Prática arqueológica e memória social: redes de saber e poder nas pesquisas em áreas de expansão de cultivo no interior paulista
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Arqueologia Pública |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8635667 |
Resumo: | Nesse artigo apresento algumas reflexões acerca do cenário atual das pesquisas arqueológicas em áreas de expansão de cultivo de cana de açúcar no Estado de São Paulo. Destaco o número reduzido de pesquisas nessas áreas, sobretudo, aquelas que envolvem etapas de resgate arqueológico e processos de socialização. Como contraponto, apresento o Programa Guarani de Gestão dos Recursos Arqueológicos, que já cadastrou 62 sítios arqueológicos, alguns datados entre os séculos XV e XVII, os quais remetem a discussões sobre a colonização europeia da região e o extermínio dos grupos indígenas, a partir da problematização dos conceitos de memória coletiva, memórias exiladas e passados excluídos. Nesse sentido, a escolha de determinadas posturas teóricas e práticas metodológicas tem possibilitado o questionamento acerca da história "oficial" que excluiu as populações indígenas das memórias locais. |
id |
UNICAMP-5_fcb49f5169112c366170d96d6434814d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8635667 |
network_acronym_str |
UNICAMP-5 |
network_name_str |
Revista de Arqueologia Pública |
repository_id_str |
|
spelling |
Prática arqueológica e memória social: redes de saber e poder nas pesquisas em áreas de expansão de cultivo no interior paulistaArqueologia preventiva. Musealização da arqueologia. Memória socialNesse artigo apresento algumas reflexões acerca do cenário atual das pesquisas arqueológicas em áreas de expansão de cultivo de cana de açúcar no Estado de São Paulo. Destaco o número reduzido de pesquisas nessas áreas, sobretudo, aquelas que envolvem etapas de resgate arqueológico e processos de socialização. Como contraponto, apresento o Programa Guarani de Gestão dos Recursos Arqueológicos, que já cadastrou 62 sítios arqueológicos, alguns datados entre os séculos XV e XVII, os quais remetem a discussões sobre a colonização europeia da região e o extermínio dos grupos indígenas, a partir da problematização dos conceitos de memória coletiva, memórias exiladas e passados excluídos. Nesse sentido, a escolha de determinadas posturas teóricas e práticas metodológicas tem possibilitado o questionamento acerca da história "oficial" que excluiu as populações indígenas das memórias locais.Universidade Estadual de Campinas2013-08-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa teóricaapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/863566710.20396/rap.v7i1.8635667Revista Arqueologia Pública; Vol. 7 No. 1[7] (2013); 20-38Revista Arqueologia Pública; Vol. 7 Núm. 1[7] (2013); 20-38Revista Arqueologia Pública; v. 7 n. 1[7] (2013); 20-382237-8294reponame:Revista de Arqueologia Públicainstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8635667/3413Copyright (c) 2015 Revista Arqueologia Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessWichers, Camila Moraes2018-02-02T08:39:28Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8635667Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/indexPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/oairap@unicamp.br||arqueologiapublica.revista@gmail.com||ppec@unicamp.br2237-82942237-8294opendoar:2018-02-02T08:39:28Revista de Arqueologia Pública - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Prática arqueológica e memória social: redes de saber e poder nas pesquisas em áreas de expansão de cultivo no interior paulista |
title |
Prática arqueológica e memória social: redes de saber e poder nas pesquisas em áreas de expansão de cultivo no interior paulista |
spellingShingle |
Prática arqueológica e memória social: redes de saber e poder nas pesquisas em áreas de expansão de cultivo no interior paulista Wichers, Camila Moraes Arqueologia preventiva. Musealização da arqueologia. Memória social |
title_short |
Prática arqueológica e memória social: redes de saber e poder nas pesquisas em áreas de expansão de cultivo no interior paulista |
title_full |
Prática arqueológica e memória social: redes de saber e poder nas pesquisas em áreas de expansão de cultivo no interior paulista |
title_fullStr |
Prática arqueológica e memória social: redes de saber e poder nas pesquisas em áreas de expansão de cultivo no interior paulista |
title_full_unstemmed |
Prática arqueológica e memória social: redes de saber e poder nas pesquisas em áreas de expansão de cultivo no interior paulista |
title_sort |
Prática arqueológica e memória social: redes de saber e poder nas pesquisas em áreas de expansão de cultivo no interior paulista |
author |
Wichers, Camila Moraes |
author_facet |
Wichers, Camila Moraes |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Wichers, Camila Moraes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Arqueologia preventiva. Musealização da arqueologia. Memória social |
topic |
Arqueologia preventiva. Musealização da arqueologia. Memória social |
description |
Nesse artigo apresento algumas reflexões acerca do cenário atual das pesquisas arqueológicas em áreas de expansão de cultivo de cana de açúcar no Estado de São Paulo. Destaco o número reduzido de pesquisas nessas áreas, sobretudo, aquelas que envolvem etapas de resgate arqueológico e processos de socialização. Como contraponto, apresento o Programa Guarani de Gestão dos Recursos Arqueológicos, que já cadastrou 62 sítios arqueológicos, alguns datados entre os séculos XV e XVII, os quais remetem a discussões sobre a colonização europeia da região e o extermínio dos grupos indígenas, a partir da problematização dos conceitos de memória coletiva, memórias exiladas e passados excluídos. Nesse sentido, a escolha de determinadas posturas teóricas e práticas metodológicas tem possibilitado o questionamento acerca da história "oficial" que excluiu as populações indígenas das memórias locais. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-08-26 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Pesquisa teórica |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8635667 10.20396/rap.v7i1.8635667 |
url |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8635667 |
identifier_str_mv |
10.20396/rap.v7i1.8635667 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8635667/3413 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2015 Revista Arqueologia Pública info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2015 Revista Arqueologia Pública |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Campinas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Campinas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Arqueologia Pública; Vol. 7 No. 1[7] (2013); 20-38 Revista Arqueologia Pública; Vol. 7 Núm. 1[7] (2013); 20-38 Revista Arqueologia Pública; v. 7 n. 1[7] (2013); 20-38 2237-8294 reponame:Revista de Arqueologia Pública instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
instname_str |
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
instacron_str |
UNICAMP |
institution |
UNICAMP |
reponame_str |
Revista de Arqueologia Pública |
collection |
Revista de Arqueologia Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Arqueologia Pública - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository.mail.fl_str_mv |
rap@unicamp.br||arqueologiapublica.revista@gmail.com||ppec@unicamp.br |
_version_ |
1809280612922556416 |