CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS AÉREOS DE Chamissoa altissima (AMARANTHACEAE)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3684 |
Resumo: | Objetivando caracterizar morfoanatomicamente as folhas e o caule da Chamissoa altissima, arbusto com ramos escandentes nativo do Brasil e abundante nas áreas de borda dos fragmentos florestais de Maringá (PR), foram obtidas secções anatômicas padrões das folhas maduras e caules jovens e maduros. As folhas são simples, peninérvias com terminações xilemáticas ramificadas, íntegras e alterna, com limbo oval típico, base obtusa e ápice agudo, de consistência herbácea, pilosa apenas na nervura central. O limbo é dorsivental, com dois a quatro estratos celulares no parênquima paliçádico, cujas células são ricas em compostos fenólicos. No mesofilo estão idioblastos contendo drusa ou areia cristalina. No caule jovem estão tricomas iguais aos descritos para as folhas. Neste e em suas porções maduras estão cinco a seis estratos de colênquima angular circundando uma matriz de parênquima aquifero com feixes vasculares colaterais dispersos aleatoriamente, sendo os mais internos mais calibrosos que os externos. Muitos idioblastos com areia cristalina estão presentes no tecido parenquimático caulinar. A espessura do mesofilo, considerada elevada, juntamente com abundância de tecido parenquimático com capacidade de reservar água, presente na nervura central, pecíolo e caule, capacita a espécie sobreviver em locais com déficit de água. |
id |
UNICESU -1_007301e655ab3d1b64c047da5a0ec2b6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/3684 |
network_acronym_str |
UNICESU -1 |
network_name_str |
Repositório Digital Unicesumar |
spelling |
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS AÉREOS DE Chamissoa altissima (AMARANTHACEAE)Floresta estacional semidecidualAnatomia vegetalAreia cristalinaObjetivando caracterizar morfoanatomicamente as folhas e o caule da Chamissoa altissima, arbusto com ramos escandentes nativo do Brasil e abundante nas áreas de borda dos fragmentos florestais de Maringá (PR), foram obtidas secções anatômicas padrões das folhas maduras e caules jovens e maduros. As folhas são simples, peninérvias com terminações xilemáticas ramificadas, íntegras e alterna, com limbo oval típico, base obtusa e ápice agudo, de consistência herbácea, pilosa apenas na nervura central. O limbo é dorsivental, com dois a quatro estratos celulares no parênquima paliçádico, cujas células são ricas em compostos fenólicos. No mesofilo estão idioblastos contendo drusa ou areia cristalina. No caule jovem estão tricomas iguais aos descritos para as folhas. Neste e em suas porções maduras estão cinco a seis estratos de colênquima angular circundando uma matriz de parênquima aquifero com feixes vasculares colaterais dispersos aleatoriamente, sendo os mais internos mais calibrosos que os externos. Muitos idioblastos com areia cristalina estão presentes no tecido parenquimático caulinar. A espessura do mesofilo, considerada elevada, juntamente com abundância de tecido parenquimático com capacidade de reservar água, presente na nervura central, pecíolo e caule, capacita a espécie sobreviver em locais com déficit de água.UniCesumar2019-12-30T19:37:26Z2019-12-30T19:37:26Z2019-10-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-459-1960-52594-4991http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3684otherBERGAMO, Richard Henrique SiebraZAMBINI, Wellington CotaMILANEZE-GUTIERRE, Maria Auxiliadorareponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringáinstacron:UniCesumarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-13T16:56:33Zhttp://rdu.unicesumar.edu.br/PRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestjoao.souza@unicesumar.edu.bropendoar:2020-06-13 16:56:42.343Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringáfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS AÉREOS DE Chamissoa altissima (AMARANTHACEAE) |
title |
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS AÉREOS DE Chamissoa altissima (AMARANTHACEAE) |
spellingShingle |
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS AÉREOS DE Chamissoa altissima (AMARANTHACEAE) BERGAMO, Richard Henrique Siebra Floresta estacional semidecidual Anatomia vegetal Areia cristalina |
title_short |
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS AÉREOS DE Chamissoa altissima (AMARANTHACEAE) |
title_full |
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS AÉREOS DE Chamissoa altissima (AMARANTHACEAE) |
title_fullStr |
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS AÉREOS DE Chamissoa altissima (AMARANTHACEAE) |
title_full_unstemmed |
