O tempo qualitativo em Santo Agostinho e o tempo quantitativo em Tomás de Aquino [“Qualitative” time by St. Augustine and Quantitative time by Thomas of Aquinas]
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ágora Filosófica |
Texto Completo: | http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/50 |
Resumo: | O Artigo em questão apresenta dois expoentes máximos da Idade Média que seesforçaram por responder: “o que é o tempo”? Agostinho de Hipona, na Patrística,propõe-se demonstrar o tempo (nunc transiens), numa perspectiva psicológica,como intuição do movimento ou do devir, ao identificá-lo com a própria vida daalma, que se estende a partir do presente para o passado ou para o futuro(extensio ou distensio). Tomás de Aquino, na Escolástica, assimila quase integralmentea teoria do tempo aristotélica, alicerçado nas ciências naturais e entendidocomo o número ou medida do movimento segundo “antes” e “depois”,mas introduz também um implemento original em que aborda a existência de algointermediário entre a eternidade e o tempo: “aevum”, referente às substânciascriadas. Resumindo, Agostinho intui o movimento e focaliza nele o aspectoqualitativo; ao contrário, Tomás de Aquino mede o movimento e frisa nele oaspecto quantitativo. |
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O tempo qualitativo em Santo Agostinho e o tempo quantitativo em Tomás de Aquino [“Qualitative” time by St. Augustine and Quantitative time by Thomas of Aquinas]O Artigo em questão apresenta dois expoentes máximos da Idade Média que seesforçaram por responder: “o que é o tempo”? Agostinho de Hipona, na Patrística,propõe-se demonstrar o tempo (nunc transiens), numa perspectiva psicológica,como intuição do movimento ou do devir, ao identificá-lo com a própria vida daalma, que se estende a partir do presente para o passado ou para o futuro(extensio ou distensio). Tomás de Aquino, na Escolástica, assimila quase integralmentea teoria do tempo aristotélica, alicerçado nas ciências naturais e entendidocomo o número ou medida do movimento segundo “antes” e “depois”,mas introduz também um implemento original em que aborda a existência de algointermediário entre a eternidade e o tempo: “aevum”, referente às substânciascriadas. Resumindo, Agostinho intui o movimento e focaliza nele o aspectoqualitativo; ao contrário, Tomás de Aquino mede o movimento e frisa nele oaspecto quantitativo.Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)Skwara, Witold2012-01-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/5010.25247/P1982-999X.2010.v1n1.p161-176Revista Ágora Filosófica; v. 1, n. 1 (2010): Ser e Conhecimento em Tomás de Aquino; 161-1761982-999X1679-538510.25247/P1982-999X.2010.v1n1reponame:Revista Ágora Filosóficainstname:Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)instacron:UNICAPporhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/50/35info:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:22Zoai:ojs2.gavoa.unicap.br:article/50Revistahttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/oai1982-999X1679-5385opendoar:null2020-08-04 10:42:23.206Revista Ágora Filosófica - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)false |
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