AINDA PREFERIMOS “QUERER O NADA A NADA QUERER”?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Di Matteo, Vincenzo
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ágora Filosófica
Texto Completo: http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/1095
Resumo: Pretendo, nesta Comunicação, partir de uma frase emblemática com que se abre e conclui a III Dissertação da Genealogia da moral: “o homem preferirá ainda querer o nada a nada querer”. O objetivo é testar até que ponto o pensamento de Nietzsche nos pode ajudar para pensar um fenômeno contemporâneo que afeta diretamente ou indiretamente milhões de pessoas: o da depressão. Após uma contextualização e uma justificativa do método de abordagem do texto nietzschiano selecionado, procedo a uma análise da crítica do filósofo ao “ideal ascético” e às figuras culturais do pensamento ocidental que o legitimaram para refletir, em seguida, se e até que ponto ainda hoje, em nosso mundo globalizado, o fenômeno da depressão pode ser caracterizado como “uma vontade de nada”. Finalizo, problematizando a saída terapêutica apenas por uma medicalização da existência.
id UNICAP-2_7801803b9af8b426b2003fb744ba3b6c
oai_identifier_str oai:ojs2.gavoa.unicap.br:article/1095
network_acronym_str UNICAP-2
network_name_str Revista Ágora Filosófica
spelling AINDA PREFERIMOS “QUERER O NADA A NADA QUERER”?Pretendo, nesta Comunicação, partir de uma frase emblemática com que se abre e conclui a III Dissertação da Genealogia da moral: “o homem preferirá ainda querer o nada a nada querer”. O objetivo é testar até que ponto o pensamento de Nietzsche nos pode ajudar para pensar um fenômeno contemporâneo que afeta diretamente ou indiretamente milhões de pessoas: o da depressão. Após uma contextualização e uma justificativa do método de abordagem do texto nietzschiano selecionado, procedo a uma análise da crítica do filósofo ao “ideal ascético” e às figuras culturais do pensamento ocidental que o legitimaram para refletir, em seguida, se e até que ponto ainda hoje, em nosso mundo globalizado, o fenômeno da depressão pode ser caracterizado como “uma vontade de nada”. Finalizo, problematizando a saída terapêutica apenas por uma medicalização da existência.Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)Di Matteo, Vincenzo2017-12-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/109510.25247/P1982-999X.2017.v1n2.p142-156Revista Ágora Filosófica; v. 1, n. 2 (2017): Dossiê Nietzsche; 142-1561982-999X1679-538510.25247/P1982-999X.2017.v1n2reponame:Revista Ágora Filosóficainstname:Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)instacron:UNICAPporhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/1095/933Direitos autorais 2017 Ágora Filosóficainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:18Zoai:ojs2.gavoa.unicap.br:article/1095Revistahttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/oai1982-999X1679-5385opendoar:null2020-08-04 10:42:20.012Revista Ágora Filosófica - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)false
dc.title.none.fl_str_mv AINDA PREFERIMOS “QUERER O NADA A NADA QUERER”?
title AINDA PREFERIMOS “QUERER O NADA A NADA QUERER”?
spellingShingle AINDA PREFERIMOS “QUERER O NADA A NADA QUERER”?
Di Matteo, Vincenzo
title_short AINDA PREFERIMOS “QUERER O NADA A NADA QUERER”?
title_full AINDA PREFERIMOS “QUERER O NADA A NADA QUERER”?
title_fullStr AINDA PREFERIMOS “QUERER O NADA A NADA QUERER”?
title_full_unstemmed AINDA PREFERIMOS “QUERER O NADA A NADA QUERER”?
title_sort AINDA PREFERIMOS “QUERER O NADA A NADA QUERER”?
author Di Matteo, Vincenzo
author_facet Di Matteo, Vincenzo
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Di Matteo, Vincenzo
dc.subject.none.fl_str_mv


dc.description.none.fl_txt_mv Pretendo, nesta Comunicação, partir de uma frase emblemática com que se abre e conclui a III Dissertação da Genealogia da moral: “o homem preferirá ainda querer o nada a nada querer”. O objetivo é testar até que ponto o pensamento de Nietzsche nos pode ajudar para pensar um fenômeno contemporâneo que afeta diretamente ou indiretamente milhões de pessoas: o da depressão. Após uma contextualização e uma justificativa do método de abordagem do texto nietzschiano selecionado, procedo a uma análise da crítica do filósofo ao “ideal ascético” e às figuras culturais do pensamento ocidental que o legitimaram para refletir, em seguida, se e até que ponto ainda hoje, em nosso mundo globalizado, o fenômeno da depressão pode ser caracterizado como “uma vontade de nada”. Finalizo, problematizando a saída terapêutica apenas por uma medicalização da existência.
description Pretendo, nesta Comunicação, partir de uma frase emblemática com que se abre e conclui a III Dissertação da Genealogia da moral: “o homem preferirá ainda querer o nada a nada querer”. O objetivo é testar até que ponto o pensamento de Nietzsche nos pode ajudar para pensar um fenômeno contemporâneo que afeta diretamente ou indiretamente milhões de pessoas: o da depressão. Após uma contextualização e uma justificativa do método de abordagem do texto nietzschiano selecionado, procedo a uma análise da crítica do filósofo ao “ideal ascético” e às figuras culturais do pensamento ocidental que o legitimaram para refletir, em seguida, se e até que ponto ainda hoje, em nosso mundo globalizado, o fenômeno da depressão pode ser caracterizado como “uma vontade de nada”. Finalizo, problematizando a saída terapêutica apenas por uma medicalização da existência.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-12-15
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/1095
10.25247/P1982-999X.2017.v1n2.p142-156
url http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/1095
identifier_str_mv 10.25247/P1982-999X.2017.v1n2.p142-156
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/1095/933
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2017 Ágora Filosófica
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2017 Ágora Filosófica
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv


dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
dc.source.none.fl_str_mv Revista Ágora Filosófica; v. 1, n. 2 (2017): Dossiê Nietzsche; 142-156
1982-999X
1679-5385
10.25247/P1982-999X.2017.v1n2
reponame:Revista Ágora Filosófica
instname:Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
instacron:UNICAP
reponame_str Revista Ágora Filosófica
collection Revista Ágora Filosófica
instname_str Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
instacron_str UNICAP
institution UNICAP
repository.name.fl_str_mv Revista Ágora Filosófica - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1674119801440567296