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS AÉREOS DE Chamissoa altissima (AMARANTHACEAE) |
title_sort |
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA DOS ÓRGÃOS VEGETATIVOS AÉREOS DE Chamissoa altissima (AMARANTHACEAE) |
author |
BERGAMO, Richard Henrique Siebra |
author_facet |
BERGAMO, Richard Henrique Siebra ZAMBINI, Wellington Cota MILANEZE-GUTIERRE, Maria Auxiliadora |
author_role |
author |
author2 |
ZAMBINI, Wellington Cota MILANEZE-GUTIERRE, Maria Auxiliadora |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
BERGAMO, Richard Henrique Siebra ZAMBINI, Wellington Cota MILANEZE-GUTIERRE, Maria Auxiliadora |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Floresta estacional semidecidual Anatomia vegetal Areia cristalina |
topic |
Floresta estacional semidecidual Anatomia vegetal Areia cristalina |
dc.description.none.fl_txt_mv |
Objetivando caracterizar morfoanatomicamente as folhas e o caule da Chamissoa altissima, arbusto com ramos escandentes nativo do Brasil e abundante nas áreas de borda dos fragmentos florestais de Maringá (PR), foram obtidas secções anatômicas padrões das folhas maduras e caules jovens e maduros. As folhas são simples, peninérvias com terminações xilemáticas ramificadas, íntegras e alterna, com limbo oval típico, base obtusa e ápice agudo, de consistência herbácea, pilosa apenas na nervura central. O limbo é dorsivental, com dois a quatro estratos celulares no parênquima paliçádico, cujas células são ricas em compostos fenólicos. No mesofilo estão idioblastos contendo drusa ou areia cristalina. No caule jovem estão tricomas iguais aos descritos para as folhas. Neste e em suas porções maduras estão cinco a seis estratos de colênquima angular circundando uma matriz de parênquima aquifero com feixes vasculares colaterais dispersos aleatoriamente, sendo os mais internos mais calibrosos que os externos. Muitos idioblastos com areia cristalina estão presentes no tecido parenquimático caulinar. A espessura do mesofilo, considerada elevada, juntamente com abundância de tecido parenquimático com capacidade de reservar água, presente na nervura central, pecíolo e caule, capacita a espécie sobreviver em locais com déficit de água. |
description |
Objetivando caracterizar morfoanatomicamente as folhas e o caule da Chamissoa altissima, arbusto com ramos escandentes nativo do Brasil e abundante nas áreas de borda dos fragmentos florestais de Maringá (PR), foram obtidas secções anatômicas padrões das folhas maduras e caules jovens e maduros. As folhas são simples, peninérvias com terminações xilemáticas ramificadas, íntegras e alterna, com limbo oval típico, base obtusa e ápice agudo, de consistência herbácea, pilosa apenas na nervura central. O limbo é dorsivental, com dois a quatro estratos celulares no parênquima paliçádico, cujas células são ricas em compostos fenólicos. No mesofilo estão idioblastos contendo drusa ou areia cristalina. No caule jovem estão tricomas iguais aos descritos para as folhas. Neste e em suas porções maduras estão cinco a seis estratos de colênquima angular circundando uma matriz de parênquima aquifero com feixes vasculares colaterais dispersos aleatoriamente, sendo os mais internos mais calibrosos que os externos. Muitos idioblastos com areia cristalina estão presentes no tecido parenquimático caulinar. A espessura do mesofilo, considerada elevada, juntamente com abundância de tecido parenquimático com capacidade de reservar água, presente na nervura central, pecíolo e caule, capacita a espécie sobreviver em locais com déficit de água. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-12-30T19:37:26Z 2019-12-30T19:37:26Z 2019-10-29 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
status_str |
publishedVersion |
format |
article |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
978-85-459-1960-5 2594-4991 http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3684 |
identifier_str_mv |
978-85-459-1960-5 2594-4991 |
url |
http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3684 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
other |
language_invalid_str_mv |
other |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UniCesumar |
publisher.none.fl_str_mv |
UniCesumar |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital Unicesumar instname:Centro Universitário de Maringá instacron:UniCesumar |
reponame_str |
Repositório Digital Unicesumar |
collection |
Repositório Digital Unicesumar |
instname_str |
Centro Universitário de Maringá |
instacron_str |
UniCesumar |
institution |
UniCesumar |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá |
repository.mail.fl_str_mv |
joao.souza@unicesumar.edu.br |
_version_ |
1669948602785464320 |