. glabrata provocando grande mortalidade dos moluscos (83%). A maior mortalidade dos moluscos provocou menor taxa de infecção pelo S. mansoni (63,3%), menor recuperação de larvas L3 de A. costaricensis (10 larvas/molusco) e menor número de cercárias liberadas (2722 cercárias/molusco)Abstract: Several species of land mollusks are natural hosts of the Angiostrongylus costaricensis. Experimentally, Biomphalaria glabrata can be used as an intermediate host for this nematode, responsible for the abdominal angiostrongyliasis. The mollusks are infected through the ingestion or activate penetration by the first-stage larvae (L1) of A. costaricensis. The objective of this work was to verify the ability of B. glabrata, infected with A. costaricensis, to attract miracidia of the BH strain of Schistosoma mansoni and to verify the susceptibility of B. glabrata infected concomitantly with A. costaricensis and S. mansoni. For the study of the miraxonal attraction we used B. glabrata infected with 120 first-stage larvae of A. costaricensis and the mollusks were used in the experiments after twenty days of infection. In these experiments we used a glass apparatus consisting of two circular chambers connected by a channel and filled with chlorine free water. Aleatorily, the snails or their conditioning water (SCW) were placed in one chamber and ten miracidia were placed in the center of the channel and their behavior was observed for 15 minutes. According to the results obtained, we could observe that B. glabrata infected or not infected with A. costaricensis and their SCW attracted S. mansoni miracidia. We also verified, a larger miraxonal attraction to the SCW of B. glabrata infected with A. costaricensis (89%) than to the actual mollusk infected with A. costaricensis (71%). In the study of the susceptibility samples of B. glabrata were exposed to 10 miracidia of the BH strain of S. mansoni and to 120 first-stage larvae of A. costaricensis. After thirty days of infection the mollusks were examined for the cercariae elimination. After sixty days of infection the surviving mollusks had their bodies digested by pepsin and hydrochloric acid for the recovery of third-stage larvae of A. costaricensis. The prior infection of B. glabrata with A. costaricensis (with an interval of 48 hours), facilitated the infection with S. mansoni. A larger infection rate to S. mansoni was verified (96.7%), a larger number of liberated cercariae (4955 cercariae/mollusk) and a lower mortality of the mollusks (20%). The prior infection of B. glabrata with A. costaricensis and posteriorly to S. mansoni, also facilitated the development of the A. costaricensis, because in the ninth week of infection a larger amount of third-stage larva was recovered (12 larvae/mollusk), if compared with mollusks exposed only to the A. costaricensis (8 larvae/mollusk). However the prior infection of B. glabrata with S. mansoni (with an interval of 24 hours) and posteriorly with A. costaricensis it was shown to be very harmful to B. Glabrata causing a great mortality of the mollusks (83%). The larger mortality of the mollusks caused a smaller infection rate for the S. mansoni (63.3%), a smaller recovery of thirdstage larvae of A. costaricensis (10 larvae/mollusk) and a smaller number of liberated cercariae (2722 cercariae/mollusk)MestradoParasitologiaMestre em Parasitologia[s.n.]Zanotti-Magalhães, Eliana Maria, 1953-Kawano, ToshieUeta, Marlene TidukoUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP. Instituto de BiologiaPrograma de Pós-Graduação em ParasitologiaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASGuerino, Laura Rocha20072007-09-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf90p. : il.(Broch.)https://hdl.handle.net/20.500.12733/1605053GUERINO, Laura Rocha. Suscetibilidade ao Schistosoma mansoni apresentada por biomphalaria glabrata infectada com angiostrongylus costaricensis. 2007. 90p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. 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