Teoria e epistemologia do conhecimento arqueológico
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Arqueologia Pública |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8642861 |
Resumo: | A Arqueologia, desde o início, esteve na dependência de uma questão epistemológica de fundo: como se pode conhecer algo por meio de meros vestígios materiais? Nos séculos do Antiquariado, desde o Renascimento, antes mesmo da moderna Arqueologia, as estátuas antigas só revelavam os seus segredos por meio de análises comparativas e estilísticas. Não havia conhecimento imediato, nem a mera percepção das pessoas bastava para que se pudessem formular interpretações sobre os objetos artísticos dos antigos. A partir do século XVIII, foi a Filologia, com seus pressupostos filogenéticos e genealógicos a fornecer os parâmetros para entender um universo material crescente e cada vez mais diversificado como uma linguagem a ser decifrada. Em certo sentido, essa abordagem fundada na linguística está na disciplina até hoje, ainda que sob alguns influxos novos, derivados de Saussure ou de Chomsky, temperados pela hermenêutica, essa também baseada no estudo taxonômico. |
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Teoria e epistemologia do conhecimento arqueológicoArqueologia Pública - EditorialA Arqueologia, desde o início, esteve na dependência de uma questão epistemológica de fundo: como se pode conhecer algo por meio de meros vestígios materiais? Nos séculos do Antiquariado, desde o Renascimento, antes mesmo da moderna Arqueologia, as estátuas antigas só revelavam os seus segredos por meio de análises comparativas e estilísticas. Não havia conhecimento imediato, nem a mera percepção das pessoas bastava para que se pudessem formular interpretações sobre os objetos artísticos dos antigos. A partir do século XVIII, foi a Filologia, com seus pressupostos filogenéticos e genealógicos a fornecer os parâmetros para entender um universo material crescente e cada vez mais diversificado como uma linguagem a ser decifrada. Em certo sentido, essa abordagem fundada na linguística está na disciplina até hoje, ainda que sob alguns influxos novos, derivados de Saussure ou de Chomsky, temperados pela hermenêutica, essa também baseada no estudo taxonômico. Universidade Estadual de Campinas2016-01-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/864286110.20396/rap.v9i2.8642861Revista Arqueologia Pública; Vol. 9 No. 2[12] (2015): Dossiê: Teoria e Métodos da Arqueologia - Parte 2; 1-2Revista Arqueologia Pública; Vol. 9 Núm. 2[12] (2015): Dossiê: Teoria e Métodos da Arqueologia - Parte 2; 1-2Revista Arqueologia Pública; v. 9 n. 2[12] (2015): Dossiê: Teoria e Métodos da Arqueologia - Parte 2; 1-22237-8294reponame:Revista de Arqueologia Públicainstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8642861/10410Copyright (c) 2016 Revista Arqueologia Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessFunari, Pedro Paulo Abreu2018-02-02T13:22:18Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8642861Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/indexPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/oairap@unicamp.br||arqueologiapublica.revista@gmail.com||ppec@unicamp.br2237-82942237-8294opendoar:2018-02-02T13:22:18Revista de Arqueologia Pública - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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