Kant e o Idealismo Alemão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite, Flamarion Tavares
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ágora Filosófica
Texto Completo: http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/843
Resumo: O presente estudo toma como fulcro a resposta de Kant ao empirismo cético e ao determinismo de Hume, encontrada na obra que inaugura o período crítico – a Crítica da razão pura -, bem como na Crítica da razão prática, cujo objeto é a análise da liberdade. Examina e expõe a evolução da filosofia kantiana, que culmina no criticismo e seu consectário – o idealismo transcendental -, para postular que o surgimento do idealismo alemão se deu a partir da Crítica da razão pura. Este idealismo perpassa por Fichte e Schelling, encontrando seu desfecho em Hegel. Para atingir seu desiderato, este trabalho tem início com a vida e escritos do filósofo de Königsberg, adentra a gênese do idealismo, onde expõe o criticismo kantiano, como corrente filosófica que veio a superar o racionalismo dogmático e o empirismo cético, mostrando como se coloca o problema gnosiológico para Kant, a partir de sua revolução copernicana. Nessa traça, sublinha que, no afã de produzir conhecimento, a razão pura teórica se perde em paralogismos e antinomias. A terceira antinomia trata da oposição entre liberdade e necessidade da natureza, cuja solução abre o espaço de possibilidade para a reflexão prática. O exame da liberdade será objeto da Crítica da razão prática, através da realidade da obrigação moral.
id UNICAP-2_961c2df52849410a4faa37e4f5c9cecc
oai_identifier_str oai:ojs2.gavoa.unicap.br:article/843
network_acronym_str UNICAP-2
network_name_str Revista Ágora Filosófica
spelling Kant e o Idealismo AlemãoHume; Kant; Fichte; Schelling; Hegel; Empirismo; Idealismo.O presente estudo toma como fulcro a resposta de Kant ao empirismo cético e ao determinismo de Hume, encontrada na obra que inaugura o período crítico – a Crítica da razão pura -, bem como na Crítica da razão prática, cujo objeto é a análise da liberdade. Examina e expõe a evolução da filosofia kantiana, que culmina no criticismo e seu consectário – o idealismo transcendental -, para postular que o surgimento do idealismo alemão se deu a partir da Crítica da razão pura. Este idealismo perpassa por Fichte e Schelling, encontrando seu desfecho em Hegel. Para atingir seu desiderato, este trabalho tem início com a vida e escritos do filósofo de Königsberg, adentra a gênese do idealismo, onde expõe o criticismo kantiano, como corrente filosófica que veio a superar o racionalismo dogmático e o empirismo cético, mostrando como se coloca o problema gnosiológico para Kant, a partir de sua revolução copernicana. Nessa traça, sublinha que, no afã de produzir conhecimento, a razão pura teórica se perde em paralogismos e antinomias. A terceira antinomia trata da oposição entre liberdade e necessidade da natureza, cuja solução abre o espaço de possibilidade para a reflexão prática. O exame da liberdade será objeto da Crítica da razão prática, através da realidade da obrigação moral.Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)Leite, Flamarion Tavares2016-11-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/84310.25247/P1982-999X.2016.v1n2.p16-27Revista Ágora Filosófica; v. 1, n. 2 (2016): Temas de Filosofia moderna e contemporânea; 16-271982-999X1679-538510.25247/P1982-999X.2016.v1n2reponame:Revista Ágora Filosóficainstname:Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)instacron:UNICAPporhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/843/667Direitos autorais 2016 Ágora Filosóficainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:18Zoai:ojs2.gavoa.unicap.br:article/843Revistahttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/oai1982-999X1679-5385opendoar:null2020-08-04 10:42:19.18Revista Ágora Filosófica - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)false
dc.title.none.fl_str_mv Kant e o Idealismo Alemão
title Kant e o Idealismo Alemão
spellingShingle Kant e o Idealismo Alemão
Leite, Flamarion Tavares
Hume; Kant; Fichte; Schelling; Hegel; Empirismo; Idealismo.
