Qualea grandiflora Mart. : crescimento inicial e crescimento foliar em arvores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1991 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1575756 |
Resumo: | Orientador : Gil Martins Felippe |
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Qualea grandiflora Mart. : crescimento inicial e crescimento foliar em arvoresCerradosFisiologia vegetalOrientador : Gil Martins FelippeTese (doutorado) - Universidade Estadualde Campinas, Instituto de BiologiaResumo:Nesse trabalho foram estudados alguns aspectos do crescimento de plântulas de Qualea grandiFlora em canteiro (Estação Experimental do Instituto Florestal, localizada na região de cerrado do município de Itirapina, SP) em casa de vegetação (UNICAMP), câmara de crescimento (Universidade de Edinburgh),como também o crescimento de folhas em árvores adultas no campo. Os experimentos com plântulas mostraram que o crescimento foi diferente nas três condições, com diferentes taxas de crescimento e fotossintética, e diferentes valores para área foliar e peso de matéria seca. As menores taxas de crescimento e fotossintética obtidas foram para as plântulas crescidas em canteiro, como também os menores valores de peso de matéria seca e área foliar. A possível causa apontada para a ocorrência desses resultados foi o menor teor de água oferecido a essas plântulas, uma vez que os outros fatores que poderiam interferir, como luz e temperatura não foram muito diferentes em canteiro ou casa de vegetação, e o solo utilizado foi o mesmo tanto em canteiro como em casa de vegetação. Em câmara de crescimento, embora as plântulas tenham apresentado as maiores taxas fotossintéticas, a área foliar foi bastante reduzida em relação ás plântulas crescidas em casa de vegetação, sendo a qualidade de luz da câmara apontada como a possível causa desse resultado, uma vez que os outros fatores que poderiam influenciar na expansão foliar, como temperatura, nutricão, do solo ou irrigação não foram muito diferentes em câmara de crescimento ou casa de vegetação, e as diferenças ambientais quando ocorridas favoreciam a expansão foliar em câmara de crescimento. A relação raiz: parte aérea também foi diferente nas três condições de crescimento, parecendo que a variação dessa relação teve como causa a variação na irrigação. Diferentes estados nutricionais do solo não alteraram a relação raiz:parte aérea. As plântulas responderam ao aumento de nutrição do solo, apresentando maiores taxas de crescimento e fotossintética. As taxas de crescimento e fotossintética apresentadas pelas plântulas foram baixas, mas dentro da Faixa de valores apresentadas para plantas arbóreas de outros ambientes. O valor da resistência estomática às trocas gasosas Foi alto quando comparado com espécies que não de cerrado. A análise do teor de RUBPco em folhas e cotilédones de plântulas mostrou níveis bem menores que para outras espécies estudadas, apresentando os cotilédones níveis menores que as folhas. O teor de nitrogênio apresentado pelas plântulas ou folhas em árvores Foi baixo, havendo um aumento do valor da relação C:N com a idade em ambos os casos, indicando provável deficiência de nitrogênio. As plântulas submetidas à deficiência hídrica tiveram a área foliar reduzida, bem como menor peso de matéria seca, TCR e Tr, tendo sido encontrado aumento do teor de ABA nos cotilédones. A análise do crescimento de folhas em árvores adultas mostrou que, embora apareçam muitos primórdios foliares, poucos são os que chegam a folhas adultas Isso ocorre devido ao dessecamento e queda desses primórdios. A queda das folhas e a brotação de novos primórdios ocorrem simultaneamente, sendo este fato característico de espécies brevidecíduas. O crescimento foliar se dá a taxas relativamente altas, entre o final do período seco e início do chuvoso, estando as folhas completamente Formadas durante a maior parte do período chuvoso. Esse comportamento é comum em espécies arbóreas perenes e brevidecíduas de savanas, e tem sido considerado como uma estratégia dessas plantas à sobrevivência em ambientes de pouca nutrição mineral. As características gerais apresentadas para plantas adultas não difere daquelas encontradas para plântulas, apresentando, essa espécie, tanto na fase de estabelecimento como na adulta características que a tornam mais adaptada às condições de infertilidade do solo. Essas características são as baixas taxas de crescimento e fotossintéticas e os fatores que contribuem para isso. As plântulas, além do problema de escassez de nutrientes, podem enfrentar a escassez de água, reagindo com maior crescimento da raiz. Dada a baixa quantidade de RUDPco encontrada em cotilédones e mesmo em folhas, um outro aspecto a ser examinado em malor profundidade posteriormente seria a possibilidade de existência de uma enzima auxiliar para a captação de dióxido de carbono, num caminho metabólico que possibilitasse tanto a economia de água, como também de nitrogênio, como fazem outras espécies, apresentando o metabolismo CAH ou intermediário entre CAH e C3. Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digitalDoutoradoBiologia VegetalDoutor em Ciências Biológicas[s.n.]Felippe, Gil Martins, 1934-2014Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de BiologiaPrograma de Pós-Graduação em Ciências BiológicasUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASPaulilo, Maria Terezinha Silveira19911991-10-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf[199]f. : il.(Broch.)https://hdl.handle.net/20.500.12733/1575756PAULILO, Maria Terezinha Silveira. Qualea grandiflora Mart.: crescimento inicial e crescimento foliar em arvores. 1991. [199]f. Tese (doutorado) - Universidade Estadualde Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1575756. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/35306porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-04-17T21:54:42Zoai::35306Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2014-04-17T21:54:42Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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