Retórica, Linguagem e Epistemologia: Esboço de uma Teoria Argumentativa do Conhecimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ágora Filosófica |
DOI: | 10.25247/P1982-999X.2019.v19n1.p135-152 |
Texto Completo: | http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/1435 |
Resumo: | Em tempos plurais contemporâneos, procurar sustentar uma teoria do conhecimento ou epistemologia que desconsidere os contextos linguísticos específicos e os ambientes argumen-tativos onde se produz esse saber é manter-se num paradigma moderno e ultrapassado em que o sujeito cognoscente se contrapunha ao objeto cognoscível, numa relação de oposição infundada que vai encontrar hoje o seu ocaso. É a linguagem, entendida enquanto pragmática social, e a retórica, enquanto adaptação discur-siva a auditórios sempre específicos, que nos remetem de um paradigma que incorpora a objetividade do mundo para um outro de enten-dimento intersubjetivo. O que faz do conhecimento válido o conhecimento previamente acordado enquanto tal. |
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Retórica, Linguagem e Epistemologia: Esboço de uma Teoria Argumentativa do ConhecimentoFilosofia; retóricaRetórica. Linguagem. Epistemologia. Teoria do Conheci-mento. Argumentação.Em tempos plurais contemporâneos, procurar sustentar uma teoria do conhecimento ou epistemologia que desconsidere os contextos linguísticos específicos e os ambientes argumen-tativos onde se produz esse saber é manter-se num paradigma moderno e ultrapassado em que o sujeito cognoscente se contrapunha ao objeto cognoscível, numa relação de oposição infundada que vai encontrar hoje o seu ocaso. É a linguagem, entendida enquanto pragmática social, e a retórica, enquanto adaptação discur-siva a auditórios sempre específicos, que nos remetem de um paradigma que incorpora a objetividade do mundo para um outro de enten-dimento intersubjetivo. O que faz do conhecimento válido o conhecimento previamente acordado enquanto tal.Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)Fontes, Narbal de Marsillac2019-06-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/143510.25247/P1982-999X.2019.v19n1.p135-152Revista Ágora Filosófica; v. 19, n. 1 (2019): Filosofia da Linguagem e Retórica; 135-1521982-999X1679-538510.25247/P1982-999X.2019.v19n1reponame:Revista Ágora Filosóficainstname:Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)instacron:UNICAPporhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/1435/1231/*ref*/APEL, Karl-Otto. Transformação da Filosofia I: Filosofia Analítica, Semiótica e Hermenêutica. Trad. Paulo Astor Soethe. São Paulo: Ed. Loyola, 2000. ARISTÓTELES. Tópicos. Trad. Edson Bini. Bauru: Edipro, 2005. AUSTIN. Quando Dizer é Fazer - Trad. Danilo Marcondes - Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1990. CARNAP, R. Foundation of logic and mathematics. In: O. Neurath et alii. International Encyclpedia of Unified Science, vol. 1, 1938. FEYERABEND, P. Against Method. Balance Ed, 1975. GENNETTE, G. Réthorique Restreinte. Larousse, Paris, 1970. JAPIASSU, H. Introdução ao Pensamento Epistemológico. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves, 1977. KLOSSOVISKY. Nietzsche e o Círculo Vicioso. Trad. Hortência S. Lencastre: Ed. Pazulin, 2000. MARSILLAC, N. Viragem Retórica, Viragem Pragmática e Superação da Metafísica, in: Revista Aufklärung, v.1, n.2. Outubro de 2014, p. 165-182. MARSILLAC, N. Racionalidade Retórica e Argumentativa, in: Revista Princípios Natal, v.18, n.30, jul./dez. 2011. MARSILLAC, N. Ensaio sobre a Dubiedade em Heidegger, Heisenberg e Bohr, in: Revista Synesis. Vol. 1, 2009. NIETZSCHE, F. Crepúsculo do Ídolos. in: Coleção Pensadores. Rio de Janeiro: Ed. Abril Cultural, 1999. OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Reviravolta Linguístico-Pragmática na Filosofia Contemporânea. São Paulo: Ed. Loyola, 1996. PERELMAN, C. Retóricas. Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Ed. Martins Fontes,1997. PERELMAN, C. Tratado da Argumentação. Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1996. PERELMAN et alium. Tratado da Argumentação: A NovaRetórica. São Paulo: Ed. São Paulo, 2002. REBOUL, O. La Rhétorique. Paris: PUF, 1992. SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma Ciência Pós-Moderna. Rio de Janeiro: Ed. Graal, 1989. SCHIAPPA, E. Persistent Questions in the Historiography of Early Greek Rhetorical Theory, in: Logos without Rhetoric: The Arts of Language before Plato. South Carolina Press, 2017. SILLS, C. and JENSEN, G. The Philosophy of Discourse: The Rhetorical turn in twentieth-century thought, 1992. VIEHWEG, Theodor. Topica y Filosofia del Derecho. Trad. Jorge Seña. Barcelona: Gedisa Ed.,1997. WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. Trad. José Carlos Bruni. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1975.Direitos autorais 2019 Revista Ágora Filosóficahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:19Zoai:ojs2.gavoa.unicap.br:article/1435Revistahttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/oai1982-999X1679-5385opendoar:null2020-08-04 10:42:20.231Revista Ágora Filosófica - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)false |
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Em tempos plurais contemporâneos, procurar sustentar uma teoria do conhecimento ou epistemologia que desconsidere os contextos linguísticos específicos e os ambientes argumen-tativos onde se produz esse saber é manter-se num paradigma moderno e ultrapassado em que o sujeito cognoscente se contrapunha ao objeto cognoscível, numa relação de oposição infundada que vai encontrar hoje o seu ocaso. É a linguagem, entendida enquanto pragmática social, e a retórica, enquanto adaptação discur-siva a auditórios sempre específicos, que nos remetem de um paradigma que incorpora a objetividade do mundo para um outro de enten-dimento intersubjetivo. O que faz do conhecimento válido o conhecimento previamente acordado enquanto tal. |
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