A coevolução do “roubo de identidade” e dos sistemas de pagamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rua (Campinas. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8638322 |
Resumo: | Em um artigo tornado um clássico da criminologia, Edwin Sutherland sublinhava desde 1940 os benefícios recíprocos que poderiam obter os economistas e os criminólogos de uma melhor integração de seus conhecimentos. Mesmo que seu convite à interdisciplinaridade tenha por objeto o crime do colarinho branco, outras formas de delinqüência sustentam particularmente tal solicitação, dentre elas o “roubo de identidade”. Após ter examinado na primeira parte deste artigo as ambigüidades e paradoxos que pesam sobre as análises contemporâneas do “roubo de identidade”, eu proponho na segunda parte um quadro de análise alternativo que repousa sobre o conceito de coevolução ligando o “roubo de identidade” tal qual nós conhecemos hoje ao desenvolvimento dos novos meios de pagamento a partir do fim dos anos de 1950. Com o auxílio de dados históricos e econômicos, eu mostro como esta transformação fundamental de hábitos de consumo contribuiu para a emergência de novas oportunidades criminosas, ao desenvolvimento de mecanismos de segurança e de procedimentos privados de regulamento dos conflitos, assim como o declínio de outras formas de delinqüência. |
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A coevolução do “roubo de identidade” e dos sistemas de pagamentoRoubo de identidade. Modos de pagamento. Cartão de crédito. Coevolução. Oportunidades criminosasEm um artigo tornado um clássico da criminologia, Edwin Sutherland sublinhava desde 1940 os benefícios recíprocos que poderiam obter os economistas e os criminólogos de uma melhor integração de seus conhecimentos. Mesmo que seu convite à interdisciplinaridade tenha por objeto o crime do colarinho branco, outras formas de delinqüência sustentam particularmente tal solicitação, dentre elas o “roubo de identidade”. Após ter examinado na primeira parte deste artigo as ambigüidades e paradoxos que pesam sobre as análises contemporâneas do “roubo de identidade”, eu proponho na segunda parte um quadro de análise alternativo que repousa sobre o conceito de coevolução ligando o “roubo de identidade” tal qual nós conhecemos hoje ao desenvolvimento dos novos meios de pagamento a partir do fim dos anos de 1950. Com o auxílio de dados históricos e econômicos, eu mostro como esta transformação fundamental de hábitos de consumo contribuiu para a emergência de novas oportunidades criminosas, ao desenvolvimento de mecanismos de segurança e de procedimentos privados de regulamento dos conflitos, assim como o declínio de outras formas de delinqüência.Universidade Estadual de Campinas2015-07-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa bibliográficaapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/863832210.20396/rua.v17i2.8638322RUA; Vol. 17 No. 2 (2011); 6-24RUA; v. 17 n. 2 (2011); 6-242179-99111413-2109reponame:Rua (Campinas. Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8638322/5939Copyright (c) 2011 RUAinfo:eu-repo/semantics/openAccessDupont, Benoit2018-01-12T14:16:38Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8638322Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ruaPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/oaipublabe@unicamp.br2179-99111413-2109opendoar:2018-01-12T14:16:38Rua (Campinas. Online) - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)false |
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