Thomas Merton: sua vida e o diálogo com o Oriente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ágora Filosófica |
Texto Completo: | http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/68 |
Resumo: | Thomas Merton percorreu um caminho gradual de ascensão à Verdade. Boa parte de sua jornada, transcorreu em caminhos indiretos, às vezes às escuras, vislumbrando ao longe uma centelha de luz. Seus escritos são marcados pelo desejo de subir a montanha e um descer constante a realidade dos homens. Um místico do século XX, que do isolamento doseu mosteiro, depois de ter conhecido os prazeres e tédios dos sentidos, foi uma das vozes mais atuantes do seu tempo: nenhum dos dilemas da humanidade escapou da sua atenção. Ele chega a se declarar como o “Espectador culpado” duma sociedade egoísta. E foi a partir do seu ecumenismo e macroecumenisno que muitos o consideraram um dos recursores do diálogo inter-religioso e da teologia e espiritualidade da libertação. Nosso percurso através de sua experiência e pensamento aventurou-se num primeiro momento por sua autobiografia, A montanha dos sete patamares, narrativa do itinerário de sua vida. E em seguidaenveredamos em algumas das páginas do seu diário reunidas em uma obra, Merton da Intimidade, trazendo passagens da sua extraordinária caminhada traduzidas em desafios, confrontos, interação e diálogo com as tradições religiosas do ocidente e do oriente, e por fim, sua trágicamorte. Sua contribuição está em uma espiritualidade encarnada com a realidade, uma espiritualidade da libertação, que se traduz em uma abertura ao outro, ao diferente; no diálogo frutuoso com as diversasreligiões Orientais, que não diminui ou causa difusão, mas contribui para encontrar no cristianismo dimensões que não conseguiria perceber sem a ajuda destas. |
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Thomas Merton: sua vida e o diálogo com o OrienteThomas Merton percorreu um caminho gradual de ascensão à Verdade. Boa parte de sua jornada, transcorreu em caminhos indiretos, às vezes às escuras, vislumbrando ao longe uma centelha de luz. Seus escritos são marcados pelo desejo de subir a montanha e um descer constante a realidade dos homens. Um místico do século XX, que do isolamento doseu mosteiro, depois de ter conhecido os prazeres e tédios dos sentidos, foi uma das vozes mais atuantes do seu tempo: nenhum dos dilemas da humanidade escapou da sua atenção. Ele chega a se declarar como o “Espectador culpado” duma sociedade egoísta. E foi a partir do seu ecumenismo e macroecumenisno que muitos o consideraram um dos recursores do diálogo inter-religioso e da teologia e espiritualidade da libertação. Nosso percurso através de sua experiência e pensamento aventurou-se num primeiro momento por sua autobiografia, A montanha dos sete patamares, narrativa do itinerário de sua vida. E em seguidaenveredamos em algumas das páginas do seu diário reunidas em uma obra, Merton da Intimidade, trazendo passagens da sua extraordinária caminhada traduzidas em desafios, confrontos, interação e diálogo com as tradições religiosas do ocidente e do oriente, e por fim, sua trágicamorte. Sua contribuição está em uma espiritualidade encarnada com a realidade, uma espiritualidade da libertação, que se traduz em uma abertura ao outro, ao diferente; no diálogo frutuoso com as diversasreligiões Orientais, que não diminui ou causa difusão, mas contribui para encontrar no cristianismo dimensões que não conseguiria perceber sem a ajuda destas.Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)Ronsi, Francilaide de Queiroz2012-02-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/6810.25247/P1982-999X.2008.v1n1.p%pRevista Ágora Filosófica; v. 1, n. 1 (2008): Filosofia da Religião1982-999X1679-538510.25247/P1982-999X.2008.v1n1reponame:Revista Ágora Filosóficainstname:Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)instacron:UNICAPporhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/68/66info:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:26Zoai:ojs2.gavoa.unicap.br:article/68Revistahttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/oai1982-999X1679-5385opendoar:null2020-08-04 10:42:27.396Revista Ágora Filosófica - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)false |
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Thomas Merton percorreu um caminho gradual de ascensão à Verdade. Boa parte de sua jornada, transcorreu em caminhos indiretos, às vezes às escuras, vislumbrando ao longe uma centelha de luz. Seus escritos são marcados pelo desejo de subir a montanha e um descer constante a realidade dos homens. Um místico do século XX, que do isolamento doseu mosteiro, depois de ter conhecido os prazeres e tédios dos sentidos, foi uma das vozes mais atuantes do seu tempo: nenhum dos dilemas da humanidade escapou da sua atenção. Ele chega a se declarar como o “Espectador culpado” duma sociedade egoísta. E foi a partir do seu ecumenismo e macroecumenisno que muitos o consideraram um dos recursores do diálogo inter-religioso e da teologia e espiritualidade da libertação. Nosso percurso através de sua experiência e pensamento aventurou-se num primeiro momento por sua autobiografia, A montanha dos sete patamares, narrativa do itinerário de sua vida. E em seguidaenveredamos em algumas das páginas do seu diário reunidas em uma obra, Merton da Intimidade, trazendo passagens da sua extraordinária caminhada traduzidas em desafios, confrontos, interação e diálogo com as tradições religiosas do ocidente e do oriente, e por fim, sua trágicamorte. Sua contribuição está em uma espiritualidade encarnada com a realidade, uma espiritualidade da libertação, que se traduz em uma abertura ao outro, ao diferente; no diálogo frutuoso com as diversasreligiões Orientais, que não diminui ou causa difusão, mas contribui para encontrar no cristianismo dimensões que não conseguiria perceber sem a ajuda destas. |
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