Produzindo o sentido de um nome de cidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rua (Campinas. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8637520 |
Resumo: | Este texto analisa a relação de significação que atribui ao nome próprio Rio de Janeiro o sentido de cidade maravilhosa. Para isso o trabalho analisa a questão da relação apositiva que acaba por apresentar uma história de enunciações a respeito da cidade do Rio. Neste caso o aposto acaba por apresentar-se como um outro nome para a cidade, havendo assim uma sobreposição de dizeres e tempos do sentido. O sentido do nome Rio de Janeiro (primeiro, nome da baía da Guanabara e, depois, nome da cidade, por metonímia), significa um memorável descritivo que articula o nome com sentidos da beleza do lugar e que se desloca para um sentido avaliativo. Este processo se especifica por uma história de enunciações que se pode localizar na passagem do século XIX para o XX. Tanto este aspecto quando o do próprio funcionamento da relação apositiva mostram aspectos muito particulares da constituição do sentido do nome próprio. E neste caso, a relação apositiva faz uma predicação que se apresenta como própria do sentido de Rio de Janeiro, como se fosse algo que o nome significasse de modo fixo e definitivo. |
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Produzindo o sentido de um nome de cidadeSemântica. Rio de Janeiro. Enunciação. Nome próprio. ApostoEste texto analisa a relação de significação que atribui ao nome próprio Rio de Janeiro o sentido de cidade maravilhosa. Para isso o trabalho analisa a questão da relação apositiva que acaba por apresentar uma história de enunciações a respeito da cidade do Rio. Neste caso o aposto acaba por apresentar-se como um outro nome para a cidade, havendo assim uma sobreposição de dizeres e tempos do sentido. O sentido do nome Rio de Janeiro (primeiro, nome da baía da Guanabara e, depois, nome da cidade, por metonímia), significa um memorável descritivo que articula o nome com sentidos da beleza do lugar e que se desloca para um sentido avaliativo. Este processo se especifica por uma história de enunciações que se pode localizar na passagem do século XIX para o XX. Tanto este aspecto quando o do próprio funcionamento da relação apositiva mostram aspectos muito particulares da constituição do sentido do nome próprio. E neste caso, a relação apositiva faz uma predicação que se apresenta como própria do sentido de Rio de Janeiro, como se fosse algo que o nome significasse de modo fixo e definitivo.Universidade Estadual de Campinas2015-07-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa históricaapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/863752010.20396/rua.v20i0.8637520RUA; Vol. 20 (2014): Edição Especial: 20 anos; 36-48RUA; v. 20 (2014): Edição Especial: 20 anos; 36-482179-99111413-2109reponame:Rua (Campinas. Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8637520/5215Copyright (c) 2015 RUAinfo:eu-repo/semantics/openAccessGuimarães, Eduardo2018-01-18T10:46:24Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8637520Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ruaPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/oaipublabe@unicamp.br2179-99111413-2109opendoar:2018-01-18T10:46:24Rua (Campinas. Online) - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)false |
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