Conduta expectante versus ativa com ocitocina na rotura prematura de membranas a termo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tedesco, Ricardo Porto
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1584574
Resumo: Orientadores: Nelson Lourenço Maia Filho, Jose Guilherme Cecatti
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spelling Conduta expectante versus ativa com ocitocina na rotura prematura de membranas a termoGravidezTrabalho de parto induzidoOrientadores: Nelson Lourenço Maia Filho, Jose Guilherme CecattiDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: A rotura prematura das membranas ovulares (RPM) ocorre em aproximadamente 10% de todas as gestações. Existe grande indefinição com relação à melhor abordagem terapêutica para os casos de RPM que acometem gestantes a termo (RPM-T). Se o trabalho de parto não for induzido de imediato, cerca de 80% destas gestantes entram em trabalho de parto espontaneamente, dentro das primeiras 24 horas. A espera pelo seu início espontâneo poderia estar associada a um maior risco de infecções materna e neonatal. Por outro lado, sua indução imediata parece estar relacionada à elevação na incidência de cesáreas. Os resultados encontrados na literatura com a utilização dessas duas possibilidades terapêuticas são amplamente variáveis. Com o objetivo de compará-las em uma população de gestantes brasileiras, realizou-se este ensaio clínico prospectivo, randomizado e multicêntrico, avaliando-se variáveis relativas ao parto, possíveis complicações e resultados maternos e neonatais. Selecionaram-se 200 gestantes com RPM-T, atendidas em quatro Instituições públicas do Estado de São Paulo, de novembro de 1995 a fevereiro de 1997, divididas aleatoriamente em dois grupos de conduta: ativa, com indução do trabalho de parto com ocitocina no máximo até seis horas após a RPM, e expectante, aguardando-se o início espontâneo do trabalho de parto por um período máximo de 24 horas. Os dados foram coletados através de ficha pré-codificada desenhada para este fim. Posteriormente analisaram-se estes dados com o auxílio dos programas EPI-INFO e SPSS-PC+, utilizando-se os testes estatísticos do Qui-Quadrado, Mann-Whitney, Exato de Fisher, t de Student e Log-rank. Os resultados indicam que parece não haver diferenças com a utilização da conduta ativa com ocitocina ou com a conduta expectante, uma vez que os valores obtidos com as principais variáveis estudadas não foram significativamente diferentes. Observaram-se diferenças estatisticamente significativas somente quando se analisou o tempo entre a admissão e o parto, o período de latência e o tempo entre a rotura das membranas e o parto, maiores na conduta expectanteAbstract: The premature rupture of the membranes (PROM) occurs in 10% of all pregnancies. There is a great indefinition about the best therapeutical approach for pregnant women with PROM at term (PROM-T). If the labour is not immediately inducedt, about 80% of the women experience a spontaneous onset of labour within 24 hours. This expectation could be related to an increase of maternal and neonatal infection risk. Otherwise, the immediate induction seems to be associated to a higher cesarean section rate. The results of the literature on these two therapeutical options are largely variable. With the purpose of comparing them in a Brazilian population of pregnant women, this prospective, randomized and multicentre clinical trial was performed It evaluated variables concerning labour and delivery, possible complications and maternal and neonatal outcomes. Two hundred pregnant women with PROM at term were selected from four public hospitals in São Paulo State, from November 1995 to February 1997. They were randomly divided in two groups: active management, with oxytocin induction of labour until 6 hours of PROM; and expectant management, waiting for the spontaneous onset of labour up to 24 hours. The data were collected through a pre-coded form designed for this purpose. The data were then analysed with the EPI-INFO and SPSS-PC+ programmes, using the statistical tests of Chi-square, Mann-Whitney, Exact of Fisher, t of Student and Log-rank. The results indicate that it seems there is no difference between the two managements, since the values for the main variables studied were not significantly different. Only for the time between the admission to maternity and delivery, the latent period and the time between the rupture of the membranes and the delivery, statistical significant differences were observed. They were higher for the expectant managementMestradoTocoginecologiaMestre em Ciências Médicas[s.n.]Maia Filho, Nelson LourençoCecatti, José Guilherme, 1957-Maia Filho, Nelson LourençoUniversidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências MédicasPrograma de Pós-Graduação em Ciências MédicasUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASTedesco, Ricardo Porto19971997-05-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf99 f. : il.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1584574TEDESCO, Ricardo Porto. Conduta expectante versus ativa com ocitocina na rotura prematura de membranas a termo. 1997. 99 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1584574. Acesso em: 14 mai. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/114946porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-18T02:35:08Zoai::114946Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2017-02-18T02:35:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
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