title_short Kant e o Idealismo Alemão
title_full Kant e o Idealismo Alemão
title_fullStr Kant e o Idealismo Alemão
title_full_unstemmed Kant e o Idealismo Alemão
title_sort Kant e o Idealismo Alemão
author Leite, Flamarion Tavares
author_facet Leite, Flamarion Tavares
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Leite, Flamarion Tavares
dc.subject.none.fl_str_mv

dc.subject.por.fl_str_mv Hume; Kant; Fichte; Schelling; Hegel; Empirismo; Idealismo.
topic Hume; Kant; Fichte; Schelling; Hegel; Empirismo; Idealismo.
dc.description.none.fl_txt_mv O presente estudo toma como fulcro a resposta de Kant ao empirismo cético e ao determinismo de Hume, encontrada na obra que inaugura o período crítico – a Crítica da razão pura -, bem como na Crítica da razão prática, cujo objeto é a análise da liberdade. Examina e expõe a evolução da filosofia kantiana, que culmina no criticismo e seu consectário – o idealismo transcendental -, para postular que o surgimento do idealismo alemão se deu a partir da Crítica da razão pura. Este idealismo perpassa por Fichte e Schelling, encontrando seu desfecho em Hegel. Para atingir seu desiderato, este trabalho tem início com a vida e escritos do filósofo de Königsberg, adentra a gênese do idealismo, onde expõe o criticismo kantiano, como corrente filosófica que veio a superar o racionalismo dogmático e o empirismo cético, mostrando como se coloca o problema gnosiológico para Kant, a partir de sua revolução copernicana. Nessa traça, sublinha que, no afã de produzir conhecimento, a razão pura teórica se perde em paralogismos e antinomias. A terceira antinomia trata da oposição entre liberdade e necessidade da natureza, cuja solução abre o espaço de possibilidade para a reflexão prática. O exame da liberdade será objeto da Crítica da razão prática, através da realidade da obrigação moral.
description O presente estudo toma como fulcro a resposta de Kant ao empirismo cético e ao determinismo de Hume, encontrada na obra que inaugura o período crítico – a Crítica da razão pura -, bem como na Crítica da razão prática, cujo objeto é a análise da liberdade. Examina e expõe a evolução da filosofia kantiana, que culmina no criticismo e seu consectário – o idealismo transcendental -, para postular que o surgimento do idealismo alemão se deu a partir da Crítica da razão pura. Este idealismo perpassa por Fichte e Schelling, encontrando seu desfecho em Hegel. Para atingir seu desiderato, este trabalho tem início com a vida e escritos do filósofo de Königsberg, adentra a gênese do idealismo, onde expõe o criticismo kantiano, como corrente filosófica que veio a superar o racionalismo dogmático e o empirismo cético, mostrando como se coloca o problema gnosiológico para Kant, a partir de sua revolução copernicana. Nessa traça, sublinha que, no afã de produzir conhecimento, a razão pura teórica se perde em paralogismos e antinomias. A terceira antinomia trata da oposição entre liberdade e necessidade da natureza, cuja solução abre o espaço de possibilidade para a reflexão prática. O exame da liberdade será objeto da Crítica da razão prática, através da realidade da obrigação moral.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-11-16
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/843
10.25247/P1982-999X.2016.v1n2.p16-27
url http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/843
identifier_str_mv 10.25247/P1982-999X.2016.v1n2.p16-27
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/843/667
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2016 Ágora Filosófica
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2016 Ágora Filosófica
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv


dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
dc.source.none.fl_str_mv Revista Ágora Filosófica; v. 1, n. 2 (2016): Temas de Filosofia moderna e contemporânea; 16-27
1982-999X
1679-5385
10.25247/P1982-999X.2016.v1n2
reponame:Revista Ágora Filosófica
instname:Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
instacron:UNICAP
reponame_str Revista Ágora Filosófica
collection Revista Ágora Filosófica
instname_str Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
instacron_str UNICAP
institution UNICAP
repository.name.fl_str_mv Revista Ágora Filosófica - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1674119801335709696