Hobbes, Rousseau e a teoria crítica : características e consequências de uma apropriação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1620829 |
Resumo: | Orientador: Yara Adario Frateschi |
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Hobbes, Rousseau e a teoria crítica : características e consequências de uma apropriaçãoHobbes, Rousseau and crtical theory : characterisitics and consequences of the appropriationHobbes, Thomas, 1588-1679Rousseau, Jean-Jacques - 1712-1778Civilização modernaIluminismoTeoria críticaModernismEnlightenmentCritical theoryOrientador: Yara Adario FrateschiTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências HumanasResumo: O trabalho que aqui se apresenta se coloca no campo da relação entre filosofia moderna e filosofia contemporânea. O objetivo mais amplo é tentar recuperar, do ponto de vista da história da filosofia, algumas complexidades e tensões presentes na filosofia moderna que invariavelmente são marginalizadas quando apropriadas pela filosofia contemporânea. Dito de um modo mais específico, este trabalho parte de breves considerações sobre o pensamento de Axel Honneth e Jürgen Habermas acerca da apropriação que ambos fazem da filosofia moderna, especialmente do pensamento de Thomas Hobbes e de Jean-Jacques Rousseau. Tais considerações visam situar a obra dos dois autores modernos no interior dos projetos teóricos de Honneth e Habermas, especialmente no que se refere à esfera pública e aos conflitos sociais. A partir dessas considerações é que emerge o objetivo central, qual seja: defender a hipótese (tendo como pano de fundo a apropriação de Honneth e Habermas) de que Hobbes e Rousseau possuem uma relação sui generis com a modernidade e com o Iluminismo, respectivamente. Essa relação de Hobbes e Rousseau com seus contextos históricos e com o pensamento filosófico que surge desses contextos é o que me permite caracterizar o pensamento de Hobbes como um modernismo relutante e o pensamento de Rousseau como um iluminismo relutante. Em ambos os casos, me utilizo do espírito da expressão "modernismo relutante" cunhada por Seyla Benhabib para se referir à obra de Hannah Arendt. Desse modo, tendo como ponto de partida duas vertentes da Teoria Crítica da sociedade, penso ser possível retroceder até a modernidade para tentar investigar tanto seu potencial teórico passível de ser atualizado, quanto às dificuldades, complexidades e tensões que essas atualizações podem gerar, notadamente no campo da estruturação política e da organização socialAbstract: This work is in the field of the relationship between modern and contemporary philosophy. The broader goal is trying to recover, from the standpoint of the history of philosophy, some complexities and tensions existing in modern philosophy that are invariably marginalized when appropriated by contemporary philosophy. More specifically: This thesis begins with brief considerations on Jürgen Habermas' and Axel Honneth's appropriations of modern philosophy, specifically the thought of Thomas Hobbes and Jean-Jacques Rousseau. Such considerations aim to situate the work of these two modern authors within the theoretical projects of Habermas and Honneth, especially with regard to the public sphere and social conflicts. From these considerations, it emerges the main objective of this work, which is to defend the hypothesis (having as a background Habermas' and Honneth's appropriations), of Hobbes and Rousseau having a sui generis relationship with modernity and the Enlightenment, respectively. The relationships of Hobbes and Rousseau with their historical contexts and their relationships with the philosophical thought which emerges from these contexts is what allows me to characterize the thought of Hobbes as a reluctant modernism and the thought of Rousseau as a reluctant Enlightenment. In both cases I use the spirit of the term "reluctant modernism" forged by Seyla Benhabib to refer to the work of Hannah Arendt. Thus, taking as its starting point two theories of current Critical Theory of society, I think it is possible to go back until modernity in order to investigate both its theoretical potential susceptible to be updated, as well as the difficulties, complexities and tensions that these updates can generate, specifically in the fields of political structuration and social organizationDoutoradoFilosofiaDoutor em Filosofia[s.n.]Frateschi, Yara Adario, 1973-Repa, Luiz SergioLimongi, Maria IsabelMonteagudo, RicardoSilva, Josué Pereira daUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASSilva, Hélio Alexandre da, 1981-20132013-11-06T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf278 p.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1620829SILVA, Hélio Alexandre da. Hobbes, Rousseau e a teoria crítica: características e consequências de uma apropriação. 2013. 278 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1620829. Acesso em: 3 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/910933porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-18T07:03:47Zoai::910933Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2017-02-18T07:03:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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